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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Médico xenófobo que liderou protesto racista no Ceará é ex-vereador do PT!


Por Liga Bolchevique Internacionalista


As imagens falam por si mesmas e provocaram indignação e revolta por todo país.



Um verdadeiro “corredor polonês” formado por jovens médicos brasileiros de classe média alta sob o comando do presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Pontes, hostilizou os médicos cubanos que haviam chegado ao Ceará para integrar o programa “Mais Médicos”.


Urrando como uma horda fascista, os reacionários da elite de branco, sob o grito de “escravos”, “voltem para a senzala” e outros impropérios racistas e xenófobos, intimidaram os cubanos que chegaram ao Brasil e estavam sendo recepcionados nesta segunda-feira, 26 de agosto, na Escola de Saúde Pública do Ceará.


O que poucos sabem é que José Maria Pontes foi vereador do PT durante dois mandatos, de 2005 até 2012.


Como se observa nos vídeos e fotos, Pontes agora de jaleco atua como porta-voz da reação burguesa que busca atacar Cuba e suas conquistas sociais, patrocinando o aberto anticomunismo.



A conduta asquerosa de José Maria Pontes é própria dos médicos brasileiros elitistas que com uma concepção mercantil se recusam a praticar sua profissão nos rincões mais distantes do país, atendendo ao povo pobre e saem a combater furiosamente a chegada de médicos cubanos, afinal de contas para Pontes e os senhores reacionários a vida ou morte é apenas uma simples equação de custo/beneficio.



O ex-vereador petista representa os interesses de uma classe dominante (esta sim escravocrata) que não admite ver os médicos cubanos atuarem com espírito de solidariedade e compromisso com os trabalhadores, sem estar movidos pela busca dos acumular status e dinheiro ao obterem um diploma de médico.



Para expressar nossa solidariedade aos médicos cubanos e o repúdio à conduta xenófoba e racista de José Maria Pontes e sua horda de reacionários, a LBI vem a público convocar um ato político para este dia 28 de agosto, quarta-feira, às 15 horas em frente à Escola de Saúde Pública do Ceará, localizada na Av. Antônio Justa, 3161, no Bairro do Meireles em Fortaleza.


Desde já chamamos todas as correntes políticas e entidades sindicais para expressarem sua mais ampla solidariedade aos médicos cubanos e a ilha operária que vem sendo atacada por figuras abjetas como José Maria Pontes!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Obama prepara intervenção da OTAN na Síria, enquanto o PSTU avaliza a farsa terrorista montada pela oposição pró-imperialista!




Por Liga Bolchevique Internacionalista

O governo do chacal Obama organiza pacientemente a intervenção militar da OTAN na Síria, colocando seus dois “cães de guerra”, Cameron e Hollande, como vanguarda na defesa de uma imediata invasão ao país governado há mais de 40 anos pela oligarquia nacionalista da família Assad.

Como já havíamos denunciado em artigo anterior (http://lbi-qi.blogspot.com.br/2013/08/siria-um-massacre-sobencomenda-do.html), a oposição pró-imperialista montou, com a ajuda direta do reacionário governo Turco, uma operação terrorista de grandes proporções contra a população civil dos subúrbios de Damasco.

Armas químicas letais fabricadas pelos EUA (ver foto abaixo) foram utilizadas por grupos ligados a Al Qaeda no sentido de incriminar o regime Assad pela morte de crianças e mulheres, um total de 1400 vítimas fatais.

Não por coincidência, alguns dias antes dos covardes atentados terroristas desembarcava em Damasco uma equipe de inspetores da ONU com a “missão” de inspecionar a utilização de armas químicas na guerra civil síria.

Com o anúncio do massacre, a mídia “murdochiana” internacional desatou uma infame campanha contra Assad, exigindo que a ONU tomasse imediatamente uma posição pela intervenção militar.

