tag:blogger.com,1999:blog-86535517745659242462024-02-19T13:33:43.980-03:00LUTA TOTALCarlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.comBlogger756125tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-5648017875160772892023-08-19T17:53:00.004-03:002023-08-19T18:15:20.073-03:00O hacker Walter Delgatti foi ameaçado publicamente pela senadora Damares (Republicanos/DF) durante depoimento na CPMI do golpe<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?height=476&href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fvideos%2F676547947857975%2F&show_text=true&width=267&t=0" width="267" height="591" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; picture-in-picture; web-share" allowFullScreen="true"></iframe>
O extremismo bolsonarista não concebe o ajuizamento, indiciamento, julgamento, condenação e prisão de Jair Bolsonaro, mesmo no cometimento de crimes, quer seja na esfera civil/criminal ou mesmo crime de lesa pátria ou lesa humanidade, como os ocorridos na pandemia e no seu projeto privado megalomaníaco de extermínio indígena, destruição das reservas através do chamado garimpo ilegal, na verdade carta branca para o roubo de ouro, contaminação dos rios e devastação das florestas (declarado publicamente inúmeras vezes para a imprensa tradicional, inclusive tendo editado decretos neste sentido), vide reservas Ianomâmi e outras de norte a sul do país. Sendo assim, fica evidente o perigo de vida que paira sobre o hacker Walter Delgatti, que durante a CPMI do 08/01 (conhecida como CPMI do golpe) relatou em detalhes e no passo a passo todo o projeto bolsonarista de tentativa de fraudar as urnas, invadir o sistema da justiça eleitoral e do CNJ, viabilizando com isso o golpe de estado através do descrédito do processo eleitoral e da suspeição das urnas eletrônicas, como elemento chave para o golpe de estado. Neste sentido vários parlamentares pediram que o depoente Walter Delgatti seja incluído no Programa de Proteção de Vítimas e Testemunhas - O Programa Federal de Assistência às Vítimas e às Testemunhas Ameaçadas - PROVITA, consiste no conjunto de medidas adotadas pela União com o fim de proporcionar proteção e assistência a pessoas ameaçadas ou coagidas, em virtude de colaborarem com a investigação ou o processo criminal.Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-55198809189791147172023-08-19T12:47:00.005-03:002023-08-19T13:01:52.088-03:00Walter Delgatti corre risco de vida. O bolsonarismo é vingativo, e não perdoa...<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?height=476&href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fvideos%2F673231394854372%2F&show_text=true&width=267&t=0" width="267" height="591" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; picture-in-picture; web-share" allowFullScreen="true"></iframe> ...
Eu também fui abandonado por pai e mãe, quando criança. Muitos nessa condição não tem muitas escolhas. Eu sempre tive o ímpeto de luta, sempre quis constituir família e até me juntar com o que eu encontrei da minha propria família, porém, quis o destino que cada um seguisse o seu próprio caminho. Por ter essa origem social tornei-me um guerreiro do bem, mas um guerreiro politicamente polêmico, nem tanto por fatores ideológicos, mas pelas contradições gritantes que convivi, visualizei e senti durante a vivência no meio político. O ser humano consegue enganar o próximo, mas não consegue enganar a si, e é neste sentido, que muitos tem frustrações. O Delgatti, acredito, tem tudo pra dar a volta por cima, mas pra isso tem que se afastar do meio político, e a razão está na frieza desse segmento "sic" que não respira humanidade, apenas objetivos políticos, estratégicos, eleitorais e pragmático, baseado na máxima elementar que se movimenta como empiriocriticismo dialético, ou seja, em mudanças e adaptações materialistas e eleitorais de poder, onde sua presença e uso serve a dois senhores em etapas específicas, mas parece que Delgatti encontrou suas origens, e o presidente da CPMI, como outros parlamentares, enxergaram o seu lado bom e humano, que a vida lhe negou, porém ele está sendo visto pela bolha bolsonarista como um estorvo da sobrevivencia do próprio bolsonarismo. Ele corre perigo de vida, e eles não tem pressa.Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-46007464390240340202023-08-02T21:29:00.000-03:002023-08-02T21:29:09.365-03:00Guerra na Ucrânia: o que deu certo ( e o que deu muito errado) na contra...<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/t3nGKgi719g" frameborder="0"></iframe>Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-44671006478859887192023-08-01T21:24:00.001-03:002023-08-01T21:24:29.434-03:00Uma análise sobre a contraofensiva ucraniana<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/-z9m9xgWjnw" frameborder="0"></iframe>Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-43941479887560317462023-07-31T16:24:00.000-03:002023-07-31T16:24:09.798-03:00XANDÃO É DESTAQUE NO PRINCIPAL JORNAL DO MUNDO; MULHER DE MILICIANO FOI ...<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/4CNN9cYB8uA" frameborder="0"></iframe>Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-21871813980524564112023-06-21T20:22:00.001-03:002023-06-21T20:22:33.616-03:00Guerra na Ucrânia: derrotas da OTAN se devem ao vicio de lutar contra pa...<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/QvwKqVji-g8" frameborder="0"></iframe>Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-42509756575673454022023-06-20T22:11:00.000-03:002023-06-20T22:11:10.608-03:00Ofensiva da Ucrânia fracassa e OTAN está sendo brutalmente humilhada.<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/V3POr9Dn7-0" frameborder="0"></iframe>Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-52036566326708862202019-03-09T08:30:00.000-03:002019-03-09T08:30:49.962-03:00#EleNão gosta de trabalhar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="643" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fposts%2F10218502003691802&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-54314221250854355042019-01-28T21:59:00.001-02:002019-01-28T21:59:26.782-02:00SOBRE A IMPRENSA E A CLASSE TRABALHADORA <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F2F3F5; color: #1c1e21; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Na foto, o ex Deputado
Estadual Vilson Santin PT, meu amigo desde 1989. Na última vez que o vi,
conversamos cerca de 30 minutos enquanto ele aguardava o ônibus que o levaria
até Ponte Alta do Norte, região de Curitibanos, onde coordena o MST, sendo um
dos integrantes da executiva do Movimento. Santin foi um deputado exemplar na luta
pela terra. Suas ações contemplaram, inclusive a luta pela moradia, bandeira
esta, do Movimento dos Sem Teto em Florianópolis, e da grande Florianópolis nos
finais dos anos 80 e meados dos anos 90, do qual fiz parte. Vilson Santin é um
guerreiro das lutas sociais. Juntamente com o Deputado Estadual Padre Pedro PT, esses, são uns dos poucos petistas que eu tiro o chapéu</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: #F2F3F5; color: #1c1e21; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="454" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Felaine.tavares.520%2Fposts%2F2155013004556355&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-23068768614508089082019-01-13T20:37:00.000-02:002019-01-13T20:37:27.746-02:00Acorda jegue, o voto na Venezuela não é obrigatório <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="728" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FEstudandoAVenezuela%2Fposts%2F607231609738033&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-63353219811816861642019-01-11T17:31:00.004-02:002019-01-11T21:33:24.698-02:00MADURO ASSUME SEU SEGUNDO MANDATO DEMOCRÁTICO CONTRA A VONTADE DOS ESTADOS UNIDOS, DO BOLSONARO, DA GLOBO LIXO, BAND, REVISTA VEJA, ESTADÃO, FOLHA DITABRANDA, RECORD DO EDIR MACEDO, E DOS GEMIDOS DOS FASCISTAS BRASILEIROS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvZW1ePsck8ffWtv7c7qFHczOWvQWT1zveGatEWATyxgcOdqp9XnWSak2RcZmwkmK6Hn3HigOqFuQ4fAU0II1HLSQjAt-FSQrDA19badyuXoAwbudSOpR1Ez9zpCRYfXwJonSeZ3ykhxtS/s1600/maduro-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1054" data-original-width="1600" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvZW1ePsck8ffWtv7c7qFHczOWvQWT1zveGatEWATyxgcOdqp9XnWSak2RcZmwkmK6Hn3HigOqFuQ4fAU0II1HLSQjAt-FSQrDA19badyuXoAwbudSOpR1Ez9zpCRYfXwJonSeZ3ykhxtS/s640/maduro-1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="581" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Felaine.tavares.520%2Fposts%2F2128021743922148&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-69944174633379232612018-10-15T12:38:00.001-03:002018-10-15T12:46:53.989-03:00A Nossa Moral e a Deles - Vamos derrotar o fascista. Não Passará!!!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNfM4PyVncy4HjB77Jb-DmkFK4YQrFvmcaMvCJ-H4D62XNXlEyzdHHSbEHYsU0XOQ1iXBg4W3g9uh6aHvZDplvzlgsPRi86018DW43w7vWTUNG1DkdcfR60K98aNEJAofGjSM2ZxilR_kv/s1600/hadad_verde_amarelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="364" data-original-width="799" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNfM4PyVncy4HjB77Jb-DmkFK4YQrFvmcaMvCJ-H4D62XNXlEyzdHHSbEHYsU0XOQ1iXBg4W3g9uh6aHvZDplvzlgsPRi86018DW43w7vWTUNG1DkdcfR60K98aNEJAofGjSM2ZxilR_kv/s640/hadad_verde_amarelo.jpg" width="640" /></a></div>
<h2 class="contentheading" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("title_bullet.gif"); background-origin: initial; background-position: 0px 3px; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; border-bottom: 1px dashed rgb(204, 204, 204); color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 20px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px 0px 5px 18px;">
</h2>
<h2 class="contentheading" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("title_bullet.gif"); background-origin: initial; background-position: 0px 3px; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; border-bottom: 1px dashed rgb(204, 204, 204); color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 20px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px 0px 5px 18px;">
</h2>
<h2 class="contentheading" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("title_bullet.gif"); background-origin: initial; background-position: 0px 3px; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; border-bottom: 1px dashed rgb(204, 204, 204); color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 20px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px 0px 5px 18px;">
Leon Trotski - A Nossa Moral e a Deles </h2>
<div class="cleaner" style="clear: both; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div class="defaultformat" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="MsoNormal" style="padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">“Preceitos Morais Obrigatórios para Todos”</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Quem não se importa de voltar a Moisés, a Cristo, ou a Maomé; quem na está satisfeito com misturas ecléticas, deve reconhecer que a moral é produto do desenvolvimento social; que ela nada tem de imutável; que serve aos interesses da sociedade; que esses interesses são contraditórios; que, mais do que qualquer outra forma de ideologia, a moral tem o caráter de classe.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Não existem, pois, preceitos morais elementares, elaborados durante o desenvolvimento da humanidade e indispensáveis para a existência de qualquer coletividade? Está fora de dúvida que esses preceitos existem, mas o alcance de sua ação é extremamente limitado e instável. As normas “obrigatórias para todos” são tanto menos eficazes quanto mais aguda é a luta de classes. A guerra civil, a forma mais violenta da luta de classes, rebenta no ar todos os vínculos morais entre as classes adversas.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Em condições "normais", uma pessoa "normal" observa o mandamento: “Não matarás!” No entanto, se mata em condições excepcionais de legítima defesa, o júri absolve essa pessoa. Se cai vítima de um assassino, o tribunal mata o assassino. A necessidade de tribunais, tanto quanto da legítima defesa, deriva do antagonismo de interesses. Quanto ao Estado, em tempo de paz limita-se a legalizar as matanças de indivíduos para que, em tempo de guerra, possa transformar o mandamento obrigatório "Não matarás!" em seu oposto.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Os governos mais "humanos", que, em tempo de paz, "detestam" a guerra, proclamam durante a guerra que o primeiro dever de seus exércitos é exterminar o maior número possível de pessoas.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Os chamados preceitos morais "reconhecidos universalmente" preservam, substancialmente, um caráter algébrico, isto é, indeterminado. Expressam apenas o fato de que as pessoas, em suas condutas individuais, estão ligadas por determinadas normas comuns que decorrem de serem membros da sociedade. (A mais extrema generalização dessas normas é o "imperativo categórico" de Kant. Todavia, não obstante a posição preeminente que ocupa no Olimpo filosófico, esse imperativo não corporifica nada de categórico porque não corporifica nada de concreto. É uma forma sem conteúdo.)</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Esse vazio das normas obrigatórias para todos decorre do fato de que, em toda questão decisiva, as pessoas têm um senso muito mais direto e profundo de ser membro de sua classe do que da "sociedade". Na verdade, as normas de moral "obrigatória" têm um enorme conteúdo de classe, ou seja, um conteúdo antagônico. A norma moral é tanto mais categórica quanto menos é “obrigatória para todos” A solidariedade dos trabalhadores, sobretudo dos grevistas e dos que lutam em barricadas, é infinitamente mais "categórica" do que a solidariedade humana em geral.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">A burguesia, cuja consciência de classe é muito superior à do proletariado em plenitude e intransigência, tem interesse vital em impor <em style="margin: 0px; padding: 0px;">sua </em>filosofia moral às massas exploradas. É exatamente por isso que as normas concretas do catecismo burguês são mascaradas sob abstrações morais patrocinadas pela religião, pela filosofia, ou por essa coisa híbrida que se chama “senso comum”. O recurso a normas abstratas não é um erro filosófico desinteressado; é um elemento necessário no mecanismo do logro de classe. Desnudar esse logro, que contém a tradição de milhares de anos, é o primeiro dever de uma revolução proletária. [...]</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Moral e Revolução</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Entre os liberais e os radicais não são poucos os indivíduos que assimilaram os métodos da interpretação materialista dos acontecimentos e se consideram deram marxistas. Isso não impede, porém, que continuem jornalistas, professores ou políticos burgueses. Evidentemente, não se pode conceber um bolchevique sem o método materialista, com igual razão no campo da moral. Mas esse método não lhe serve unicamente para interpretar os acontecimentos; serve-lhe igualmente para criar um partido revolucionário do proletariado. É impossível cumprir essa tarefa sem total independência da burguesia e de sua moral. Ainda assim, atualmente, a opinião pública burguesa domina de fato, fortemente, o movimento oficial dos trabalhadores de William Green nos Estados Unidos, Leon Blum e Maurice Thorez na França a Garcia Oliver na Espanha. Nesse fato o caráter reacionário da época atual encontra sua mais profunda expressão.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Um marxista revolucionário não pode enfrentar sua missão histórica sem ter rompido moralmente com a opinião pública burguesa e suas influências no proletariado. Para isso, é preciso uma coragem moral de calibre diferente daquela expressa nas reuniões em que se grita em altos brados "Abaixo Hitler!", ''Abaixo Franco!" É exatamente essa ruptura absoluta, profundamente meditada, inflexível dos bolcheviques com a filosofia moral conservadora não só da grande mas também da pequena burguesia que aterroriza mortalmente os fraseadores democratas, os profetas de gabinete e os heróis de vestíbulo. Disso derivam suas queixas sobre o "amoralismo" dos bolcheviques.