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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Biden vem esta semana ao Brasil para acelerar a entrega do petróleo nacional às multis ianques. Fora o imperialismo da América Latina!



Por liga Bolchevique Internacionalista

O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, chega ao Brasil nesta quarta-feira (29/05) desembarcando no Rio de Janeiro para uma série de reuniões com a diretoria da Petrobras. Biden será recebido diretamente pela presidenta da estatal, Graça Foster, que representará Dilma nas “boas vindas” ao representante político das transnacionais ianques do setor energético. 

Depois o vice de Obama irá a Brasília para “debater” com o governo da Frente Popular sobre as “vantagens” da compra de 36 jatos militares, fabricados pela Boeing, para a utilização da FAB.

 É obvio que não se trata de uma mera coincidência a chegada ao Brasil do “número 2” do imperialismo no mesmo período em que a ANP realizou o 11º leilão de privatização de cerca de 300 blocos de petróleo em mar e terra.

Binden não tratou de dissimular os objetivos de sua “cordial visita”, elogiando o fato de o governo Dilma ter autorizado a antecipação do primeiro leilão de exploração do chamado “Pré-Sal”, até então anunciado pelo PT como o caminho para a “redenção” do subdesenvolvimento do país.

 A Petrobras está sob fogo cerrado do PIG e da oposição conservadora, agentes diretos da Casa Branca, depois de uma gestão que privilegiou investimentos “desastrosos” no exterior.

 Com uma capacidade muito reduzida de refino do óleo cru, extraído majoritariamente de nossas plataformas marítimas, a Petrobras atravessa uma crise financeira em função da adoção de uma política de subordinação aos trustes imperialistas.

 Com menos de dez refinarias em funcionamento no país (todas sucateadas e com mais de trinta anos) fica evidente que a produção nacional de petróleo tem que ser vendida como simples commodity mineral e depois comprada das multis como Diesel e Nafta (e demais derivados), com alto valor agregado.

 Por sinal, esta “lógica” econômica de subordinação aos interesses do império também se aplica na extração do minério de ferro, onde exportamos cerca de 10% da produção mundial e produzimos somente 0,2% de aço laminado do planeta.

 O governo Obama tem grande interesse em demonstrar a “falência” da Petrobras para acelerar o processo de privatização de nossas reservas minerais em favor das multis ianques.

Para não “perder a viagem” ao Brasil Biden vai tentar convencer o governo Dilma a fechar o negócio da compra dos caças F16, emperrado na gestão Lula em função da negativa do Pentágono em transferir a FAB a tecnologia de operação e manutenção dos jatos militares. 

Na prática, os EUA querem vender aviões ao Brasil que seriam controlados eletronicamente desde o Pentágono, ou seja, não poderiam realizar operações militares que não fossem autorizadas diretamente pelo Tio Sam.

 Com a avançada tecnologia bélica de nada adianta possuir jatos dos quais não são controlados pelas Forças Armadas nacionais, fato que ocorreu recentemente na guerra da Líbia, onde os jatos Raphales comprados à França não puderam nem sequer decolar do solo para combater a aviação da OTAN. 

Na Turquia, o governo capacho de Erdogan acaba de comprar “modernos” caças da União Europeia que não tem a capacidade de atacar as forças militares do gendarme de Israel e tampouco da OTAN, por uma “simples” questão de programação de seus computadores de bordo.

 O único país que ofereceu ao Brasil a possibilidade de transferência de tecnologia militar de seus jatos (Saab Gripen) foi a Suécia, mas o governo submisso do PT (apesar do parecer favorável da FAB) parece que prefere seguir o caminho turco, e continuar negociando a compra com os EUA e França.

O Mito da “defesa da soberania nacional” por parte dos governos da Frente Popular não consegue se manter de pé, seja na abordagem da questão tecno-científica, energética ou propriamente militar. 

Um país que não tem capacidade sequer de produzir querosene para sua aviação, civil ou militar, e tampouco possui caças com autonomia de combate ao imperialismo, não pode ser realmente independente.