O governo sírio atendeu de imediato o pedido feito pelo Secretário Geral Ban Ki-Moon para que uma nova delegação de inspetores da ONU fosse autorizada a vasculhar a periferia de Damasco em busca de provas sobre a autoria dos atentados, um pequeno “detalhe” é que esta “comissão independente” é chefiada pelo sueco Ake Sellstrom, o mesmo líder do seleto grupo de inspetores de armas químicas da ONU no Iraque...

Os militares leais a Assad vinham impondo uma série de derrotas aos “rebeldes” pró-OTAN, que em vias de baterem definitivamente em uma vergonhosa retirada, montaram uma covarde operação fraudulenta para chamar pelo socorro das tropas imperialistas.

Também é bastante interessante para os regimes facínoras da Turquia e Egito, agora alinhados pelos EUA, saírem dos holofotes mundiais e descarregarem a pecha de “ditadura sanguinária” na conta do governo Assad.

 Mas o que parece evidente e óbvio para qualquer militante anti-imperialista, minimamente lúcido, representa o oposto para os canalhas revisionistas do PSTU, que chancelaram integralmente sem a menor observação crítica toda versão mentirosa montada pela OTAN para justificar uma nova intervenção militar na região.

Não satisfeitos com sua conduta criminosa na Líbia, os Morenistas agora fazem coro com a Casa Branca e seus lacaios franceses para afirmarem: “Na madrugada desta terça para quarta, a ditadura de Bashar Al Assad desferiu um brutal ataque com armas químicas na periferia de Damasco, matando centenas de pessoas, entre mulheres, idosos e, sobretudo, crianças, na região de Ghouta, subúrbio da capital.

Este pode ter sido o ataque mais letal lançado por Assad contra a população civil. As imagens das vítimas fatais e do desespero do povo sírio frente ao ataque do governo estão provocando indignação em todo o mundo e revelam a verdadeira face dessa ditadura genocida.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o governo sírio lançou o armamento químico através de foguetes, atingindo as cidades de Ain Tarma, Zamalka e Jobar, região sob domínio do Exército Livre da Síria (ELS)” (Sítio do PSTU, 21/08/2013).

 O cretinismo desta organização corrupta, que enlameia o Trotsquismo, é tão grande que sequer se envergonham das “fontes” que utilizam para assacar as acusações contra o governo Assad, o tal “Observatório Sírio de Direitos Humanos” é um organismo sediado em Londres, sob os auspícios financeiros do Governo Britânico. Já o “ELS” não esconde de ninguém que não passa de uma colateral militar da OTAN, recebendo armamento (inclusive químico) diretamente do Pentágono.

Para quem tem as mãos sujas do sangue do povo egípcio, a LIT caracterizou como “progressivo” o recente golpe militar, não deve ser muito difícil juntar-se a Obama, Cameron e ao rato Hollande para “exigir” a renúncia de Assad e a transferência do poder para os assassinos “rebeldes”, afinal seria uma repetição do que ocorreu na Líbia onde a tal “revolução” da OTAN dilacerou o país entregando todos os seus recursos naturais para as transnacionais do petróleo!





 A torpe acusação de genocídio feita contra Assad é tão inverossímil que somente agentes do imperialismo poderiam reproduzi-la como papagaios da OTAN, os “rebeldes” há bastante tempo já foram expulsos dos subúrbios de Damasco, concentrando suas parcas forças em cidades ao leste da capital.

Porque o governo sírio iria atacar justamente uma área sob seu controle (matando crianças que não combatem na guerra civil) no mesmo período em que a ONU estava no país para tentar selar uma rendição minimamente “honrosa” para os “rebeldes”?

Por outro lado, a pesada campanha midiática contra Assad, “eleito” como inimigo central do império, serve aos objetivos dos EUA que busca recompor a unidade burguesa árabe rompida com o golpe militar desferido contra a Irmandade Muçulmana.

Com o rótulo do ditador mais sanguinário do planeta, capaz de trucidar de uma única vez mil crianças, os EUA se esforça inclusive para neutralizar o novo governo “reformista” do Irã na defesa do antigo aliado Assad, posto que o “radicalismo” de Ahmadinejad teria ficado isolado após sua derrota eleitoral.