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">A identificação que fazem da moral burguesa com os elementos morais "em geral" pode-se talvez verificar melhor na extrema esquerda da pequena burguesia, exatamente nos partidos de centro do chamado Bureau de Londres. Uma vez que essa organização "reconhece" o programa da revolução proletária, nossas divergências com ela parecem, à primeira vista, secundárias. Na verdade, seu "reconhecimento" não tem valor já que não a obriga a nada. Eles "reconhecem" a revolução proletária do mesmo modo que os kantianos reconhecem o imperativo categórico, isto é, como um princípio sagrado mas inaplicável na vida cotidiana. Na política prática, eles se unem aos piores inimigos da revolução (reformistas e fascistas) para lutar contra nós. Seu pensamento está todo impregnado de duplicidade e de falsidade. Se os centristas, segundo uma regra geral, não chegam a cometer crimes grandiosos é apenas porque sempre ficam nas veredas da política: são, por assim dizer, os punguistazinhos da história. Por essa razão consideram-se convocados para regenerar o movimento dos trabalhadores com uma nova moral.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Na extrema esquerda dessa confraria de "esquerda" fica um pequeno grupo, sem qualquer significação política, de imigrantes alemães que publicam o jornal <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Neuer Weg </em>(O <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Novo Caminho). </em>Abaixemo-nos um pouco mais e ouçamos estes acusadores "revolucionários" do amoralismo bolchevique. O <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Neuer</em> <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Weg, </em>num tom ambíguo de pseudo-elogio, escreve que os bolcheviques distinguem-se positivamente dos outros partidos pela falta de hipocrisia – declaram abertamente o que os outros fazem às escondidas, isto é, o princípio "os fins justificam os meios". Todavia, segundo as convicções do <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Neuer Weg, </em>essa regra "burguesa" é incompatível com um "movimento socialista sadio". ''A mentira e coisas piores não são meios permitidos de luta, como ainda pensava Lênin," Evidentemente, a palavra "ainda" significa que Lênin não conseguiu superar suas desilusões apenas porque não viveu até a descoberta do <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Novo Caminho.</em></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Na expressão "a mentira e coisas piores", "coisas piores" significam, sem dúvida, violência, assassinato etc., pois, em condições iguais, a violência é pior do que mentir e matar - a forma mais extrema de violência. Desse modo, chegamos à conclusão de que a mentira, a violência e o assassinato são incompatíveis com um “movimento socialista sadio” Qual é, porém, nossa relação com a revolução? A guerra civil é a mais severa de todas as formas de guerra. É impensável não só sem violência contra terceiros, mas também, tendo em vista as técnicas modernas, sem a matança de idosos e crianças. Será preciso lembrar da Espanha? A única resposta que os "amigos" da República Espanhola poderiam dar seria mais ou menos a seguinte: a guerra civil é preferível à escravidão fascista. Mas essa resposta totalmente correta significa apenas que o <em style="margin: 0px; padding: 0px;">fim </em>(democracia ou socialismo) justifica, sob certas condições, <em style="margin: 0px; padding: 0px;">meios </em>como a violência e o assassinato. Sem falar das mentiras! Sem mentiras a guerra seria tão inimaginável quanto uma máquina sem óleo. Para proteger a sessão das Cortes (lº de fevereiro de 1938) das bombas fascistas,o governo de Barcelona enganou, por várias vezes e deliberadamente, os jornalistas e a própria população. Poderia ter agido de outra maneira? Quem aceita o fim - a vitória sobre Franco - também deve aceitar os meios: a guerra civil com o seu cortejo de horrores e crimes.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas a mentira e a violência "em si mesmas" não são condenáveis? Certamente, tanto quanto a sociedade dividida em classes que as gera. Uma sociedade sem contradições sociais será, naturalmente, uma sociedade sem mentiras e sem violência. Não existe, porém, outro meio de construir uma ponte até essa sociedade a não ser por meios revolucionários, ou seja, violentos. A própria revolução é um produto da sociedade de classes, da qual carrega, necessariamente, os traços. Do ponto de vista das "verdades eternas", a revolução é, obviamente, "contrária à moral". Mas isso significa apenas que a moral idealista é contra-revolucionária, isto é, está a serviço dos exploradores.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">"Mas a guerra civil - irá responder talvez o filósofo pego desprevenido – é uma triste exceção. Em tempo de paz, porém, um movimento socialista sadio pode passar sem violência e mentiras." Semelhante resposta nada mais é do que uma fuga patética. Não existe uma demarcação impérvia entre luta de classes "pacífica" e revolução. Toda greve contém em germe todos os elementos da guerra civil. Os dois lados se esforçam para impressionar o oponente com um quadro exagerado de sua decisão de luta e de seus recursos materiais. Através de sua imprensa, de agentes e espiões, o capitalismo procura intimidar e desmoralizar os grevistas. De seu lado, os piquetes de trabalhadores, quando a persuasão se revela inoperante, são obrigados a recorrer à força. Assim, "a mentira e coisas piores" são inseparáveis da luta de classes, mesmo na sua forma mais elementar. Resta acrescentar que a própria concepção de <em style="margin: 0px; padding: 0px;">verdade </em>e <em style="margin: 0px; padding: 0px;">mentira </em>nasceu de contradições sociais. [...]</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">A Revolução e os Reféns</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">[...] A importância de Lincoln reside no fato de que, para alcançar o grand objetivo histórico que o desenvolvimento de uma nação nova impunha, não recuou diante dos meios mais severos, desde que fossem necessários. A questão não reside nem mesmo em saber qual dos campos em luta causou ou sofreu o maior número de vítimas. A História usa estalões diferentes para medir a crueldade dos nortistas e a crueldade dos sulistas na Guerra Civil. (Que não venham os desprezíveis eunucos nos dizer que são iguais diante de um tribunal da moral um senhor de escravos que, mediante astúcia e violência, acorrenta um escravo, e um escravo que, mediante astúcia e violência, rompe os grilhões!)</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Depois que a Comuna de Paris foi afogada em sangue e os patifes revolucionários do mundo inteiro arrastaram sua bandeira na lama da difamação e da calúnia, não foram poucos os filisteus democratas que, adaptando-se à reação, criticaram os <em style="margin: 0px; padding: 0px;">communards </em>por terem fuzilado 64 reféns, encabeçados pelo arcebispo de Paris. Marx não hesitou nem por um minuto em defender este ato sangrento da Comuna. Numa circular do Conselho Geral da Primeira Internacional, cujas palavras borbulham com a ardente erupção da lava, Marx nos lembra, primeiramente, que a burguesia adotou a tática de fazer reféns na luta contra os povos coloniais e contra as próprias massas trabalhadoras e refere-se, depois, à execução sistemática dos prisioneiros da Comuna por reacionários enfurecidos, continuando: "[...] a Comuna, para proteger suas vidas [dos prisioneiros], viu-se obrigada a recorrer à prática prussiana de fazer reféns. [...]"</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">[...] Quando a Revolução de Outubro resistia às forças reunidas do imperialismo numa frente de oito mil quilômetros, os trabalhadores do mundo todo acompanhavam essa luta com tão ardente simpatia que era extremamente arriscado denunciar a tomada de reféns como uma "barbárie revoltante". Foram necessários a total degenerescência do Estado soviético e o triunfo da reação em diversos países para que os moralistas saíssem da toca... e socorressem Stalin. Se é verdade que as repressões que salvaguardam os privilégios da nova aristocracia têm o mesmo valor moral que as medidas revolucionárias da luta de libertação, então Stalin está plenamente justificado, se... se a revolução proletária não for condenada inteiramente.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Ao procurar exemplos de imoralidade nos eventos da guerra civil russa, os senhores moralistas viram-se ao mesmo tempo obrigados a fechar os olhos ao fato de que a revolução espanhola também gerou a tomada de reféns, pelo menos durante o período em que foi uma genuína revolução das massas. Se os detratores não ousam atacar os trabalhadores espanhóis por sua "barbárie revoltante", é apenas porque o solo da península dos Pirineus ainda está muito quente sob seus pés. É muito mais conveniente voltar a 1919. Isso já é história, os velhos esqueceram e os jovens ainda não aprenderam. Pela mesma razão, fariseus de todos os tipos voltam para Kronstadt e Makhno com tamanha obstinação - aqui eles podem despejar livremente suas secreções morais!</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Interdependência Dialética entre os Meios e os Fins</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Um meio somente pode ser justificado por seu fim. Mas o fim, por sua vez, precisa ser justificado. Do ponto de vista marxista, que expressa os interesses históricos do proletariado, o fim se justifica quando suscita o aumento do poder do ser humano sobre a natureza e a supressão do poder de uma pessoa sobre outra.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">"Devemos entender, então, que para alcançar esse fim tudo é permitido?", pergunta sarcasticamente o filisteu, demonstrando que não entendeu nada. É permitido, respondemos, aquilo que leva <em style="margin: 0px; padding: 0px;">realmente </em>à emancipação da humanidade. Já que esse fim não pode ser obtido senão através da revolução, a moral emancipadora do proletariado tem, necessariamente, um caráter revolucionário. Contrapõe-se, de forma implacável, não só ao dogma religioso, mas também a todos os tipos de fetiches idealistas, esses gendarmes filosóficos da classe dirigente. Ela retira uma norma de conduta das leis do desenvolvimento da sociedade, isto é, sobretudo da luta de classes, a lei de todas as leis.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas o moralista ainda insiste: "Então, isso significa que, na luta de classes contra os capitalistas, todos os meios são permitidos: a mentira, a maquinação, a traição, o assassinato etc.?" Respondemos: Permitidos e obrigatórios são aqueles e apenas aqueles meios que unem o proletariado revolucionário, enchem seus corações de um ódio implacável à opressão, ensinam-nos a desprezar a moral oficial e seus arautos democráticos, imbuem-nos da consciência de sua missão histórica, aumentam-lhes a coragem e o espírito de auto-sacrifício na luta. Justamente por isso é que <em style="margin: 0px; padding: 0px;">nem </em>todos os meios são permitidos. Quando dizemos que o fim justifica os meios, segue-se então a conclusão de que o grande fim revolucionário repudia aqueles meios e procedimentos vis que lançam uma parte da classe trabalhadora contra as outras, ou que tentam fazer a felicidade das massas sem sua participação; ou diminuem a confiança das massas em si mesmas e em sua organização, substituindo-a pela adoração dos "líderes". Acima de tudo, a moral revolucionária repudia o servilismo na relação com a burguesia e a arrogância para com os trabalhadores, isto é, aquelas características de que estão totalmente cheios os pedantes e os moralistas pequeno-burgueses.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Esses critérios, é claro, não respondem prontamente à questão de saber o que é permitido ou não é permitido em cada caso separado. Não existem respostas automáticas desse tipo. Os problemas de moral revolucionária se confundem com os problemas de estratégia e tática revolucionárias. Somente a experiência viva do movimento, iluminada pela teoria, dá a resposta correta a esses problemas.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">O materialismo dialético não conhece o dualismo entre os meios e os fins. O fim decorre naturalmente do movimento histórico. Organicamente os meios estão subordinados aos fins. O fim imediato torna-se o meio para um fim posterior. Em sua peça <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Franz von Sickingen, </em>Ferdinand Lassalle atribui as seguintes palavras a um de seus heróis:</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Não mostre apenas o objetivo, mostre também o caminho.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Pois o objetivo e o caminho estão estreitamente ligados entre si</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Que a mudança num significa a mudança no outro,</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">E um caminho diferente produz um objetivo diferente</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Os versos de Lassalle são bastante imperfeitos. Pior ainda é o fato de que na prática política Lassalle divergia desse preceito - basta lembrar que chegou a fazer acordos secretos com Bismarck! Mas a interdependência dialética entre os meios e os fins está expressa corretamente nas frases acima. Deve-se semear um grão para se ter uma espiga de trigo.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Por exemplo, o terrorismo individual é permitido ou não do ponto de vista da "moral pura"? Nessa forma abstrata, a questão é para nós totalmente desprovida de sentido. Os burgueses suíços conservadores ainda hoje tecem louvores oficiais ao terrorista Guilherme TeU.Nossas simpatias estão totalmente com os terroristas irlandeses, russos, poloneses ou hindus em sua luta contra a opressão política e nacional. O assassinato de Kirov, um sátrapa brutal, não provoca em nós qualquer simpatia. Nossa relação com o assassino permanece neutra apenas porque não sabemos os motivos que o guiaram. Se viéssemos a saber que Nikoláiev agiu conscientemente para vingar os direitos dos trabalhadores que Kirov espezinhava, nossas simpatias estariam todas com o assassino. Contudo, o elemento decisivo para nós não são os motivos subjetivos, mas a utilidade objetiva. Os meios dados são realmente capazes de levar ao objetivo? No tocante ao terrorismo individual, a teoria e a experiência comprovam que não é esse o caso. Ao terrorista dizemos: É impossível substituir as massas; somente no movimento de massas pode-se encontrar uma expressão efetiva do heroísmo. Contudo, em situações de guerra civil, o assassinato de alguns opressores deixa de ser terrorismo individual. Se, diremos, um revolucionário tivesse explodido o General Franco e seu estado-maior, dificilmente esse ato teria suscitado indignação moral, até mesmo entre os eunucos democratas. Em situações de guerra civil, um ato desse gênero seria muito útil do ponto de vista político. Assim, mesmo na questão mais grave - a do homicídio - as normas morais absolutas mostram-se fúteis. As avaliações morais decorrem, como os juízos políticos, das necessidades internas da luta.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">A emancipação dos trabalhadores só pode ser obra dos próprios trabalhadores. Não há, pois, crime maior do que enganar as massas, apresentar as derrotas como vitórias, os amigos como inimigos, subornar os líderes dos trabalhadores, fabricar lendas, encenar falsos julgamentos, em suma, fazer o que fazem os stalinistas. Esses meios servem apenas a um fim: prolongar a dominação de uma camarilha já condenada pela história. Não servem, porém, à emancipação das massas. Eis por que a IV Internacional sustenta uma luta de vida ou morte contra o stalinismo.</span></b></span></div>
