Por Celso Lungaretti -jornalista e escritor
"[Quando se constatou que] havia alguma coisa de podre no reino da Petrobras, meu primeiro pensamento foi o calvário de um jornalista, meu amigo Paulo Francis. No programa que então fazia, gravado em Nova York, ele acusou os sobas que mandavam na maior estatal do Brasil.
Não chegou a citar nomes, falou que o estado maior da Petrobras, engenheiros, diretores e seus respectivos patronos formavam uma quadrilha de bandidos que roubavam descaradamente a empresa, justamente em sua cúpula administrativa e técnica.
Evidente que a 'suspeita' do Francis foi desmoralizada pela própria Petrobras, que usando e abusando do dinheiro da fraude, processou o jornalista por calúnia, no foro de um país que tem a fama de ser o mais severo na matéria. A multa chegaria a US$ 100 milhões, mais custas e honorários.
...A Petrobras, com o dinheiro dos outros, venceu a questão.
...A Petrobras, com o dinheiro dos outros, venceu a questão.
Paulo Francis entrou em depressão, tal e tanta, que meses depois morreu subitamente..." (Carlos Heitor Cony)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário somente será publicado se estiver dentro do contesto desta publicação.