O Pentágono ainda não deu o sinal verde para a ação contra a Síria, justamente porque não conseguiu conformar um comando militar único e confiável que dê o suporte necessário para a intervenção da OTAN.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Ianques general Martin Dempsey, declarou publicamente na terça-feira passada que a administração Obama opunha-se mesmo a uma intervenção imediata na Síria porque: “Acredito que os rebeldes combatendo o regime Assad não apoiariam interesses americanos se tomassem o poder agora”.

De fato, a disputa pelo controle político no interior da oposição pró-imperialista ao regime sírio tem se acirrado bastante, entre grupos islâmicos ligados a Irmandade Muçulmana e a Al Qaeda, “correndo por fora” ainda estão as forças ligadas aos sauditas e fundamentalistas do Qatar.

A este amálgama contra-revolucionário até a medula os canalhas revisionistas costumam classificar como “heróicos rebeldes” que estariam lutando contra uma “ditadura assassina”... enquanto silenciam os bombardeios aéreos do gendarme sionista de Israel contra o território libanês e as bases do Hezbollah, talvez porque esta organização anti-imperialista seja aliada de Assad.

Os abutres imperialistas estão nervosos e impacientes por um rápido desfecho na Síria, temem perder o “time”, obtido graças à farsa terrorista montada pelos “rebeldes”.

Mas o “pirata-mor”, protegido em Washington, aguarda ainda um aval da Rússia e China para iniciar o serviço sujo, ao contrário da Líbia não há reservas de petróleo para se comprometer com a repartição do botim.

O regime Assad prometeu “incendiar” a região caso a OTAN intervenha, as milícias do Hezbollah já estão prontas para atacar Israel e convocar a “guerra santa” contra os genocidas de Sion.

 O Hamas, que até então apoiou os “rebeldes” sírios, ficaria em uma situação muito difícil diante de uma guerra generalizada na região, cujos inimigos seriam os EUA e seu “porta-aviões” sionista.

Como marxistas revolucionários declaramos sem a menor hesitação que a nossa trincheira de combate contra a OTAN é a nação Síria, incluindo a conformação de uma frente única militar com o regime nacionalista burguês de Assad.

Como nos ensinou Lenin, o pior inimigo dos povos é sempre o imperialismo, o militante ou organização política que não abstraiu esta lição básica do marxismo não merece sequer ser chamado de esquerda!


domingo, 25 de agosto de 2013

A falência do sistema público de saúde e o virulento ódio aos médicos cubanos


     Por Liga Bolchevique Internacionalista


As duas questões que dão o título a este artigo estão intimamente relacionadas, fazendo parte integrante do mesmo bloco de interesses da classe dominante.

A primeira questão é a completa falência da saúde estatal “gratuita” destinada a atender a população mais carente, obrigada a pagar qualquer arapuca chamada de “plano de saúde” para não acabar em um corredor imundo de um hospital público.

Os dez anos da gerência neoliberal petista não alteraram em nada o péssimo atendimento hospitalar da população, seja nos setores de prevenção, emergência ou tratamento clínico.

A razão é uma só, seguiram com o modelo capitalista, onde a saúde da população é apenas mais um lucrativo nicho comercial de acumulação de capital para a burguesia.

 E não estamos nos referindo somente à rede privada de clínicas e hospitais ou empresas de “seguro saúde”, o sistema estatal é um verdadeiro “filé mingnon” para um grande mercado de fornecimento de equipamentos e medicamentos, quase sempre superfaturados e de qualidade duvidosa.

 Neste quadro de um regime capitalista neoliberal, onde o sistema de saúde (público e privado) apresenta as melhores taxas de rentabilidade financeira para investimentos (somente ficando atrás no país do mercado de ações), falar de verdadeiros valores humanos como uma medicina voltada a defesa da vida e não do lucro deve provocar o mais profundo ódio de classe de uma elite podre e reacionária.

A imagem da chegada dos médicos cubanos ao Brasil, dedicados a uma causa e a sua pátria, entra em contradição absoluta com um mundo onde tudo deve ser precificado, inclusive a vida humana, colocando em questão a mercantilização da saúde e a lógica comercial das grandes empresas do setor.