<div style="font-size: 12px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Evidentemente, as massas não são isentas de falhas. Não é do nosso feitio idealizar as massas. Vimo-la em diferentes condições, em diferentes estágios e, além disso, nos maiores embates políticos. Observamos seu lado forte e seu lado fraco. Seu lado forte - decisão, abnegação, heroísmo - sempre encontrou sua expressão mais clara em períodos de ascensão revolucionária. Durante esse período, os bolcheviques estiveram à frente das massas. Depois disso, abriu-se um capítulo diferente da história, quando veio à luz o lado fraco dos oprimidos: heterogeneidade, insuficiência de cultura, visão de mundo estreita. As massas, cansadas da tensão, se desiludiram, perderam a fé em si mesmas – e abriram o caminho para a nova aristocracia. Nessa época, os bolcheviques ("trotskistas") viram-se isolados das massas. Na prática, atravessamos dois grandes ciclos históricos: 1897-1905, anos de afluxo; 1907-1913, anos de refluxo; 1917-1923, um período de ascensão sem precedente na história; finalmente, um novo período de reação, que ainda não acabou. Nesses grandes acontecimentos, os "trotskistas" aprenderam a entender o ritmo da história, isto é, a dialética da luta de classes. Aprenderam também, ao que parece, e até certo ponto com sucesso, a subordinar a esse ritmo objetivo seus planos e programas subjetivos. Aprenderam a não entrar em desespero diante do fato de que as leis da história não dependem de seus gostos pessoais e não estão subordinadas a seus próprios critérios morais. Aprenderam a subordinar seus gostos pessoais às leis da história. Aprenderam a não se amedrontar diante dos mais poderosos inimigos quando os poderes de que dispõem contradizem as necessidades do desenvolvimento histórico. Sabem nadar contra a corrente com a profunda convicção de que o novo fluxo da história os levará à outra margem. Nem todos alcançarão essa margem, muitos se afogarão. Mas participar desse movimento com os olhos abertos e com uma vontade intensa – somente isso pode dar a maior satisfação moral a um ser pensante!</span></b></span></div>
<div style="font-size: 12px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: 12px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuzlNBAMQUB4Wt1Kj3raGQpTBRaInOaS8d7kikWRf1GlaP7Ql8prPXm9W4d8ej29hwRBlPpJsV5kO-8lalSeq1ZhrqK2rzDNmpp0Go_6exqyv5Ald9q0KdJb3rhB5Y6O4GmjGXwvd7SwGp/s1600/trotskycolor.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuzlNBAMQUB4Wt1Kj3raGQpTBRaInOaS8d7kikWRf1GlaP7Ql8prPXm9W4d8ej29hwRBlPpJsV5kO-8lalSeq1ZhrqK2rzDNmpp0Go_6exqyv5Ald9q0KdJb3rhB5Y6O4GmjGXwvd7SwGp/s640/trotskycolor.png" width="640" /></a></div>
<div style="font-size: 12px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; margin: 0px; padding: 0px;"><b><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b></span></div>
<div style="font-size: 12px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="center" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: 10pt; margin: 0px; padding: 0px;">Do livro: Ishay, Micheline R. (org.). Direitos Humanos: Uma Antologia – SP Edusp, 2006 p. 547 a 555.</span></em></div>
</div>
</div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-44864158590771431832018-10-15T10:06:00.002-03:002019-01-11T17:50:22.113-02:00Por que não votar no fascismo?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI4j2PBv_FG5Ct14FCqu7VplrdN6rBn7mtbdw4wx1NFolq7hyphenhyphenZu0E_eUWz8MEecfkxuoepj5J93RgCdB3I3U-6ZRzUtdTWTIJ7xID7VZox9sWjwS82wwHygs6PHr7Z7gg7uXv-tRKiwgfY/s1600/bolsonaro1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="699" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI4j2PBv_FG5Ct14FCqu7VplrdN6rBn7mtbdw4wx1NFolq7hyphenhyphenZu0E_eUWz8MEecfkxuoepj5J93RgCdB3I3U-6ZRzUtdTWTIJ7xID7VZox9sWjwS82wwHygs6PHr7Z7gg7uXv-tRKiwgfY/s640/bolsonaro1.jpg" width="640" /></a></div>
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="764" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fposts%2F10217303654253815&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-45354593317057451042018-10-14T09:50:00.000-03:002018-10-14T09:50:43.281-03:00Bolsonaro é a cara da morte e do terror<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="558" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fposts%2F10217293009027691&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-30985610216346964942018-10-12T11:46:00.000-03:002018-10-12T11:46:27.391-03:00Liberação do uso de armas e a lei do abate tem o objetivo de sufocar os contrários ao fascismo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilCk5w8PQHqEaYqkhoe8jnf1ivuJDAhKxgh31qA1f_5qLjmXKpTF8eHTTCnUBBSOyxF-siQpKddf3ERbXe7MbRm2Nxk0ANNmdbZZRBS5iSba4uZiG1bfiQk4p8CnXmTuBBEnCk_XdIoShQ/s1600/Bostanaro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="514" data-original-width="1024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilCk5w8PQHqEaYqkhoe8jnf1ivuJDAhKxgh31qA1f_5qLjmXKpTF8eHTTCnUBBSOyxF-siQpKddf3ERbXe7MbRm2Nxk0ANNmdbZZRBS5iSba4uZiG1bfiQk4p8CnXmTuBBEnCk_XdIoShQ/s640/Bostanaro.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="624" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fposts%2F10217274276319385&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe><br />
<br />
<div style="height: 0; padding-bottom: 56.21%; position: relative;">
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/yZbuGKLEHo4?ecver=2" style="height: 100%; left: 0; position: absolute; width: 100%;" width="641"></iframe></div>
</div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-86788858713816129012018-10-12T09:27:00.001-03:002018-10-12T09:30:12.425-03:00Liberação do uso de armas é armadilha dos fascistas pra caçar desafetos vide lei do abate<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="764" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fposts%2F10217274508605192&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-48102227493038776162018-10-10T11:35:00.000-03:002018-10-10T11:35:01.164-03:00Estou tranquilo e não ficarei com a consciência pesada - Estou nas barricadas da democracia e do levante popular<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="642" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fposts%2F10217227091259788&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-29307518887101184302018-10-10T08:36:00.002-03:002018-10-10T08:36:43.293-03:00Fascistas agridem estudante na UFPR <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "Helvetica","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;">Que horror. O cara nem
se elegeu e já está acontecendo esses crimes por motivação política. Daqui a
pouco se expandirá para as eleições de condomínios ou de bairros. Se o cara não
for "bolsoneca", será agredido e esfaqueado. Se o fascista chegar no poder, certamente
vai legalizar as milícias e ampliá-las para o resto do Brasil. É o surgimento
dos grupos de extermínio sob a égide do bolsonarismo fascistóide</span></div>
<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowtransparency="true" frameborder="0" height="901" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fbiologia.carlos%2Fposts%2F10217251925920639&width=500" style="border: none; overflow: hidden;" width="500"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-41949572512501072932018-09-21T19:49:00.000-03:002018-09-21T19:49:06.290-03:00Tributo a Leon Trotsky<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Tp2wEu4NquA" width="560"></iframe></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-56714924028490690762017-04-22T22:07:00.002-03:002017-04-22T22:07:50.211-03:00Os ensinamentos do mestre!!!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="height: 0; padding-bottom: 56.25%; position: relative;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/qnMDyfJw5Rc?ecver=2" style="height: 100%; left: 0; position: absolute; width: 100%;" width="640"></iframe></div>
</div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-85684269097010742312017-04-22T21:30:00.001-03:002017-04-22T21:30:13.439-03:00EM 22 DE ABRIL DE 1870: NASCIA LENIN, DIRIGENTE MÁXIMO DA REVOLUÇÃO DE OUTUBRO! VIDA LONGA AO BOLCHEVISMO! VIVA OS 100 ANOS DA INSURREIÇÃO PROLETÁRIA SOVIÉTICA!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggpTKA1CGItylx7589WrypIx0tTM35Ud7-TMeT5H_Dle403LBaCu9p_jgFpdSf7fUfDmVTYoEclZbs-t1pspu6UJ9Nkl2TliSgys81ATRUDQZDVJUQJYZfB3HiCd8gT2DfPM0diCK2kdo/s1600/llll.jpg" imageanchor="1" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggpTKA1CGItylx7589WrypIx0tTM35Ud7-TMeT5H_Dle403LBaCu9p_jgFpdSf7fUfDmVTYoEclZbs-t1pspu6UJ9Nkl2TliSgys81ATRUDQZDVJUQJYZfB3HiCd8gT2DfPM0diCK2kdo/s640/llll.jpg" style="border: none; position: relative;" width="606" /></span></a></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><o:p></o:p><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><u>Por Liga Bolchevique Internacionalista</u></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Em 22 de abril de 1870 nascia Vladimir Lenin, o dirigente marxista que lançou as bases do Partido Revolucionário centralizado como um exército do proletariado para demolir violentamente as instituições do estado capitalista e responsável pela vitória da Revolução de Outubro . Lênin lançou as bases da política revolucionária da época atual, a fase do capitalismo imperialista. A sua vida representou a fusão da teoria e da prática revolucionária marxista. "Quando a tarefa dos socialistas consiste em ser os dirigentes ideológicos do proletariado na sua luta real contra os inimigos reais, erguidos na via real de um desenvolvimento social e econômico dado, o trabalho teórico e o trabalho prático são apenas um, segundo a fórmula tão exata de Liebknecht, veterano da social-democracia alemã: Estudar, Propagar, Organizar". A vida e a obra de Lênin transformaram o século XX, educando o proletariado para sua grande missão histórica: a Revolução Socialista Mundial! Ele era um dos filhos de uma família de classe média que morava em Simbirsk, na Rússia. Seu pai, Ilya Nikolaievitch Ulianov, exercia o cargo de inspetor e, mais tarde, diretor das escolas públicas. Sua mãe, Maria Alexandrovna Blank, era filha de um médico da província de Kazan. Dos seis irmãos que tinha, foi Alexandre Ulianov quem mais influenciou a trajetória política de Vladimir. Aos vinte anos, Alexandre começara a estudar as obras de Marx, chegando a traduzir para o russo a Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. Em 1887, aos 21 anos, Alexandre foi preso e condenado à morte por enforcamento após o fracasso de um atentado terrorista contra o czar Alexandre III. O irmão de Lênin pertencia à Narodnaia Volia (Vontade do Po-vo), organização secreta populista, que congregava elementos da intelligentsia russa e que, sob o regime de opressão, encarava o terror como a única forma de ação imediata contra a autocracia czarista. Essa organização já havia sido quase que completamente esmagada pelo governo após o assassinato do czar Alexandre II (1 de março de 1881). A morte do irmão levaria o jovem Lênin a desenvolver uma reflexão crítica sobre o terrorismo como método impotente de luta contra a opressão política e buscar na organização e mobilização das massas exploradas o caminho para a derrubada do regime czarista.<br /><a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A primeira manifestação dessa crítica foi o folheto "Quem são os Amigos do Povo e como lutam contra os social-democratas?", escrito em 1894, quando Lênin surgiu no cenário político atacando os narodnikis (populistas), principalmente K. Mikhailovsky (1842-1904) e Nikolai F. Danielson (1844-1918). Em seus primeiros anos, a social-democracia russa não hostilizava o movimento narodniki. A partir de 1894, a social-democracia entrou em um processo de diferenciação definitiva com os populistas e de consolidação como tendência política no movimento revolucionário russo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Nesse documento, Lênin reafirmava os princípios fundamentais do socialismo científico, da sociologia e da economia política de Marx, contra a subjetividade dos chamados populistas - narodnikis. Enfatizava que o capitalismo convertera os mais importantes ramos da atrasada indústria russa em grandes indústrias mecanizadas e, socializando a produção, criou ao mesmo tempo a força social capaz de destruí-lo: o proletariado urbano. A nova realidade russa revelava-se na organização burguesa da sociedade e no caráter de classe do Estado, que não era mais que um órgão de dominação a serviço dos capitalistas, deixando, portanto, como principal conflito social "a luta de classes do proletariado contra a burguesia".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Para defender a doutrina de Marx e Engels, além dos narodnikis, teve de combater também os inimigos internos, partidários do marxismo legal, os intelectuais burgueses, liderados por Peter Struve, que de dentro da social-democracia procuravam transformá-la em um produto aceitável pelas classes dominantes.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Em fevereiro de 1894, Lênin conheceu Nadezhda Konstanti-nova Krupskaia com quem, em 1898, ao se reencontrarem na Sibéria condenados à pena de desterro pelo regime czarista, se casaria. Devido aos contatos que mantinha com os operários, como professora, Krupskaia pôde colaborar com Lênin na formação de diversos grupos social-democratas, em Petersburgo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Aos 25 anos, em abril de 1895, Lênin saiu da Rússia pela primeira vez. Esteve na Suíça, França e Alemanha, estabelecendo contatos com os núcleos de marxistas na emigração. Nesta viagem houve o primeiro encontro com Plekhanov. Apesar de Lênin o ter com uma grande simpatia, o jovem Ilitch não se resignou em polemizar com o velho revolucionário. Lênin defendia que o desenvolvimento do capitalismo cria o proletariado urbano que, aliado ao campesinato, deve protagonizar a luta pela revolução democrática, derrotando o czarismo e a burguesia. Enquanto Plekhanov caracterizava a burguesia liberal como força motriz de uma futura revolução democrática, cabendo ao proletariado segui-la como mero coadjuvante.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ao retornar, em setembro de 1895, Lênin deu um passo fundamental para transformar profundamente a social-democracia russa ao criar a "União de Luta pela Emancipação da Classe Operária". Dirigida por Lênin, a "União" seria o embrião do partido por ele preconizado. A rigorosa disciplina e a estreita ligação com os operários se baseavam no princípio do centralismo. O centralismo permitiu subordinar as lutas grevistas da classe operária a uma pequena e jovem vanguarda, demonstrando a necessidade da construção de um partido revolucionário que utilizasse as vitais reivindicações das massas, educando-as politicamente para derrubar o czarismo e o sistema capitalista. Como forma de desenvolver a unificação desse trabalho e estender a sua influência, Lênin e os dirigentes da "União" resolveram editar um jornal que ligasse os vários círculos social-democratas que estavam dispersos pelo país. Porém em 8 de dezembro de 1895, Lênin e os dirigentes da "União" foram presos pela polícia, sendo apreendidos os materiais do jornal.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A experiência da "União" foi um exemplo para vários círculos operários que iniciaram sua unificação, servindo de base para a futura criação do Partido Operário Social-Democrata Russo e de sua fração leninista.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin passou mais de um ano no cárcere, de 1895-1897, sendo em seguida deportado para a Sibéria. Na prisão, iniciou um rigoroso estudo sobre a economia e a sociedade russa. Precisava demolir as concepções dos populistas, que ainda mantinham ilusões no agrarismo, acreditando no papel fundamental do camponês e da comuna rural no processo de transformação social, não enxergando as mudanças nas relações de produção, que alteravam os lineamentos feudais da sociedade russa.