 Não só os governos Tucanos se mostraram fiéis serviçais do “grande amo do norte”, assinando um tratado internacional que proíbe o Brasil de desenvolver tecnologia bélica atômica, mas os “neopetistas” seguem na mesma direção entregando os recursos naturais mais estratégicos do país para o capital financeiro e suas empresas transnacionais. 

Os acordos comerciais e militares que serão pré-firmados entre Dilma e o “subcarniceiro” Biden devem ser denunciados como atos de absoluto entreguismo neoliberal, acobertados sob a maquiagem “democrática” da centro esquerda burguesa.

 Dilma prepara sua viagem de “estado” aos EUA no final do ano, onde espera concluir as negociações do “pacote” completo de submissão nacional ao imperialismo ianque, recebendo em troca a chancela da Casa Branca para mais um mandato “gerencial”.

Desde as modestas forças militantes da LBI, convocamos o combativo movimento de massas do Rio de Janeiro a organizar emergencialmente um grande ato político de repúdio a estadia de Binden no estado.

 Em particular recai sobre os ombros dos companheiros do SINDPETRO fluminense (que recentemente construíram uma aguerrida jornada de denúncias da 11ª Rodada os leilões da ANP, inclusive ocupando a sede da Agência) a tarefa de vanguarda desta atividade anti-imperialista.

A esquerda marxista revolucionária que não se dobrou à cantilena de cooptação da Frente Popular e também mantém-se íntegra politicamente no combate às intervenções armadas do imperialismo contra as nações oprimidas, como ocorreu recentemente na Líbia pela OTAN, joga um papel decisivo (apesar de sua inferioridade numérica) na atual conjuntura mundial de ofensiva do capital sobre as conquistas históricas da classe operária.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Atentados em Santa Catarina "Eu já vi este filme"!

Torturas dentro de presídios de SC gera protestos nas ruas de várias cidades do estado que se considera de 1º mundo...


Os protestos executados nas ruas de várias cidades de Santa Catarina ocorridos nos últimos dias refletem a falta de políticas publicas e desrespeito aos direitos humanos nos presídios do estado que, pasme, se acha de 1° mundo.  

Não adianta após o “leite derramado” buscarem “soluções” emergenciais baseadas no aumento da repressão dentro dos presídios.

Por muitas vezes já comentamos que este descontentamento demonstrado através de incêndios de ônibus e outros meios levados para fora dos cárceres eram provocados pelas constantes ações de torturas, violências e falta de condições salubres dentro dos presídios, naquilo que teria como objetivo a re-socialização dos apenados, alicerçados nos princípios universais dos direitos humanos.

 Em várias reportagens da mídia televisa, tem-se notado a cobrança por maior repressão ao invés de soluções efetivas para acabar com as torturas institucionalizadas representadas nas péssimas condições de higiene, alimentação, saúde e de assistência jurídica durante o período do cumprimento das penas.

Além disso, é inaceitável que o “estado” patrocine o constrangimento permanente a que são submetidos os familiares dos apenados, durante as visitas periódicas que lhes é de direito.

 Submeter mulheres, crianças e idosos a revistas “tocando nas partes íntimas é no mínimo deplorável, desumano e falta de respeito com aqueles que de uma forma ou de outra ajudam com suas presenças na tranqüilidade e na paz social dentro das celas.

Não será com a “Força Nacional” e o aumento da repressão que irão sufocar os protestos e tranquilizar os presos. 

É preciso que haja ações sociais e humanas dentro dos presídios, como a implantação de cursos profissionalizantes de geração de empregos internos para a redução de penas, de assistência religiosa, de educação fundamental e secundarista para que as prisões cumpram o seu papel na re-socialização dos apenados.

E, não venham os demagogos com aquele velho papo furado de que estamos defendendo o direito dos “manos” etc. Trata-se na verdade de se clamar por justiça social baseada no cumprimento da própria lei burguesa que determina os princípios acima expostos.


Não há condenação maior do que a perda da liberdade, sendo assim, cabe ao estado fazer a sua parte baseado no cumprimento da lei maior e das leis universais que regem os direitos humanos pelo qual o Brasil é signatário e a mesma serve também como bíblia juramentada por dezenas de profissões entre essas as do direito, da magistratura e das policias civis e militares...