Para o governo petista a adoção do programa “Mais Médicos” é um remendo na falida malha do sistema estatal de saúde, um recurso demagógico que tenta encobrir a carência nacional na formação universitária de profissionais de saúde e a insuficiência de hospitais públicos em regiões onde as “taxas de retorno” não compensam os investimentos.

 Já para a burguesia, o “debate” sobre a utilização dos médicos cubanos no incipiente SUS (que mal consegue atender 20% da demanda total da população brasileira) deve ser encarado como uma questão de “princípios”, ferindo profundamente a doutrina da religião do “Deus Mercado”, portanto, estamos diante da abertura de uma nova “guerra santa” para o PIG, onde todas as armas ideológicas devem ser usadas, inclusive a de rotular os médicos cubanos como “escravos” da “ditadura comunista totalitária” dos irmãos Castro.

Não há parâmetros de comparação entre o sistema de saúde de um Estado operário, como o de Cuba ou Coreia do Norte, e de países capitalistas inclusive os mais desenvolvidos como os EUA.

Para começar, não há medicina privada em Cuba, pelo menos para seus habitantes, os índices de mortalidade infantil na Ilha são menores do que as do império do norte.

Desde a revolução em 1959 Cuba já formou cerca de 150.000 médicos, em um país de dez milhões de habitantes possui uma média de atendimento melhor do que França, Inglaterra e o dobro dos EUA.

 A medicina cubana possui domínio científico mundial em especialidades como oftalmologia e pneumologia entre outras, e expectativa de vida de sua população já atinge a impressionante marca de 80 anos!

O mais importante, porém, é a filosofia na formação profissional de médicos e outros agentes de saúde em Cuba, os valores ensinados não são os de mercado e sim o da dedicação e sacrifício para salvar vidas humanas e ajudar a “construção socialista” de um país mais justo e solidário.

Na contramão desta ideologia está a medicina brasileira, “sonho de consumo” das famílias da classe média que veem a possibilidade de seus filhos acumularem status e dinheiro ao obterem um diploma de médico.

Como os governos da Frente Popular impulsionaram o ensino privado nesta última década (com financiamento estatal), estrangulando as universidades públicas, começaram a surgir as faculdades privadas de medicina (um excelente negócio), que totalmente despreparadas passaram a adotar o seguinte lema para atrair alunos de renda alta: “Aqui você pode!”.

Com esta concepção mercantil não nos surpreende que médicos brasileiros se recusem a praticar sua profissão nos rincões mais distantes do país, alegando cinicamente falta de “condições logísticas”.

 Também são totalmente coerentes as posições assumidas pelas entidades corporativas de medicina ao combaterem furiosamente a chegada de médicos cubanos, afinal para estes senhores a vida ou a morte é apenas uma simples equação de custo/beneficio.

Mas, enquanto atacam violentamente os médicos cubanos, como reflexo de um anticomunismo arcaico, a burguesia tupiniquim recebe de “braços abertos” os neoescravos bolivianos para “trabalhar” na indústria da confecção de grifes famosas e receberem salários aviltantes sem qualquer proteção social.

Para uma classe dominante escravocrata deve ser impossível imaginar que os médicos cubanos tenham dignidade e de livre vontade queiram retribuir ao seu país a educação gratuita e de qualidade que receberam.

 O princípio do internacionalismo e cooperação entre os povos esteve presente nos princípios da revolução cubana, o exemplo heróico de Che Guevara marcou as novas gerações, influenciando os jovens médicos cubanos a praticarem sua profissão em países pobres da África e América Central ou mesmo em regiões capitalistas periféricas onde não alcança a “mão invisível do mercado”.

O governo Dilma tenta se apoiar no convênio celebrado com Cuba para atenuar a extrema deficiência da saúde pública no interior do Brasil, sem falar no colapso existente nos grandes centros urbanos.

Mas será apenas uma medida emergencial que não terá a capacidade de reverter a dinâmica geral de uma política neoliberal que privilegia a saúde privada para potencializar o lucro das grandes empresas do setor.