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A obra de Lênin, "O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia", iniciada em 1896, foi publicada em 1899, quando ele ainda se encontrava na Sibéria. Analisava a formação do mercado interno e sua estreita ligação com o desenvolvimento da grande indústria na Rússia; mostrava as características da evolução capitalista na agricultura, onde o campesinato cada vez mais se dividia em grandes latifundiários, camponeses pobres e proletários rurais, favorecendo o êxodo rural e substituindo as relações servis do sistema feudal pelas relações capitalistas de produção. Ressaltava o caráter progressista do capitalismo no país, sem que isto significasse sua apologia. Esse caráter progressista consistia no aumento das forças produtivas do trabalho social a partir da introdução da grande indústria mecanizada, concentrando o jovem proletariado russo nos principais centros urbanos, aumentando sua socialização nas grandes plantas industriais.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A existência da Rússia enquanto semicolônia das grandes potências imperialistas, com seu desenvolvimento desigual e combinado, permitindo a coexistência dos mais adiantados ramos da indústria com formas semifeudais da agricultura, plantou as bases para que as tarefas históricas da revolução burguesa só pudessem ser resolvidas através da revolução proletária.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>"SEM TEORIA REVOLUCIONÁRIA NÃO HÁ MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO"<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Tendo em vista a necessidade de combater o revisionismo que se difundia no movimento social-democrata e superar o amadorismo, o culto ao espontaneismo e o tradeunionismo (sindicalismo) nas questões da agitação política e nas tarefas de organização, Lênin propôs um plano para a criação de uma organização de combate de revolucionários profissionais para a toda a Rússia.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>No outono de 1901, começou a escrever o livro "Que Fazer?", onde faz um vigoroso ataque contra os defensores da "liberdade de crítica", palavra-de-ordem lançada pelos que pretendiam, como Bernstein2, proceder à revisão dos princípios fundamentais do marxismo, ou seja, rejeitar a luta pelo socialismo, a revolução e a ditadura do proletariado. Aquela tendência, para Lênin, não passava de mais um matiz do oportunismo<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Publicada em março de 1902, a obra denunciava os revisionistas de todos os matizes, a exemplo dos adeptos da "liberdade de crítica" na Rússia, que corrompiam a consciência socialista aviltando o marxismo, pregando a atenuação das contradições sociais, proclamando que é absurda a idéia da revolução social e da ditadura do proletariado e limitando o movimento operário à luta por algumas reformas graduais com o fim de melhorar as condições econômicas dos operários sob o capitalismo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Nela, Lênin clarificava as divergências, não permitindo que persistisse o clima nebuloso, confuso, vago, ideal para o florescimento do revisionismo oportunista e ressaltava a importância da teoria revolucionária: "Sem teoria revolucionária não pode haver também movimento revolucionário. Nunca se insistirá demasiadamente nesta idéia num tempo em que a prédica em voga do oportunismo aparece acompanhada de uma atração pelas formas mais estreitas da atividade prática" ("Que Fazer?").<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O partido revolucionário precisa, portanto, conformar sua própria fisionomia, delimitando-se politicamente de todas as tendências que traficam as concepções políticas e ideológicas da burguesia dentro do movimento de massas e ameaçam desviar o proletariado de seu objetivo histórico. Neste terreno, a função do partido é combater particularmente as correntes oportunistas e demagogas que são "os piores inimigos do proletariado" (Idem), sobretudo, porque apresentam maiores possibilidades de enganar e arrastar as massas para outro caminho que não o da revolução social. Nesse sentido, "um erro, 'sem importância' à primeira vista, pode levar às mais deploráveis conseqüências e é preciso ser míope para considerar como inoportunas as discussões de fração e a delimitação rigorosa dos matizes. Da consolidação deste ou daquele 'matiz' pode depender o futuro da social-democracia russa por muitos longos anos" (Idem).<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A importância da luta ideológica e da teoria revolucionária torna-se fundamental para a vanguarda do proletariado e "tudo o que seja inclinar-se perante a espontaneidade do movimento operário, rebaixar o papel do elemento consciente, a importância da social-democracia, afastar-se da ideologia socialista, equivale – independente da vontade de quem o faz – a fortalecer a influência da ideologia burguesa sobre os operários" (Idem). Por isto repelia a idéia de rebaixar as tarefas políticas e de organização ao nível dos interesses imediatos, à luta pelas reivindicações meramente econômicas, perdendo a perspectiva revolucionária.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Para Lênin o movimento operário espontâneo não poderia ultrapassar o mero tradeunionismo (sindicalismo), "isto é, a convicção de que é necessário agrupar-se em sindicatos, lutar contra os patrões, conseguir do governo a promulgação de tais ou quais leis necessárias para os operários, etc" (Idem). No máximo, como demonstraria a experiência da revolução de 1905, a luta espontânea das massas poderia chegar à constituição de sovietes. Mesmo assim, a luta operária, por si mesma, não pode levar o proletariado a romper com a política e a ideologia burguesas.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Visto que sob o capitalismo a ciência constitui um monopólio da classe dominante, não se pode falar de uma ideologia independente, elaborada pelas próprias massas proletárias no curso do seu movimento espontâneo. Portanto, "a consciência política de classe não pode ser levada ao operário senão do exterior, isto é, de fora da luta econômica, de fora da esfera das relações entre operários e patrões" – insistia no Que Fazer? – para concluir que o portador desta consciência é o partido.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A doutrina do socialismo científico surgiu de teorias filosóficas, históricas e econômicas elaboradas por intelectuais revolucionários, a exemplo de Marx e Engels. Constitui, portanto, a ciência do movimento operário, fundamentada num profundo conhecimento das leis gerais do desenvolvimento da sociedade humana.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A tarefa do partido é elevar ao máximo possível o nível de consciência dos operários em geral, a fim de que eles consigam dominar a ciência do marxismo. A imprensa do partido, seus quadros de propagandistas, agitadores e organizadores devem explorar cada acontecimento da luta de classes para educar as massas para a atividade revolucionária.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O capitalismo cria, em seu desenvolvimento, as condições objetivas materiais para a revolução, que dependerá da ação consciente e organizada das massas. Mas só o partido revolucionário poderá assegurar a vitória da insurreição, a tomada do poder político pelo proletariado.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A estrutura de partido que Lênin propunha era uma organização de revolucionários profissionais, que superasse os métodos artesanais de trabalho, empregados pelas organizações isoladas e locais, a fim de dar estabilidade e continuidade ao movimento. Somente uma organização de combate, forjada no centralismo e na disciplina hierárquica, constituída por "agentes" preparados por uma longa aprendizagem nas diversas artes da atividade revolucionária, pode preservar o movimento de sua degeneração e destruição, ao mesmo tempo em que o prepara para uma ofensiva que obtenha a vitória sobre a burguesia.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A luta por organizar a tomada do poder e edificar a revolução socialista, ao contrário da luta econômica contra os patrões e o governo, exige qualidades especiais, requer pessoas, que tenham como profissão a atividade revolucionária, uma organização de revolucionários profissionais que dediquem ao trabalho cotidiano do partido todo o seu tempo e não apenas seus momentos de folga. Trata-se de um partido, cujos membros são rigorosamente selecionados. Como sentenciava Lênin, "é muito mais difícil [à polícia política] caçar uma dezena de homens inteligentes do que uma centena de patetas" (Que Fazer?).<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin concebia que o caráter das organizações de massas, sindicais, devia ser o mais amplo e o menos clandestino possível. Enquanto a organização da vanguarda, ou seja, o partido, devia ser composto fundamentalmente por militantes cuja profissão fosse a atividade revolucionária, regido pelo centralismo democrático.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Por revolucionários profissionais entende-se aqueles que consagram a vida à construção do partido da revolução. E se, como é freqüente, faz-se necessário outro ofício para viver, é o de revolucionário o que preenche a vida e o outro não passa de algo acessório. Era assim que viviam os dirigentes do POSDR. O próprio Lênin fazia traduções, escrevia artigos e recebia uma pequena ajuda da mãe para viver. As cotizações dos militantes nunca foram suficientes para cobrir as atividades do partido. Só muito depois do surgimento do Iskra o partido obteve algumas finanças para sustentar seus profissionais, através da assinatura do jornal, da contribuição de burgueses liberais e expropriações. Os profissionais do partido recebiam no máximo de 3 a 30 rublos por mês, e passavam às vezes vários meses a espera do salário, mas os que obtinham dinheiro às custas ou donativos da família nada recebiam e, pelo contrário, destinavam ao partido um pouco de suas economias.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Em resposta aos seus opositores que exigiam uma "ampla democracia" como princípio de organização da social-democracia russa, Lênin postulava, como únicos princípios sérios de organização, o mais severo segredo conspirativo, a seleção rigorosa dos membros e a preparação de revolucionários profissionais, qualidades que asseguram a plena e fraternal confiança mútua entre os revolucionários. Sob a base dessa confiança mútua se assentam as relações de camaradagem, em que está inserida a verdadeira democracia.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O plano de organização de Lênin incluía a criação de um jornal clandestino, destinado a toda a Rússia, como ferramenta de construção partidária, desempenhando o papel de agitador e organizador coletivo. Com esse objetivo, criara o Iskra (Centelha) em 1900. Quando encontrava-se em Londres, em 1902, dedicado à publicação do Iskra, a ele se juntou outro jovem revolucionário que acabava de fugir da Sibéria, Leon Trotsky, brilhante e dinâmico orador, que se tornou um dos mais ardorosos partidários de Lênin. Entretanto, o Iskra esteve sob a direção leninista somente até 1903, quando caiu em poder dos mencheviques.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A CISÃO ENTRE BOLCHEVIQUES E MENCHEVIQUES: DUAS TÁTICAS, DUAS ESTRATÉGIAS<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>No II congresso do Partido Operário Social Democrata Russo (POSDR) que se iniciou a 17 de julho de 1903, em Bruxelas e, depois, devido às perseguições por parte da polícia se transferiu para Londres, ocorreu o fato que dividiria definitivamente a social-democracia russa. Os debates sobre o estatuto causaram logo de início as primeiras divergências. No primeiro artigo, que definia o conceito de militante, Lênin propôs uma definição que refletia toda a doutrina do "Que fazer?": "Considera-se membro do partido todo aquele que aceita seu programa e apóia o partido tanto materialmente como por meio da participação pessoal em uma de suas organizações". Martov opôs-se a Lênin, apresentando outra fórmula: "Considera-se membro do partido todo aquele que aceita seu programa, paga suas cotizações e coopera regularmente no trabalho do partido, sob a direção de uma de suas organizações".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>As divergências, no fundo, exprimiam profunda diferença de concepção da estrutura partidária. Um setor desejava o partido restrito a militantes profissionais, preparados para as situações mais adversas da luta de classes. O outro, defendia o partido aberto a todos que aceitassem seu programa.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A partir de então se formaram as duas frações no interior do POSDR, os bolcheviques liderados por Lênin e os mencheviques chefiados por Martov. Os leninistas obtiveram a maioria dos votos e aprovaram a nova concepção de organização. O congresso elegeu para o comitê de redação do Iskra, Plekhanov, Lênin e Martov. Inicialmente, Lênin havia proposto a ampliação do comitê de seis membros para sete com o intuito de incluir Trotsky. Como Plekhanov não aceitou, preferiu sugerir um comitê de três membros. Martov, entretanto, não aceitou o cargo, contrariando a decisão do congresso.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Os mencheviques se recusaram a cumprir as decisões do congresso, não aceitaram a nova concepção de partido, boicotaram o Iskra e formaram um comitê central para dirigir sua fração. Influenciaram simpatizantes e colaboradores a negar qualquer auxílio à direção de Lênin. Plekhanov, vacilando diante da pressão de seus antigos camaradas, resolveu convocálos novamente para a redação do jornal. Lênin não aceitou essa manobra e abandonou a redação do jornal em 1o de novembro de 1903. A partir do nº 52, o Iskra tornou-se órgão de imprensa dos mencheviques.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>No Comitê Central do POSDR, Lênin continuaria sua luta contra o oportunismo menchevique. As divergências no campo organizativo evoluiriam para o terreno político logo no primeiro teste da social-democracia russa na arena da luta de classes.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A revolução de 1905, o "Ensaio Geral" para a revolução de 1917, demonstrou o papel que cada classe possuía no contexto político, sendo possível avaliar sua força e expressão social, indicando o comportamento que deveria adotar a vanguarda do proletariado. As frações do POSDR, mencheviques e bolcheviques, traçariam suas estratégias de revolução a partir daquelas experiências. Os delegados bolcheviques reuniram-se em abril daquele ano no III Congresso do POSDR em Londres, enquanto os sabotadores mencheviques, ao mesmo tempo, realizaram sua conferência em Bruxelas.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O congresso aprovou a palavra-de-ordem "ditadura democrática do proletariado e do campesinato" lançada por Lênin desde fevereiro, que traduzia sua análise do processo revolucionário russo, diferenciada da que faziam os mencheviques e a maioria dos socialdemocratas no Ocidente.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin dava uma demonstração de como se deve utilizar o marxismo de forma criadora e não como dogma. Marx e Engels haviam previsto a revolução proletária como conseqüência do desenvolvimento capitalista nos países mais avançados. Entretanto, a Rússia, no início do século XX, ainda era um dos países mais atrasados da Europa, embora combinasse o seu atraso econômico com as formas mais adiantadas do capitalismo, que se desenvolveram naquele país mantendo intacta a estrutura fundiária herdada do feudalismo e o Estado absolutista. O caráter da revolução que deveria se processar era, portanto, democrático, ou seja, uma revolução burguesa pelo conteúdo de suas tarefas: o fim da autocracia czarista e do latifúndio. Porém essas tarefas já não podiam ser realizadas sob a direção da impotente burguesia russa. Assim a revolução só poderia se concretizar sob a base de uma aliança entre o proletariado e o campe-sinato, através do estabelecimento de uma ditadura dessas duas classes, que abria caminho para o socialismo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Os mencheviques, por outro lado, acreditavam que, estando a revolução ainda na sua etapa burguesa, o regime autocrático só poderia dar lugar a uma república democrática, parlamentar e constitucional. A luta pelo socialismo só poderia ter início depois de ultrapassada a etapa de desenvolvimento do capitalismo. Defendiam que enquanto durasse a ilegalidade política – para evitar que a burguesia se assustasse diante da ameaça do proletariado e passasse abertamente para o campo da reação czarista – não se deveria mencionar a luta direta do proletariado pelo poder político, e que as condições históricas colocavam o proletariado russo em colaboração inevitável com a burguesia. Dessa forma, dividiam a revolução em duas etapas.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A fórmula de Lênin, "ditadura democrática do proletariado e do campesinato", apesar de contrapor-se à colaboração com a burguesia liberal, posição reivindicada pelos mencheviques, não precisava, entretanto, qual das duas classes, proletariado ou campesinato, teria o papel determinante na condução do processo revolucionário.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Trotsky viria a responder essa incógnita através de sua caracterização de que seria necessariamente a ditadura do proletariado que realizaria as tarefas democráticas, arrastando sob sua direção o campesinato. Segundo a teoria do desenvolvimento desigual e combinado, a Rússia necessariamente passaria por uma revolução proletária sem a obrigação de uma revolução democrática, mesmo que liderada pelos setores oprimidos. Desenvolvia a partir dessas premissas a sua teoria da Revolução Permanente.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A política que o partido seguiu de seu III congresso até abril de 1917 se baseou na palavra-de-ordem da "ditadura democrática do proletariado e do campesinato", que segundo Lênin, cumpriu sua fase histórica e envelhecera sob o governo provisório de Kerensky, com a dualidade de poder entre este e os sovietes. Em abril de 1917, Lênin elabora as "Teses de Abril" onde proclama que o governo democrático surgido da revolução de fevereiro não responde às tarefas essenciais para o proletariado, devendo-se, então, passar definitivamente para a revolução socialista e a ditadura do proletariado.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>MATERIALISMO DIALÉTICO VERSUS EMPIRIOCRITICISMO<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Após a derrota da Revolução de 1905, uma onda de abatimento atingiu as massas. O governo czarista dissolveu a II Duma3, em 1907, promulgando uma nova lei eleitoral ainda mais reacionária e desencadeou uma violenta perseguição aos social-democratas, enchendo os cárceres de militantes. Para escapar dessas perseguições, Lênin refugiou-se clandestinamente em Kuokalla (fronteira da Finlândia), de onde partiu para o exílio em Genebra (Suíça), em dezembro de 1907.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A repressão atingiu profundamente o partido, seus militantes foram perseguidos e presos, suas organizações desmanteladas pela polícia. Após os extraordinários esforços das lutas de 1905, as massas estavam cansadas. Muitos perdiam a fé na revolução e capitulavam diante da reação ideológica burguesa, que se manifestou como uma onda de religiosidade e misticismo sobre a sociedade russa.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin teve que enfrentar o refluxo revolucionário dentro das fileiras de seu próprio agrupamento político. Dessa vez a ofensiva ideológica contra o marxismo partia de dirigentes bolcheviques como Alexandre A. Bogdanov, que em 1908 dirigiu uma tendência revisionista, inspirada nas idéias de Ernst Mach4, para ressuscitar o idealismo filosófico contra o materialismo dialético. Dentre vários escritos sobre o assunto, destacou-se uma coletânea de artigos intitulada "Ensaios sobre a Filosofia do Marxismo", como a mais importante obra dos adeptos da "nova" filosofia "machista" contra os ensinamentos de Marx e Engels.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Empiriocriticismo era como se chamava essa filosofia. Para os empiriocriticistas, a consciência é que imprime qualidades à matéria – tamanho, forma, cor, odor, etc. Era essa completa refutação dos princípios mais elementares da doutrina de Marx e Engels [de que é a existência quem determina a consciência] que queriam apresentar como a última palavra sobre o marxismo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin combateu os "machistas" em sua obra "Materialismo e Empiriocriticismo: notas críticas sobre uma filosofia reacionária", escrita entre fevereiro e outubro de 1908. Em junho de 1909 se realizaria uma conferência ampliada da redação do jornal Proletári5, ocasião em que poderia demolir as posições de Bogdánov e de sua corrente.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Através de "Materialismo e Empiriocriticismo", Lênin revela a sua capacidade como filósofo marxista, reafirmando e consolidando os princípios elementares do materialismo dialético. Seguindo o método materialista, deixava claro que as coisas existem fora e independentemente da consciência do homem, que é também produto da matéria. De pleno acordo com a evolução das ciências da natureza, o materialismo considera a matéria como o elemento primário e a consciência, o pensamento, as sensações, como o elemento secundário. A matéria – expunha – "suscita a sensação, atuando sobre os nossos órgãos dos sentidos" (Materialismo e Empiriocriticismo). São essas sensações que uma determinada parte da matéria, o cérebro humano, capta e produz a partir delas todas as idéias e a consciência sobre o mundo que nos cerca.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>No debate sobre qual é o critério da verdade Lênin concebia que a verdade objetiva, absoluta, independentemente do homem, conhecida através dos órgãos dos sentidos, não é senão uma soma de verdades relativas. "Cada etapa do desenvolvimento das ciências acrescenta novas parcelas de conhecimentos a essa soma de verdade absoluta." Logo, "o critério fundamental da verdade é a prática" (Idem).<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A QUESTÃO NACIONAL E O INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Pouco antes de eclodir a I Guerra Mundial, Lênin dirigiu suas atenções para o problema das nacionalidades. O Império russo era um Estado que controlava um vasto território, onde as nacionalidades oprimidas, não russas, constituíam 57% da população.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A autodeterminação das nações, defendida por Lênin, consiste no direito das nações oprimidas de formarem um estado nacional independente. Os revolucionários devem emprestar seu apoio aos movimentos nacionais, democráticos, de uma nação oprimida pelo direito à sua autodeterminação contra a nação capitalista opressora. Entretanto, essa atitude não pode ser confundida com o apoio ao nacionalismo militante da burguesia, que embrutece, engana e submete os operários aos interesses dos capitalistas.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O direito à autodeterminação nacional subordina-se aos interesses gerais da luta de classes do proletariado, que deve buscar a união dos operários de todas as nações, desenvolvendo o sentimento internacionalista em oposição ao nacionalismo burguês e ao chauvinismo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A guerra mundial, deflagrada em agosto de 1914, dividiu a socialdemocracia e arrastou a grande maioria dos líderes da II Internacional para o completo servilismo diante da burguesia de seus países, fato que assinalou a morte da Internacional social-democrata. Dirigentes históricos como Plekhanov (Rússia), Guesde (França), Vandervelde (Bélgica), Scheidemann (Alemanha) capitularam ao patriotismo e defendem os governos de seus respectivos países na guerra interimperialista, são os "defensistas" ou "social-chauvinistas". Outros se acovardaram adotando uma postura conciliadora. Dentre estes pacifistas se encontra Karl Kautsky6. Uma pequena minoria critica o pacifismo sentimental pequeno-burguês e convoca os trabalhadores à guerra revolucionária pela derrota de suas respectivas burguesias. Estes últimos, denominados "der-rotistas", agrupam Lênin e os bolcheviques, Trotsky, Martov e alguns mencheviques (Rússia) e Rosa Luxemburgo, Karl Liebknecht e Franz Mehring (da ala revolucionária da social-democracia alemã) que chamam a construção de uma nova Internacional. Esta posição irá frutificar na Revolução de Outubro, onde os bolcheviques de fato transformaram a guerra imperialista em guerra civil contra a sua burguesia.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A guerra de 1914 resultava das próprias necessidades do capitalismo, da sua luta pelos mercados e pelas fontes de matéria prima. A luta contra a guerra não pode ser colocada na base de simples manifestações de protesto pacifistas ou de apelos sentimentais. Apenas pela via revolucionária, o proletariado poderá libertar-se – e a toda humanidade – do sangrento e contínuo caos imposto pelo capitalismo decadente. A única política justa para os trabalhadores consiste, portanto, na transformação da guerra imperialista de rapina em guerra civil revolucionária.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin liderava, a partir daquele momento, não apenas uma facção da socialdemocra-cia russa (os bolcheviques), mas uma minoria valorosa da Internacional que se manteve fiel ao marxismo. Confrontava-se com Kautsky, que através de seu pacifismo conciliara com os social-chauvinistas traidores do internacionalismo proletário.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entre 5 a 8 de setembro de 1915, realizou-se na pequena aldeia suíça de Zimmerwald, a Conferência Socialista Internacional, onde reuniram-se 38 delegados internacionalistas de 12 países. Em minoria na conferência, Lênin e Trotsky se aproximam, compreendendo que a reivindicação de paz só adquire sentido quando se reivindica a luta revolucionária. Formou-se, então, a Esquerda de Zimmerwald.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O IMPERIALISMO E A GUERRA<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O caráter imperialista daquela guerra foi vigorosamente denunciado por Lênin. Mas era ainda necessário esclarecer à vanguarda sobre o significado do imperialismo na história da humanidade. Em junho de 1916 concluiu a mais importante contribuição para o desenvolvimento da economia política depois de "O Capital" de Marx, o livro "O Imperialismo – etapa superior do capitalismo".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O imperialismo é, na definição de Lênin, "o capitalismo no seu mais alto grau" (O imperialismo...), quando os grupos monopolistas (cartéis, sindicatos, trustes) repartem entre si, em primeiro lugar, o mercado interno, apoderando-se da produção dos seus países de origem e, em seguida, impulsionados pela elevada concentração de capitais e pela sede incessante de lucros, buscam a partilha do mundo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Na fase imperialista do capitalismo, que se consolidou entre o fim do século XIX e princípio do século XX, os cartéis estabelecem entre si acordos sobre preços, condições de venda, prazos de pagamentos, áreas do mercado, etc, monopolizam as fontes de matéria-prima, a mão-deobra especializada, os meios de transporte e de comunicação, convertendo-se em base de toda a vida econômica. O capital financeiro surgiu a partir da fusão do capital bancário com o capital industrial, sob essa base, nasceu a oligarquia financeira. Ao lado da exportação de mercadorias que caracterizava o capitalismo da livre concorrência, surgiu com maior intensidade a exportação de capitais excedentes dos países imperialistas.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A disputa por colônias entre os grupos monopolistas visa arrancar do adversário todas as possibilidades de concorrência. Apropriam-se do solo, das jazidas de ouro, ferro, petróleo, etc. O poder da oligarquia financeira subordina "inclusive os Estados que gozam de uma independência política completa" (Idem), mantendo estreitas relações com os governos dos países semicoloniais e coloniais. Para impedir que uma fonte de matériaprima caia nas mãos de um concorrente, um truste pode levar o governo do país a nacionalizá-la, estabelecendo o monopólio do Estado. A luta encarniçada entre as potências imperialistas pelo domínio das colônias provoca inevitavelmente a guerra.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Nos países imperialistas, a oligarquia financeira, às custas da exploração dos trabalhadores das colônias e semicolônias, corrompe um setor do proletariado, aburguesando-o e formando uma aristocracia operária, base social do reformismo, do oportunismo e do social-chauvinismo que infestaram a II Internacional.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Travando o desenvolvimento das forças produtivas, o capitalismo monopolista produz crises cada vez mais profundas. A cada crise reduzem-se as possibilidades de solução nos marcos do próprio sistema. O imperialismo é o "capitalismo parasitário ou em decomposição" (Idem). Como última etapa de desenvolvimento do modo de produção capitalista, o imperialismo é a época de guerras, revoluções e contra-revoluções, torna-se, </b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>também, na acepção de Lênin, a "ante-sala do socialismo".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>ABAIXO A POLÍTICA DE COLABORAÇÃO DE CLASSES: "TODO PODER AOS SOVIETES"<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>No início de 1917, o descontentamento generalizado causou a queda do czarismo. Lênin estava em Zurich quando soube da Revolução de Fevereiro. Começou imediatamente a articular o seu retorno à Rússia através da Alemanha.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O governo do kaizer Guilherme II, que tinha interesse que a Rússia saísse da guerra, aprovou a passagem de Lênin pelo território alemão. Várias organizações operárias e socialistas de diversos países divulgaram uma declaração de apoio à atitude de Lênin. Porém, os seus adversários aproveitaram a sua jogada para caluniá-lo, acusando-o de estar a serviço de Guilherme II.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin chegou à estação da Finlândia, no dia 3 de abril (16 de abril no calendário gregoriano adotado na Europa ocidental), e é recebido por uma grande multidão de operários e soldados. Logo subiu em um carro de combate e, dirigindo-se aos operários, soldados e marinheiros, pronunciou um discurso que denunciava o governo provisório e conclamava o proletariado à revolução socialista.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Antes de chegar à Rússia, ainda no exílio, Lênin já vinha defendendo, através de uma série de artigos intitulados "Cartas de Longe", a linha política que o partido deveria adotar: denunciar o caráter de classe do governo provisório; impulsionar a criação de milícias operárias cuja missão seria converter-se em órgão executivo dos sovietes, organismos de poder do futuro Estado operário e preparar imediatamente a tomada do poder pelo proletariado.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Essas posições provocaram a reação dos dirigentes locais do partido, que compunham a redação do Pravda: Kalinin, Muranov, Olminsky, Stalin e outros. Lênin abandonava a palavra-de-ordem de "ditadura democrática de operários e camponeses" e advogava a passagem para a revolução socialista. O Pravda, publicando a primeira dessas cartas, cortou parágrafos essenciais, que definiam o caráter contrarevolucionário do governo provisório e a traição dos líderes mencheviques. Stalin, Kamenev, Olminski e os demais integrantes da redação do Pravda inclinavam-se para o apoio condicional ao governo provisório, julgavam que pela pressão poderiam modificar a sua política e articulavam a unificação com os mencheviques.