 É necessário destinar recursos estatais somente para a rede pública de saúde, estatizando os “shoppings” hospitais e fechando imediatamente as empresas de “planos e seguros” de saúde privada.

Estas medidas devem ser acompanhadas com pesados investimentos nas universidades públicas, ampliando estrategicamente as vagas para os cursos de medicina e paulatinamente reduzindo o crédito de acesso para as faculdades particulares, a maioria destas sem a menor capacidade científica.

Como não acreditamos que o governo do PT assuma esta plataforma anticapitalista, seguiremos na luta pela construção de uma alternativa revolucionária de poder proletário, sempre defendendo de forma pedagógica para as massas, os aspectos sociais mais progressivos presentes nos estados operários, como o sistema de saúde em Cuba.


sábado, 24 de agosto de 2013

Em defesa dos “Black Blocs”! Abaixo o pacifismo pequeno-burguês dos revisionistas pró-OTAN!



Aproveitando essa matéria, na verdade, esse documento histórico e esclarecedor da conjuntura nacional e mundial que é elaborado pela LBI, eu aproveito e faço alguns comentários sobre essa estratégia contra-revolucionária e direitista do PSTU e de outros partidos tidos como representantes da esquerda, (na verdade, partidos revisionistas do marxismo), recorrentes nas redes sociais.

As ações do PSTU são um verdadeiro “Canto de Sereias” com o objetivo único de desviar a juventude e os militantes desavisados rumo ao espectro burguês da luta de classes, ou seja, a rendição e a aceitação do capitalismo dentro da maior docilidade possível, sem resistências, qualquer que seja. 

Não tenham dúvidas, o PSTU é na sua essência um partido Social-Democrata com discurso pseudo revolucionário de engana incautos, semelhante ao PT dos anos 80...

A manipulação é tão forte que esse partido que se denomina "trotskista" não deixa por menos, e faz o uso (com maestria) das redes sociais como forma de convencer a juventude, de que suas estratégias de lutas são marxistas-revolucionarias, pasmem...

Bem, por outro lado, eu não me incomodo com as espionagens do ”Tio Sam” que, no alto dos meus praticamente 60 anos de idade (faltando apenas dois meses), quero mais é que ele dê a “rosca” para o Putin (Presidente da Russia) e, sendo assim, sou um dos milhares de cidadãos que utilizam e transitam pelos vários fóruns, pelas comunidades e grupos existentes na rede mundial, incluindo ai o Facebook, os Blogues, os grupos do Yahoo e os grupos do Google, objeto do  fanatismo Ianque pelo “buraco da fechadura” e, sinceramente, não tô nem ai...

Enfim, todo militante sabe perfeitamente que o debate é um dos fatores interessantes no mundo da política. É na verdade a força motriz que movimenta a chamada democracia de base e os embates ideológicos entre as forças políticas existentes no país, desde as esferas sociais.

Recentemente, após ter publicado em um dos meus Blogues uma reportagem do Blogue da Liga Bolchevique Internacionalista (LBI) numa das comunidades do PSTU (são mais de uma dezena), eu fui sumariamente excluído. 

Bem, eu sou simpatizante da LBI desde meados dos anos 90 (ainda como militante do PCB), quando iniciei minha trajetória na internet lá pelo ano de 1997.

Mas enfim, o ex presidente estadual do PSTU/SC (Tarcísio, então proprietário de um sebo em Floripa) sempre soube disso, até porque eu comparava as estratégias de lutas e os documentos  políticos emitidos pelo partido com os que lia no site da LBI, desde o período que militava no partido morenista 1998/2005. 

Indo diretamente no assunto, fiquei de cara com a atitude do “dono” da maior comunidade do PSTU no Facebook, que me excluiu, mas que de fato, não me prejudica em nada, apenas me deixa boquiaberto diante de tanta fraqueza e intolerância com a “pluralidade” ideológica que ali apresentei.

Isso na verdade, demonstra claramente, ou você elogia e fica replicando os documentos morenistas, ou simplesmente é excluído das comunidades existentes...