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ao chegar em Petrogrado, Lênin reorienta o partido, expondo aos delegados bolcheviques da Conferência Panrussa dos Sovietes suas famosas "Teses de Abril", em que defendia que o Governo Provisório, por seu caráter burguês, não podia realizar nenhuma das reivindicações das massas trabalhadoras. Era inconcebível "exigir" que aquele governo assinasse a paz e renunciasse às anexações, como fazia o Pravda (dirigido por Kamenev e Stalin). A situação política peculiar no país consistia no fato de que a Revolução de Fevereiro havia dado o poder à burguesia, em função da imaturidade de consciência e organização do proletariado para tomar todo o poder em suas mãos. Portanto, a orientação correta para o partido deveria ser o "desmascaramento, em vez da 'exigência' inadmissível e semeadora de ilusões de que este governo, governo de capitalistas, deixe de ser imperialista" (Teses de Abril). Suas teses sustentavam que os sovietes de operários eram a única forma possível de governo revolucionário, mas enquanto os bolcheviques ali estivessem em minoria, só poderiam desenvolver um trabalho de crítica e esclarecimento. Tratava-se de desmascarar a direção menchevique e socialista-revolucionária (Cheidze, Tseretelli, etc.) como cúmplices da contra-revolução e mostrar a necessidade de que todo o poder de Estado passasse para os Sovietes de deputados operários.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Stalin e Kamenev se opunham a Lênin, dizendo que este estava mal informado e que as Teses exprimiam opiniões pessoais, contrárias à política adotada pelo Pravda até então. Para combater estas posições centristas e rotineiras, Lênin teve que recorrer às bases do partido, à discussão aberta, para derrotar os apologistas do governo provisório e conseguir a aprovação de suas concepções. As bases, que desde o início, reagiam à orientação direitista e semimenchevique desses dirigentes, aprovaram toda a linha das Teses de Abril. Lênin conseguiu ainda o ingresso no Partido Bolchevique da Organização Interdistrital, cujo líder era Leon Trotsky, que desde 1905 afirmava que somente a revolução proletária na Rússia poderia concluir as tarefas democráticas burguesas e iniciar as tarefas de construção do socialismo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Também em suas Teses, Lênin declara a bancarrota de Zimmerwald e convoca a sua Esquerda a fundar a III Internacional. No mesmo documento propõe a mudança do nome do partido, de social-democrata para comunista, como se definiram Marx e Engels em seu Manifesto.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>"O ESTADO E A REVOLUÇÃO": DESTRUIR A MÁQUINA DE DOMINAÇÃO BURGUESA, CONSTRUIR O PODER PROLETÁRIO<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Com a queda do czarismo, estabeleceu-se a dualidade de poderes: de um lado, o governo da burguesia, o Governo Provisório do príncipe Lvov, Miliukov, Kerensky & Cia; de outro, o Soviete de Operários e Soldados de Petrogrado, apoiado na maioria do povo e nas milícias operárias. Essa dualidade de poderes era característica de uma situação revolucionária que não se definira, revelando um impasse na luta de classes. Um dos poderes teria que triunfar sobre o outro.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Diante de tal situação, as massas agitavam-se, procurando realizar suas reivindicações. Na frente de batalha, os soldados desertavam; nas fábricas e oficinas, os operários chocavam-se com os patrões e os camponeses apossavam-se das terras.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Em maio, a primeira crise eclodiu. Miliukov, líder da burguesia liberal, renunciou ao cargo de ministro das Relações Exteriores e o Soviete de Petrogrado votou por um governo de coalizão, onde os socialistas (mencheviques e socialistas revolucionários, os SR´s) possuiriam cinco membros num total de quinze. Kerensky assumiu o Ministério da Guerra. O povo continuou sem paz, sem pão, sem terra. A inquietação crescia entre as massas que para Lênin, "estavam mil vezes à esquerda dos socialistas-revolucionários e dos mencheviques e cem vezes à esquerda dos bolcheviques".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Nos dias 3 a 5 de julho (16 a 18), milhares de operários e soldados realizaram espontaneamente manifestações armadas que o Partido Bolchevique considerou prematuras. O partido interveio, organizando uma retirada ordenada, evitando assim, a derrota das massas como resultado de um assalto precoce ao poder, que à época limitar-se-ia à "Comuna" de Petrogrado, preservando a revolução do isolamento e dos erros que levaram ao estrangulamento da Comuna de Paris.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Após as "jornadas de julho", o governo Kerensky desencadeou as perseguições aos bolcheviques. Trotsky, Kamenev e outros são detidos, mas a maioria dos militantes, portando documentação falsa, volta à clandestinidade em que se encontrava até fevereiro. Lênin foi acusado de estar a serviço do governo alemão e o Comitê Central do Partido Bolchevique decide preservá-lo, escondendo-o na Finlândia, onde ficará até início de outubro. O líder bolchevique sabia de sua importância vital para o partido, não podia deixar-se cair nas mãos da repressão.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Neste momento, Lênin avalia que: "'Todo poder aos sovietes!' era palavra-de-ordem de desenvolvimento pacífico da revolução, que de 27 de fevereiro até 4 de julho foi possível e, como é natural, o mais desejável a todos, porém hoje já é absolutamente impossível" (A respeito das palavras-de-ordem). Após a reação subseqüente às jornadas de julho, manter esta palavra-de-ordem "significaria enganar o povo" (idem). Não seriam os sovietes dirigidos por partidos que conspiravam contra a revolução proletária e conciliavam com a burguesia que tomariam o poder. Para isto, era preciso derrotar os mencheviques e os SR´s nos Sovietes e fortalecer as milícias armadas, construindo na fusão destes organismos um Estado maior da Revolução sob direção bolchevique.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Na Finlândia, traçou o plano de assalto ao poder estatal para realizar imediatamente a revolução, estudando como estabelecer a ditadura do proletariado e qual seria a estrutura que viria a ter o futuro Estado operário. Escreveu, então, "O Estado e a Revolução".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Baseado nas observações de Engels, Lênin concluía que o Estado é um órgão de dominação e opressão de uma classe sobre outra, constituído, antes de tudo, de destacamentos de homens armados com certos suplementos materiais, como, por exemplo, os cárceres. Expunha assim, a essência da questão do Estado que separaria definitivamente os revolucionários dos reformistas.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Todo Estado, independentemente da forma de governo, mantém o monopólio da violência e a repressão organizada a serviço da ditadura de uma classe. Embora possa revestir-se das mais distintas formas (república democrática, monarquia, etc.) a ditadura da burguesia será sempre a imposição da vontade social da burguesia sobre o proletariado.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A democracia burguesa "é o melhor invólucro do capitalismo e por isso o capital, depois de se ter apoderado desse invólucro, alicerça o seu poder tão solidamente, tão seguramente, que nenhuma substituição, nem de pessoas, nem de instituições, nem de partidos na república democrática burguesa pode abalar este poder" (O Estado e a Revolução), afirmava Lênin para concluir que o sufrágio universal, que tanto seduz os democratas pequeno-burgueses e reformistas e embeleza a democracia burguesa, é mais um instrumento de dominação burguesa, servindo, no melhor dos casos, para os revolucionários medirem o grau de maturidade da classe operária. O proletariado não pode apossar-se simplesmente do velho aparelho de dominação da burguesia, precisa destruí-lo e instaurar a sua própria ditadura, o seu próprio Estado: "A substituição do Estado burguês pelo proletário é impossível sem revolução violenta" (Idem).<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A Ditadura do Proletariado é uma forma de Estado, uma forma de "violência organizada e sistemática" (Idem). Porém, enquanto a democracia capitalista serve a uma insignificante minoria, é a "democracia para os ricos", a ditadura do proletariado realiza, pela primeira vez, a democracia para os pobres, impondo uma série de restrições à liberdade dos antigos opressores e exploradores, para libertar a humanidade da escravidão assalariada. "Democracia para a imensa maioria do povo e repressão, pela força, isto é, exclusão da democracia, para os exploradores, para os opressores do povo, eis a modificação que sofrerá a democracia na transição do capitalismo para o comunismo" (Idem).<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Ao final, Lênin evoca os ensinamentos de Marx e Engels no que diz respeito ao destino do Estado operário. Após a ditadura proletária, a expansão mundial da revolução socialista suprime as diferenças de classes, resultando então na própria extinção do Estado a partir do desenvolvimento da sociedade comunista. "O proletariado toma o poder de Estado e começa por transformar os meios de produção em propriedade do Estado. Mas, com isto, suprime a si próprio como proletariado, com isto suprime também o Estado como Estado. (...) O Estado não é 'abolido', extingue-se"7.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A VITÓRIA DA REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A reação às Jornadas de Julho animaram a burguesia e um setor do Exército a concluírem que chegou o momento de aplicar um golpe decisivo ao processo revolucionário. O responsável pela missão de organizar o golpe de Estado bonapartista contra o governo provisório e instaurar um governo decidido a afogar em sangue a revolução é o próprio general de Kerensky, Kornilov. Mas em uma das lições mais brilhantes da revolução, os bolcheviques derrotam o golpe de Kornilov sem, no entanto, apoiar Kerensky, ao qual acusam de propiciar o golpe. Com esta política principista, os bolcheviques organizam dentro dos sovietes a reação proletária armada ao golpe, constituindo destacamentos de guardas vermelhos, a greve dos ferroviários e o motim dos soldados contra seus generais. Esmagam o bonapartismo e enfraquecem ainda mais o governo provisório.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A partir daí os bolcheviques conquistam a maioria nos sovietes de soldados e operários de Moscou e Petrogrado, elegendo Trotsky presidente deste último no dia 9 de setembro (22).<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Chegara o "momento da viragem da história da revolução ascendente, em que a atividade revolucionária do povo é mais forte, em que as hesitações são mais fortes nas fileiras do inimigo e nas dos amigos vacilantes da revolução" (Carta ao CC do Partido Bolchevique, Marxismo e a Insurreição). Mas o fato de estarem dadas as condições objetivas para a revolução não significa que os bolcheviques que dirigiam os sovietes pudessem se furtar da imprescindível tarefa de organizar a tomada efetiva e imediata do poder, rompendo com as ilusões que este viesse a ser transferido pacificamente para os sovietes.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A decisão de realizar a insurreição armada havia sido tomada pelo Comitê Central do Partido Bolchevique, em reuniões realizadas em 10 de outubro (23), por proposta apresentada por Lênin. A partir das resoluções do CC, criou-se dois dias depois o Comitê Militar Revolucionário, junto ao Soviete de Petrogrado, sob o comando de Trotsky. A situação de dualidade de poderes alcançara o seu limite. Lênin via a necessidade imperiosa da insurreição, sob pena de triunfar a contra-revolução.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Na madrugada de 24 para 25 de outubro (6 e 7 de novembro), operários, soldados e marinheiros deslocaram-se sob o comando do Comitê Militar Revolucionário do Soviete de Petrogrado, ocupando usinas de energia elétrica, centrais telefônicas, estações ferroviárias, armazéns, arsenais, tipografias, o banco oficial, enfim, transferindo todas as bases materiais do Estado e da ordem burguesa, que foram tomadas para o controle do Soviete.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O partido precisava passar imediatamente ao ataque decisivo. A demora na insurreição equivale à morte da revolução.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Pela manhã do dia 7, o Partido Bolchevique declarou ao mundo que havia tomado o poder em nome do proletariado. O governo provisório fora deposto. Seu principal representante, Alexandre Kerensky fugira, enquanto seus ministros o esperavam atônitos no Palácio de Inverno, último reduto do governo burguês que cairia sob o poder dos bolcheviques nas próximas horas.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A ofensiva final sobre o Palácio de Inverno teve início durante a noite do dia 7 com os disparos de festim do cruzador Aurora, que Trotsky ordenara para intimidar os ministros ali refugiados. No Smolny, ao mesmo tempo, se iniciava o II Congresso dos Sovietes e os mencheviques, assustados, ouviam os tiros. Estavam inquietos. Trotsky subiu à tribuna e incisivamente denunciou-os:<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>— "Sois uns miseráveis indivíduos isolados. Estais em bancarrota. Desempenhastes o vosso papel. Ide para o lugar que vos pertence: para a lata de lixo da história".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin só subiu à tribuna na sessão do dia seguinte. Leu a Proclamação aos Povos e aos Governos de todos os Países Beligerantes, propondo a abertura de negociações para o estabelecimento de uma paz democrática, justa, imediata e sem anexações. Anunciou o fim da diplomacia secreta e que publicaria todos os decretos feitos pelo Governo Provisório até 7 de novembro, denunciando todas as suas cláusulas que visavam a proporcionar vantagens aos grandes capitalistas e latifundiários.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A República dos Sovietes não proferia ultimatos. Estava disposta a examinar todos as propostas que se lhe fizessem para uma saída do conflito. Lênin sabia que os governos das potências imperialistas se oporiam à sua proposta. Seu objetivo, na verdade, era ganhar politicamente os operários das três nações mais adiantadas: Inglaterra, França e Alemanha, de quem esperava obter apoio incondicional ao nascente governo soviético.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A insurreição bolchevique havia triunfado, mas o governo dos sovietes ainda precisava consolidar seu poder e estendê-lo ao resto do país. Mencheviques e socialistas-revolucionários exigiam um governo de coalizão com os bolcheviques, sem Lênin e Trotsky. A burocracia de dezesseis ministérios entrou em greve. Sabotagem e boicote ameaçavam a existência do Estado operário. Os junkers, filhos da aristocracia que estudavam na academia militar, promoveram a luta contra-revolucionária nas ruas de Petrogrado. A imprensa venal imperialista desenvolvia em nível mundial uma campanha de calúnias e de mentiras contra a nascente República dos Sovietes. Disseminavam grotescamente que a insurreição não passava de um jogo político do kaizer para que a Rússia se retirasse da guerra para favorecer a Alemanha. Lênin e Trotsky seriam agentes do imperialismo alemão! Kerensky e Kaledin, chefe dos cossacos na região do Don, começam a articular a guerra civil.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A guerra imperialista impunha às massas a morte em defesa dos interesses dos capitalistas e da decadente nobreza russa.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A simples possibilidade de aliviar uma frente de batalha, para concentrar as forças onde a contra-revolução ameaçava, justificaria a política de Lênin para obter a paz de Brest-Litovsk. A defesa intransigente de sua posição salvou o Estado operário. A República Soviética pôde reorganizar suas forças e triunfar heroicamente sobre os exércitos de 14 países que a invadiram.