Dúvidas? Entre numa comunidade do PSTU no Facebook, fale contra, e verá o resultado. Debate? Não, expulsão...

Ora, como jornalista e militante político, eu jamais deixaria de publicar qualquer matéria que entendesse ser de contribuição para o processo revolucionário, este, que esta sendo alinhavado já há alguns anos pelas forças marxistas revolucionárias, em luta permanente contra o Estado burguês Brasileiro e o imperialismo internacional.

Bem, eu faço questão de comentar esse assunto, simplesmente porque é plenamente visível essa conduta "morenista" em todas as esferas das lutas sociais. 

Na verdade, O PSTU está seguindo o mesmo caminho do PT (que tanto criticou) ao priorizar a via eleitoral em detrimento da luta de classes, e para isso não exita em utilizar todos os métodos e os meios possíveis para alcançar este objetivo, trilhando sem nenhum tipo de pudor, o caminho da Social-Democracia...

Para os militantes que se consideram marxistas revolucionários, prestem atenção: Quando adentrarem em leituras de documentos políticos publicados no Arquivo Marxista da Internet de autoria do PSTU, ou de "Editais" do mesmo partido publicado em seu Blogue (Molotov) e na sua Home Page, de "revolucionário", ali não existe nada, apenas manipulações rumo ao espectro politico e ideológico do pensamento burguês, como bem esclarece a publicação abaixo...

Como jornalista e militante, eu aprendi uma grande lição nos últimos anos, que se tornaram imprescindíveis como ferramenta na luta de classes: Quanto mais você estuda e quanto mais você se aprofunda em documentos históricos e legítimos de Trotsky, mais você percebe a falcatrua "revolucionária" existente no perfil morenista do PSTU...
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Por Liga Bolchevique Internacionalista


Em meio às diversas passeatas e marchas que sacodem o país desde junho ganhou destaque a presença de jovens encapuzados, geralmente vestidos de preto, os chamados “Black Blocs” (Bloco Negro).

Em geral eles se colocam a frente das manifestações e junto com os setores classistas e mais avançados do movimento de massas enfrentam a repressão policial, conformando uma espécie de “milícia de autodefesa” em meio aos protestos populares.

 Muitas vezes destroem bancos e símbolos de ostentação do capitalismo.

A mídia burguesa, tão logo viu nos “Black Blocs” o centro de uma resistência minimamente organizada aos ataques policiais e o questionamento à sacrossanta propriedade privada, acusou-os de “vândalos” e tentou isolá-los, insuflando nas manifestações o brado de “sem violência” para assim colocar a maioria dos manifestantes contra os “mascarados de preto”.

Que os porta-vozes da reação como a Globo e a Veja tenham essa conduta venal não há nada a estranhar, afinal de contas representam os interesses do grande capital, mas que um partido que se reivindica “revolucionário” como o PSTU se some a esse coro arqui-reacionário é uma conduta escandalosa que deve ser repudiada energicamente pelo conjunto do ativismo classista.

Desde a LBI nos colocamos publicamente em defesa dos “Black Blocs” diante dos virulentos ataques direitistas do PSTU, que de forma abominável os acusam de “provocar a violência policial”.

 Como leninistas dizemos claramente que tais “críticas”, próprias do mais arraigado pacifismo pequeno-burguês, não fazem parte da tradição do marxismo revolucionário.

Como genuínos trotskistas, mesmo se delimitando com o limitado programa anarquista dos “Black Blocs”, jamais condenamos suas ações quando voltadas a atacar o Estado burguês, pelo contrário, na medida de nossas forças militantes sempre estivemos em “frente única” com estes companheiros para responder aos ataques policiais e questionar a ordem capitalista no vivo campo de batalha.

 Nossa crítica Leninista a este setor anarquista sempre partirá do mesmo campo da batalha e nunca para justificar a repressão estatal, como se esta necessitasse dos desvios “ultra-esquerdistas” dos “Black Blocs” para atacar o conjunto do movimento de massas.