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O sucesso da revolução e do socialismo na Rússia, entretanto, dependeria da vitória da revolução mundial. Na Alemanha, somente o pequeno grupo de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht apoiou a revolução de Outubro.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Uma frente reacionária foi erguida pelos chefes social-chauvinistas da II Internacional, que através de Karl Kautsky, passaram a atacar abertamente o bolchevismo, o Estado soviético e a ditadura do proletariado. Lênin tinha, então, de combater a contra-revolução não apenas nas frentes da guerra civil, mas, também, no campo político e ideológico.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Para condenar a Revolução de Outubro, Kautsky desenvolveu uma falsificação grosseira do marxismo, afirmando que Marx, ao utilizar a expressão 'ditadura do proletariado', referia-se a uma situação que deveria decorrer da "democracia pura". Se o proletariado constituísse a maioria política estaria assegurada a transformação social "pacificamente, portanto, por via democrática".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lênin em seu livro "A Ditadura do Proletariado e o Renegado Kautsky" desmascara o chefe da II Internacional como um renegado do marxismo ao demonstrar que este "deturpou de forma mais inaudita o conceito de ditadura do proletariado, transformando Marx num vulgar liberal, isto é, desceu ele próprio ao nível do liberal que lança frases vulgares acerca da 'democracia pura', escondendo o conteúdo de classe da democracia burguesa, opondo-se acima de tudo à violência revolucionária por parte das massas oprimidas".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Enquanto existirem classes diferentes, é claro que não se pode falar de "democracia pura", na verdade, uma frase vazia que revela uma profunda ignorância da luta de classes e da essência do Estado, pois "na sociedade comunista a democracia, modificando-se e tornando-se um hábito, extiguir-se-á, mas nunca será uma democracia pura" (A Ditadura do Proletariado e o Renegado Kautsky). O Poder Soviético, baseado na organização direta dos trabalhadores possibilita que as próprias massas organizem o Estado e participem da sua administração. Portanto, a democracia proletária, "é um milhão de vezes mais democrática que a mais democrática república burguesa" (Idem).<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que o social-chauvinista Kautsky temia, na verdade, era o surgimento de sovietes na Alemanha e em outros países europeus, ou seja, o desenvolvimento da revolução mundial. Para evitar isso, copiava servilmente as lamentações dos mencheviques (Martov, Axelrod, Stein, etc.) de que os sovietes não deveriam aspirar a tomar o poder e tornar-se organizações estatais.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entretanto, enquanto os oportunistas russos podiam fundamentar suas súplicas, afirmando que a Rússia era um país atrasado que necessariamente teria de passar por uma etapa democrática, burguesa, Kautsky não podia dizer o mesmo da Alemanha, de capitalismo desenvolvido.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A vitória do proletariado na Rússia favoreceu o desenvolvimento da revolução proletária mundial, que amadurecia a olhos vistos não só na Europa, mas em todo o mundo. Em 9 de novembro de 1918, Lênin tomou conhecimento do início da revolução na Alemanha, com a formação de sovietes em várias cidades. Porém, o poder foi usurpado pelos social-democratas de direita que, liderados por Scheidemann8, aliaram-se aos militares do antigo regime e enterraram a revolução. Em 15 de janeiro de 1919, liquidaram a insurreição de Berlim, assassinaram Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, que haviam rompido com a social-democracia e fundado a Liga Spartacus, e três meses depois, derrotaram e massacraram os combatentes da jovem República Soviética de Munich, na Baviera.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Na etapa revolucionária que se seguiu ao pós-guerra, a experiência vitoriosa do bolchevismo no processo revolucionário russo apontava o caminho a ser seguindo pelo proletariado mundial. A Internacional Comunista, nasceria após a vitória bolchevique na Revolução de Outubro, em março de 1919, quando se instalou em Moscou o congresso de fundação da III Internacional, mais um importante passo na vida do velho militante bolchevique em sua luta pela revolução proletária internacional.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Além de delimitar-se com o oportunismo, era necessário que a jovem internacional, impulsionada pelo bolchevismo, também combatesse os desvios dos esquerdistas influenciados pelo anarquismo. Em 1921, Lênin escreve "Esquerdismo: doença infantil do comunismo" contra os que se opunham por princípio a fazer qualquer tipo de compromisso, a intervir nos sindicatos burocratizados, nas eleições e no parlamento burguês, levando o movimento à esterilidade. Recomendava, porém, consagrar "todos os esforços para que a cisão dos esquerdistas não dificulte, ou dificulte o menos possível a fusão necessária, inevitável, num futuro próximo, num só partido de todos que tomam parte no movimento operário e são partidários sinceros e de boa-fé do Poder dos Sovietes e da ditadura do proletariado" (idem).<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>LÊNIN CONTRA A BUROCRACIA STALINISTA<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A última batalha de Lênin em defesa do partido e da revolução dirigiu-se contra a burocratização do Estado soviético, o enfraquecimento do monopólio do comércio exterior e o fortalecimento das tendências nacionalistas no partido. Dirigiu-se, então, contra Stalin que como secretário-geral do Partido Comunista concentrara em suas mãos um enorme poder. Nas páginas de sua Carta ao XII Congresso do PC, que ficaria conhecida como seu Testamento, deixou clara a sua posição: "Stalin é demasiado rude e este defeito, perfeitamente tolerável nas relações entre comunistas, é intolerável no posto de secretário-geral. Proponho, portanto, aos camaradas que vejam o modo de retirar Stalin desse posto e nomeiem outro homem que o supere em todos os sentidos, isto é, que seja mais paciente, mais leal, mais afável e mais atento com os camaradas".<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Após a morte de Lênin, em 21 de janeiro de 1924, sob a direção de Stalin, operou-se na URSS uma contra-revolução política baseada nas concepções antimarxistas de "socialismo num só país" e de "coexistência pacífica" com o imperialismo. Para concretizar esta política, a burocracia perseguiu e assassinou milhares de bolcheviques. Em 1943, Stalin liquidou a III Internacional, fundada por Lênin e Trotsky, para tranqüilizar os blocos imperialistas beligerantes, dando uma demonstração efetiva de seus propósitos de deter a revolução mundial.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A VIGÊNCIA DO LEGADO TEÓRICO LENINISTA<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A defesa da revolução proletária internacional e a luta para construir o partido mundial do proletariado – objetivos que orientaram toda a vida de Lênin – ficaram inteiramente sob a responsabilidade de Leon Trotsky que, em 1938, fundou a IV Internacional, contrapondo-se à degeneração stalinista que impôs sucessivas derrotas ao proletariado mundial com sua desastrosa política de Frente Popular, uma reedição da política de colaboração de classes da social-democracia e do menchevismo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Hoje, a principal obra de Lenin, o Estado operário soviético, já não existe mais. Foi destruído pelo golpe contra-revolucionário e pró-imperialista encabeçado por Boris Yeltsin, em 1991, que restaurou o capitalismo na URSS, abrindo uma etapa histórica de profundo retrocesso ideológico e político, marcada pela quebra das conquistas sociais dos trabalhadores em todo o mundo e por um processo de ofensiva imperialista cada vez mais amparado na agressão militar contra os povos e as nações oprimidas.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Para os Marxistas Revolucionários, que não se curvaram diante da ofensiva ideológica do imperialismo e celebram os 100 anos da Revolução de Outrubro, cabe a tarefa de resgatar o legado teórico e político de Lênin como ferramenta elementar na construção do partido revolucionário para libertar o proletariado da influência dos agentes da burguesia (reformistas e revisionistas) e do imperialismo, colocando o movimento operário internacional novamente sob a bandeira da revolução proletária mundial e do socialismo.</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-41741649877269567262017-04-10T13:59:00.000-03:002017-04-10T14:50:34.827-03:00COMPLETO FIASCO DA ÚLTIMA AGRESSÃO MILITAR A SÍRIA OBRIGA IMPERIALISMO IANQUE A RECUAR EM SUA OFENSIVA AUMENTANDO A DESMORALIZAÇÃO DE SUAS TROPAS EM TODO MUNDO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCEwfUPr7b5xMyxiyaVbnkS6fRod8tgYrf-4P-qG_FD3wgbW2RWdQUXY5o7xIHhy3lu8YcmL9rHuWGTlqVtlfERIv7h4Z8nXIo5ELeuCvvooWi6tTw5qX9d2Bse3tCWHp24K8JPTSuRvk/s1600/assa.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; text-decoration-line: none;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><img border="0" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCEwfUPr7b5xMyxiyaVbnkS6fRod8tgYrf-4P-qG_FD3wgbW2RWdQUXY5o7xIHhy3lu8YcmL9rHuWGTlqVtlfERIv7h4Z8nXIo5ELeuCvvooWi6tTw5qX9d2Bse3tCWHp24K8JPTSuRvk/s640/assa.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></span></a></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><u>Por Liga Bolchevique Internacionalista</u></b></span></div>
<span style="background-color: white;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">O covarde ataque imperialista de mísseis balísticos desferidos contra uma base militar em Homs na Síria na madrugada do último dia 07/04, resultou em um rotundo fiasco tanto do ponto de vista militar como político. A base aérea de Ash Sha'irat, nas cercanias da cidade de Homs, teve danos mínimos, apesar da chuva de tomahawak (cerca de 60) disparados de um destróier norte-americano ancorado no mar Mediterrâneo, covardemente posicionado bem distante do foco do ataque. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">Acontece que dos 60 mísseis que partiram do Mediterrâneo (possivelmente da ilha de Creta) menos da metade conseguiu chegar ao objetivo final em Homs. O resultado não poderia ser outro a não ser um completo fiasco bélico da investida imperialista, apenas meia dúzia de caças sírios foram destruídos, todos antigos Migs-32 (a versão mais moderna é a 35 recentemente adquirida pelas forças sírias da Rússia) que estavam aterrizados fora dos abrigos subterrâneos antiaéreos construídos especialmente para evitar danos em possíveis bombardeios. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">O experiente comando militar sírio não poderia repetir os graves erros cometidos pelo então governo do coronel Kadafi na Líbia, que teve sua frota aérea militar totalmente destruída em solo aberto após bombardeios aéreos operados pela OTAN. O próprio presidente Bashar Al Assad definiu o fracasso da agressão imperialista a seu país: "Os EUA falharam em tentar alcançar seus objetivos através da agressão, visando elevar a moral combativa dos agrupamentos terroristas por eles apoiados, após as vitórias do Exército sírio e do seu povo que provaram estarem dispostos a aniquilar o terrorismo em cada canto do território sírio". </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas nem mesmo os terroristas do EI conseguiram tirar algum proveito do sórdido ataque imperialista que solapou a vida de cerca de dez militares sírios, logo depois os falsos "rebeldes" foram severamente bombardeados por caças russos (e pasmem) com a colaboração da força aérea ianque, forçada a deter o avanço do Daesh sobre seus aliados curdos na região fronteiriça do Iraque. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">De um ângulo político a ação atabalhoada do governo Trump contra o povo sírio conseguiu colher um amplo repúdio internacional e até mesmo em seu próprio território, rachando inclusive sua frágil base de apoio parlamentar. Desmoralizada com o fiasco na Síria, agora a frota naval ianque segue para a península coreana para ameaçar o governo de Pyongyang, revelando assim o desnorteamento do Pentágono no atual tabuleiro geopolítico mundial. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">Trump sem uma estratégia internacional definida, pois sofre pressão das duas alas republicanas, começa a "brincar com fogo" no terreno de uma nova guerra mundial. Desgraçadamente a esquerda revisionista (PTS, LIT, grupo MAIS e Alan Woods) se perfilou mais uma vez com a ação imperialista contra uma nação oprimida, confirmando a tese da LBI de que estes agrupamentos oportunistas já abandonaram formalmente as lições básicas do Trotskismo e as tarefas postas pelo Programa de Transição da IV Internacional.</b></div>
</span></div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-15054830297220774162017-01-23T09:49:00.004-02:002017-01-23T09:52:23.796-02:00NESTE 21 DE JANEIRO 93 ANOS NOS SEPARAM DA MORTE DE LENIN E COM PLENO ÊXITO A LBI RELANÇOU NA MESMA DATA NA LIVRARIA CULTURA “O MARXISMO E A INSURREIÇÃO DE OUTUBRO”, UMA OBRA FUNDAMENTAL DE NOSSO CHEFE REVOLUCIONÁRIO!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px; text-align: justify;">
<u>Por Liga Bolchevique internacionalista</u></div>
<div style="background-color: white; display: inline !important;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 17.82px;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: red; font-size: large;"><b></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: red; font-size: large;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1zDt29TCx6eSFrppjRjwMFd5mGuuvh84upTS1MOTLlo6BEtIDIBRcRN0xP2IBQZAuHJjGXU4rPGk4wmyOIKiw1aRvOgj-FihYW-KX24IeHENL9pMpB6CHUYyq55vWl44K4sjYijyQH_M/s1600/leninmelhor.JPG" imageanchor="1" style="color: red; text-decoration: none;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1zDt29TCx6eSFrppjRjwMFd5mGuuvh84upTS1MOTLlo6BEtIDIBRcRN0xP2IBQZAuHJjGXU4rPGk4wmyOIKiw1aRvOgj-FihYW-KX24IeHENL9pMpB6CHUYyq55vWl44K4sjYijyQH_M/s640/leninmelhor.JPG" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 17.82px;"></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="color: red; font-size: large;"><b></b></span><o:p></o:p></span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px;" /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ocorreu ontem, sábado (21/01), na Livraria Cultura o relançamento de uma obra fundamental do pensamento de Lenin, a brochura “O Marxismo e a Insurreição de Outubro”, cuja vigência histórica se reafirma em cada combate do proletariado mundial em uma etapa de profunda crise estrutural do modo de produção capitalista contemporâneo, elaborada por Lenin nos meses que precederam a Insurreição em 1917. O evento que foi coordenado pelos camaradas Candido Alvarez e Marco Queiroz, respectivamente Secretário-geral e Porta-voz da Liga Bolchevique Internacionalista, contou com amplo interesse de cerca de cinquenta convidados e leitores que passavam pela livraria e se interessaram em participar da arrojada atividade política em tempos de brutal ofensiva ideológica reacionária, ocorrendo um coquetel do lançamento após o evento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLoUo83PG-TU7M3tN30ix912OWp_ZAlfNNS9Q-hFaUJqkj7GNn08ThGuX7QLXhqmoXEjJ5L0GEJR0fNMgzuCWh02ejLSzAYWm3PrCmur7SZnFI4wk2kdQiCjrXSWqZXQ9_SN0r_yIT0VY/s1600/livrooo.jpg" imageanchor="1" style="color: red; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="375" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLoUo83PG-TU7M3tN30ix912OWp_ZAlfNNS9Q-hFaUJqkj7GNn08ThGuX7QLXhqmoXEjJ5L0GEJR0fNMgzuCWh02ejLSzAYWm3PrCmur7SZnFI4wk2kdQiCjrXSWqZXQ9_SN0r_yIT0VY/s400/livrooo.jpg" style="border: none; position: relative;" width="400" /></a></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px;" /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px;">