O Leninismo delimitou-se historicamente do anarquismo sempre pela esquerda e nunca denunciando os métodos da conspiração e clandestinidade na organização de ações, próprios do Partido Bolchevique.

Também não passa de uma grosseira falsificação do Trotskismo a tese Morenista (na verdade um misto de espontaneísmo sindical e oportunismo) de que somente as “massas” poderiam radicalizar ações contra o Estado burguês, negando a possibilidade de destacamentos avançados da classe preparem ações como sabotagem e ataques militares contra “símbolos” do capitalismo.

Trotsky comentando a conduta terrorista de um jovem anarquista, Grynszpan, que atacou uma embaixada nazista, afirmou o seguinte: “Todas nossas emoções, nossa simpatia estão com os vingadores sacrificados, ainda que eles são incapazes de descobrir o caminho correto.” (Em defesa de Grynszpan, L. Trotsky).


As acusações caluniosas do PSTU contra os “Black Blocs” jogam água no moinho da reação burguesa e ajudam na perseguição política e repressiva aos companheiros simplesmente porque parte de uma crítica própria do pacifismo pequeno-burguês que sempre busca isolar as ações mais radicalizadas das massas e de seus setores de vanguarda, condenando-as como “métodos que não constroem o movimento” simplesmente porque não estão ancoradas nos acordos podres que a Conlutas faz com a CUT e as demais centrais “chapa branca” para impor marchas “ordeiras e pacíficas” e atos de lobby ao parlamento burguês.

É a conduta do PSTU que ajuda a repressão policial e não o contrário!

 Sua “delimitação” não tem nada de progressista porque acaba jogando os trabalhadores e a população em geral contra os setores mais radicalizados que se lançam contra o aparato de repressão e atacam as instituições burguesas assim como os símbolos do grande capital!

Segundo o PSTU, os Black Blocs “Entram nas passeatas e, sem que tenha havido qualquer deliberação por parte dos manifestantes ou dos grupos que organizaram o protesto, atacam de forma provocativa a polícia, que reage, sistematicamente, reprimindo e muitas vezes acabando com as mobilizações.

Agem como provocadores da repressão policial, tendo sido responsáveis, muitas vezes, por acabar com várias passeatas.

 Foi o que aconteceu no Rio de Janeiro, nas últimas manifestações pelo ‘Fora Cabral’” (Sítio PSTU, Uma polêmica com os “Black Blocs”, 01/08).

Somente os canalhas do PSTU, completamente adaptados à democracia burguesa, poderiam construir o amálgama de acusar combativos manifestantes de “provocadores da repressão policial” quando todo militante honesto sabe que é a polícia que infiltra P2 para tentar “legitimar” suas barbaridades, valendo-se da ajuda da grande mídia para criminalizar os “radicais”.

Quem na verdade abandona as manifestações ao menor sinal de enfrentamento policial ou de uma ação mais radicalizada é o PSTU, como vimos várias vezes no Rio de Janeiro, particularmente quando sabotou a manifestação durante a final da Copa das Confederações.

Para trair, o PSTU não precisou de “qualquer deliberação por parte dos manifestantes”, simplesmente desertou da luta como covardes políticos!

Sobre o argumento de que os “Black Blocs” ou os “radicais esquerdistas” agem como provocadores vejamos o que nos diz Trotsky sobre questão análoga no capítulo intitulado sintomaticamente “A Milícia Operária e seus Adversários” do livro “Aonde Vai a França?”: “Conclamar a organização da milícia é uma ‘provocação’, dizem alguns adversários certamente pouco sérios e pouco honestos.

Isto não é um argumento, mas um insulto. Se a necessidade de defender as organizações operárias surge de toda a situação, como é possível não se conclamar a criação de milícias?

É possível nos dizer que a criação de milícias ‘provoca’ os ataques dos fascistas e a repressão do governo?

Neste caso, trata-se de um argumento absolutamente reacionário. O liberalismo sempre disse aos operários que eles ‘provocam’ a reação, com sua luta de classes.

Os reformistas repetiram essa acusação contra os marxistas; os mencheviques contra os bolcheviques.