<span style="background-color: white;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; widows: 2;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17.82px;">A obra de Lenin reafirma a necessidade da utilização de uma ferramenta teórica para conduzir as massas operárias no sentido do triunfo da insurreição socialista, justamente o Marxismo! Sem um norte programático as lutas espontâneas ou econômicas da classe trabalhadora acabam se dissipando no reformismo vulgar e que facilmente podem ser absorvidas pelo capitalismo e suas múltiplas formas de gerenciamento político. No ano em que iremos comemorar os 100 anos da gloriosa Revolução de Outubro, muitos oportunistas estarão dispostos a “festejar” a tomada de poder pelo Partido Bolchevique na antiga Rússia, afirmando que o Leninismo está ultrapassado e precisa ser revisado, este é o caso do grupo social-democrata MAIS, uma recente ruptura do PSTU. Os Marxistas da LBI, que publicaram originalmente esta obra de Lenin em 2007, desenvolvem uma ousada campanha publicitária de resgate do pensamento Leninista, no caminho inverso das tendências "modernosas" da esquerda burguesa, que sequer registraram os 93 anos a morte de Lenin. Não dissociamos a concepção Leninista do partido da classe operária da razão histórica da vitória da revolução bolchevique, por isso mesmo celebramos conjuntamente Lenin e Outubro!</span></div>
<div class="separator" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; clear: both; color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; clear: both; color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 17.82px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho7mgi_LFVPbbUIGQfy61uUcxqPLMWsA6DQHVrz79DYFuzyizX-43SFqS9pMX3WBt-0wxgPc8D-hQ_2pWDCx-oLUf3GP88PXXjVLwG2o1OSVTNCS24dB1-S4FPciFyQ0hviotIhw21QiQ/s1600/brindee.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; color: red; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: underline;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho7mgi_LFVPbbUIGQfy61uUcxqPLMWsA6DQHVrz79DYFuzyizX-43SFqS9pMX3WBt-0wxgPc8D-hQ_2pWDCx-oLUf3GP88PXXjVLwG2o1OSVTNCS24dB1-S4FPciFyQ0hviotIhw21QiQ/s640/brindee.jpg" style="border: none; position: relative;" width="584" /></a></div>
<span style="background-color: white;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 17.82px;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 17.82px;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a></span></span></div>
</div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-239632060045442282017-01-14T10:31:00.000-02:002017-01-14T10:31:03.459-02:00Qualquer cidadão pode filmar ou registrar ações policiais em movimentos grevistas ou protestos sociais, incluindo ações policiais, segundo a Constituição Federal<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSyzk-Vc9eL2ndyuNgBnkA2jpVsfy33TdmZIe1KRwvlYZDhczciI7chOdnqWBVY4qRaJDbfy9QQIsRI68f82fAfMiVPR0EDwXngoYNQ6z-Ib52fCOFA7gXdIpOCgjYZJ9HBgbPV0xeOZs/s1600/estudantes_teresina_7dias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSyzk-Vc9eL2ndyuNgBnkA2jpVsfy33TdmZIe1KRwvlYZDhczciI7chOdnqWBVY4qRaJDbfy9QQIsRI68f82fAfMiVPR0EDwXngoYNQ6z-Ib52fCOFA7gXdIpOCgjYZJ9HBgbPV0xeOZs/s640/estudantes_teresina_7dias.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">Por Carlos Alberto - Jornalista e blogueiro</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Então... Eu filmaria, documentaria e publicaria tudo
aquilo que achasse ser de interesse da comunidade e da sociedade como um todo,
e isso também é direito de qualquer cidadão. Não há autoridade em qualquer
esfera dos poderes, que possam impedir os livres direitos de expressão e
exercício profissional de nossa categoria, salvo em situações excepcionais de
segurança nacional. Minha DRT é 0004028/SC. Fica aqui a nossa solidariedade ao
companheiro jornalista, que não tem que se submeter aos caprichos de
funcionários públicos que estejam em dia de trabalho, desde que essa ação não
atrapalhe ou interrompa alguma operação policial em andamento, devidamente
comprovadas. </b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Como neste vídeo abaixo, é i<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">mportante
compreender e não se intimidar perante quem se acha acima da lei. Policial do
43º BPM Enquadrou Jornalista na saída do Hospital São Luiz Gonzaga no Jaçanã, o
Local estava tenso devido desinteligência no local com pacientes, a mesma saiu
e tentou intimidar o profissional pedindo documentação e fazendo algumas
ameaças.</span><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/vC8NM6vAWNI/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/vC8NM6vAWNI?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A lei e a Constituição Federal garantem o direito do cidadão e de profissionais de imprensa de filmar e registrar qualquer ação policial, se assim entenderem...</b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><u>Por Caldeirão jurídico</u></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O Direito de Imagem e a ação da polícia em
movimentos grevistas e/ou protestos sociais<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Bem, talvez nunca tenha se falado tanto em direito de imagem quanto
atualmente devido os protestos que estão ocorrendo Brasil a fora, as
reivindicações são diversas, dentre elas: saúde, educação, segurança pública,
melhorias no transporte público e redução das tarifas deste, repúdio à
corrupção, melhor distribuição de renda, repúdio aos gastos excessivos com a
Copa do Mundo, etc... A questão é, em meio aos manifestantes pacíficos há
aqueles que se infiltram para se aproveitar da situação e cometerem delitos,
como furtos e dano ao patrimônio público e particular, estes são os *vândalos,
daí a ação da Polícia (enquanto instituição) ser repressiva com o intuito de
manter a ordem pública, mas, ações de alguns grupos de policiais tem causado
grande polêmica, pois, praticam seu dever com excesso e assim causam danos a
terceiros, isto é, cidadãos que deveriam estar sob a proteção desses policiais
contra o vandalismos são classificados como vândalos (em uma generalização
causada pelo medo e pelo abuso) e sofrem os efeitos de bala de borracha, spray
de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Assim, diante das violentas agressões dos policiais, a população
descobriu que sua maior arma é o registro de imagens e vídeos que comprovem os
abusos cometidos por esses agentes públicos fardados, isto porque, em razão da
função pública que exercem, gozam de fé pública, de modo que a palavra de um
cidadão contra a de um servidor público (como no caso dos policiais) perde sua
força, presumindo-se verdadeiro o que foi dito pelo servidor público, a não ser
que haja prova em contrário.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Atentos ao poder que a população tem com uma câmera filmadora em mãos, <u>muitos policiais "confiscam" os aparelhos de filme ou foto dos
manifestantes</u> ou <u>mesmo ordenam que
os manifestantes cessem as filmagens como argumento de que não autorizaram as
gravações e que tais gravações lesionam seu direito de imagem</u>. Pois bem, eis o
ponto chave da questão, os dois
procedimentos estão errados e são ilegais, considerados assim abuso de
autoridade e, portanto, passível de punição
consoante os ditames do Código Penal Militar (CPM), bem como ainda, sendo
passível o fato de apuração mediante sindicância interna junto à Corregedoria
da Polícia Militar.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Ora, "confiscar" bem alheio e não devolver é crime tipificado
pelo art. 259 do CPM, sendo assim considerado dano simples pelo referido
dispositivo legal, cuja pena é a detenção de até seis meses. Já no caso em que
o policial "confisca" sua câmera para impedir as gravações e lhe
entrega depois de terminado o protesto, ocorre nesse momento um crime contra a
liberdade amoldando-se como constrangimento ilegal tipificado pelo art. 222 do
CPM que assim dispõe <i>"Constranger
alguém,mediante violência ou grave ameaça,<u>ou depois de lhe haver reduzido,
por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei
permite, ou a fazer ou a tolerar que se faça, o que ela não manda:"</u></i> . Isto
porque, consoante ainda o disposto pelo art. 5º, II da Constituição Federal da
República de 1988 (CFR/88) <i>"ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei"</i><i> </i>e, não há lei que impeça um cidadão de registrar as ações da polícia em
um movimento grevista ou protesto social, pois, tal ato em verdade mais se
parece com censura expressamente repudiada pela nossa legislação pátria.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> De outro bordo, a
ordem para que os manifestantes ou grevistas cessem as filmagens, também se
amolda como censura, repudiada pela CFR/88. A CFR/88 cogita da liberdade de
expressão expressamente em seu art. 5º, IV ao dispor que <i>"é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato"</i><i> </i>e no inciso XIV do
mesmo artigo <i>"
é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da
fonte, quando necessário ao exercício profissional",</i><i> </i>e também no art. 220, quando dispõe que <i>"a
manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer
forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o
disposto nesta constituição",</i><i> </i>e ainda o §1º <i>"Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à
plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação
social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV e §2º 'É vedada
toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística'".</i><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Ainda nesse trilhar,
não há ainda que se falar em direito de imagem pelos policiais militares em
tais casos, isto porque, consoante Acórdão do STF no julgamento da ADPF nº 130
que derrubou a Lei de Imprensa, dispensando assim a necessidade de diploma para
que alguém seja jornalista, é preciso assegurar primeiramente a
“livre” e “plena” manifestação do pensamento, da criação e da informação para,
somente depois, cobrar do ofensor eventual desrespeito a direitos
constitucionais alheios, “ainda que também densificadores da personalidade
humana”.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> A corte registra também que, em se
tratando de agente público, ainda que injustamente ofendido em sua honra e
imagem, <i>"subjaz à
indenização uma imperiosa cláusula de modicidade. Isto porque todo agente
público está sob permanente vigília da cidadania. E quando o agente estatal não
prima por todas as aparências de legalidade e legitimidade no seu atuar
oficial, atrai contra si mais fortes suspeitas de um comportamento antijurídico
francamente sindicável pelos cidadãos"</i>. Ou seja, para os ministros a
crítica jornalística sobre esses agentes não é suscetível de censura, mas, não
está livre de reparação por danos morais quando preenchidos os requisitos de
caracterização deste.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Ademais, tal ordem para cessar as filmagens é considerada censura, não
podendo ainda ser exigido que o portador da câmera seja jornalista credenciado
para registrar os momentos da greve ou protesto social, uma vez que qualquer
cidadão portando uma câmera pode ser considerado jornalista, além do que, o
mero registro da imagem do agente investido na função pública e, portanto, sob
constante vigília da cidadania não é capaz de gerar dano.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.2pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Portanto, não se deixe levar pelos atos abusivos de certos policiais que
não entendem corretamente qual é o seu dever perante à sociedade. Tenha uma
coisa sempre em mente, geralmente, quando o exercício de um direito chega a
causar dano ao direito de outrem, é porque algo está errado, ou agente do
direito o está exercendo em excesso, ou totalmente ao arrepio da lei. Digo
geralmente, porque devemos observar o princípio da <a href="http://jus.com.br/revista/texto/22289/supremacia-do-interesse-publico-sobre-o-particular-uma-ideia-a-luz-da-teoria-geral-do-estado/2"><span style="text-decoration: none;">"Supremacia do interesse público sobre o particular"</span></a>,
sendo no caso em tela de interesse público a informação, de modo que, não se
pode justificar a censura praticada por alguns policiais sob o argumento de tal
princípio.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white;"><br /></span></div>
</div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8653551774565924246.post-80491847898591259312016-10-05T22:37:00.000-03:002016-10-05T22:40:37.723-03:00NOVA ESQUERDA PRETENDE MOSTRAR SUA FORÇA NESTE DOMINGO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="background-color: white; clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration: none;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifD_LpC8fTxJ2jZ-WKRRB-RGMK2TXZEYejpKJAIagCdLu0tNh4FqdNd_B6MTbpEp9Jq13m0LQrrVHzXnMCkdYxhg2l30UQ4sFdMITHUBSglOMYSV7bOBcP3leEOwU4oD7lDy4esU9rM-_8/s640/NE+CARTAZ+CONVITE+do+Encontros+Municipais.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration: none;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifD_LpC8fTxJ2jZ-WKRRB-RGMK2TXZEYejpKJAIagCdLu0tNh4FqdNd_B6MTbpEp9Jq13m0LQrrVHzXnMCkdYxhg2l30UQ4sFdMITHUBSglOMYSV7bOBcP3leEOwU4oD7lDy4esU9rM-_8/s640/NE+CARTAZ+CONVITE+do+Encontros+Municipais.jpg" style="border: none; padding: 8px; position: relative;" width="451" /></a></b></span></span></h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="background-color: white; clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration: none;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></h3>
<div>
<span style="background-color: white; clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration: none;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7361293901459135241" itemprop="description articleBody" style="line-height: 1.4; width: 670px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><u><i>Por Celso Lungaretti - Jornalista e Escritor</i></u></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>"Nós, sobreviventes da utopia revolucionária, combatentes na luta por justiça e liberdade em nosso país e dispostos a nunca mais aceitar que aqui se implante uma ditadura, com o objetivo de construir o poder popular e implantar a democracia direta, levamos ao povo brasileiro a proposta de construção da Nova Esquerda, como espaço de integração, articulação e de fortalecimento das forças progressistas e revolucionárias do Brasil."</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Assim se manifesta mais um agrupamento em gestação, neste momento em que várias forças de esquerda redobram esforços para preencherem o vazio aberto pela decadência do PT, que acelerou-se com seu desempenho sofrível nas últimas eleições municipais.</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>A Nova Esquerda se define como um "espaço político ideologicamente supra e pluripartidário, que tem como objetivo congregar e integrar todos os setores da esquerda brasileira, dos mais diversos partidos progressistas, movimentos sociais, organizações populares, redes e coletivos, para (...) se consolidar como movimento teórico e ideológico de ampla atuação de massa no país em defesa da democracia como valor universal e na construção do socialismo como modelo de desenvolvimento".</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Neste domingo (8) vai promover encontros municipais nos quais será discutida, por três horas, a conjuntura nacional e internacional após as eleições municipais. Mais informações podem ser obtidas no <a href="http://novaesquerdaerevolucaocidada.blogspot.com.br/" style="text-decoration: none;">blogue</a> da Nova Esquerda ou por seu <a href="mailto:novaesquerda.revolucaocidada@gmail.com" style="text-decoration: none;">email</a>.</b></span></span></div>
</div>
</div>
Carlos Alberto ;Bento da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11088357778987338343noreply@blogger.com0