No fim das contas, essas acusações se reduzem a este pensamento profundo: se os oprimidos não se pusessem em movimento, os opressores não seriam obrigados a golpeá-los”.

Para melhor disfarçar sua conduta asquerosa, o PSTU proclama que “Não somos, nem nunca fomos pacifistas.

 Mas é a violência das massas, e não de um pequeno grupo, que poderá fazer a revolução. As ações desses pequenos grupos facilitam a repressão da polícia contra as massas nas passeatas”.

Esta afirmação trata-se apenas de um oco jogo de palavras que não corresponde à realidade, já que as passeatas e atos são manifestações de massas e abrangem amplos setores da vanguarda com várias orientações políticas.

O PSTU opta por ficar disciplinado pelas centrais “chapa branca” e o PSOL (que defende a prisão dos “Black Blocs” como declarou o deputado Marcelo Freixo), já a vanguarda combativa e anticapitalista agrupada em várias correntes, organizações políticas, coletivos e militantes como os “Black Blocs” se negam a subordinar-se aos limites impostos pela democracia dos ricos.

 A LBI, por exemplo, é a favor de construir nas manifestações milícias de autodefesa e não nos opomos a que no curso da luta se ocupem prédios públicos e, muito menos, condenamos que se destruam bancos, estas são ações que expressam o ódio de classe contra o capitalismo.

 A grande batalha a ser travada é prover essas ações no marco da adoção de um programa revolucionário, mas este debate programático em nada significa condenar as ações dos “Black Blocs”.

Como o ataque político direitista aos “Black Blocs” gerou um amplo repúdio da vanguarda classista, o PSTU foi obrigado para se defender a fazer uma nova polêmica sobre o tema (Sítio PSTU, Uma vez mais, sobre a polêmica com o Black Bloc, 15/08) em que afirma “Como condenamos as ações isoladas de vanguarda, muitos companheiros concluem, erroneamente, que o PSTU teria uma posição passiva em relação às massas.

 Vamos ficar sentados esperando?, perguntam. Não, respondemos. Somos a favor de que a vanguarda realize ações e atue corajosa e praticamente. Com uma única condição: que cada ação da vanguarda sirva para aproximar as massas do movimento e atraí-las. Nunca afastá-las.

A vanguarda combativa e consciente pode e deve atuar: realizar atos, passeatas (mesmo que pequenas!), ir para a porta das fábricas e das escolas convocar e agitar, promover campanhas, divulgar denúncias etc.

 Mas, tudo isso deve ser feito para se aproximar cada vez mais das massas, captar seus anseios, esclarecer suas confusões, imputar-lhes coragem e confiança em suas próprias forças.

O que condenamos, portanto, não são as ações de vanguarda em geral, mas uma ação muito específica: a tentativa, por parte de setores de vanguarda, de substituir as massas naquelas tarefas que só podem ser cumpridas pelas próprias massas”. A escandalosa posição do PSTU não representa a posição clássica do trotskismo, tanto que o velho bolchevique novamente no livro “Aonde Vai a França?” escreve: “Necessitamos de autodefesa de massas e não de milícia, nos dizem frequentemente.

Mas, o que é ‘autodefesa de massas’? Sem organização de combate? Sem quadros especializados? Sem armas? Transferir para as massas não-organizadas, não-equipadas, não-preparadas, entregues a si mesmas, a defesa contra o fascismo, seria representar um papel incomparavelmente mais baixo que o de Pôncio Pilatos. Negar o papel da milícia é negar o papel da vanguarda. Nesse caso, para que um partido? Sem o apoio das massas, a milícia não é nada.

Mas, sem destacamentos de combate organizados, as massas mais heroicas serão esmagadas, em debandada, pelos grupos fascistas.

Opor a milícia à autodefesa é absurdo. A milícia é o órgão da autodefesa”.

Na verdade, a política do PSTU tem com base a negação de construir de um partido conspirativo, que organize as massas para a tomada do poder pela via da violência revolucionária, daí preventivamente isolar e atacar dentro do movimento qualquer setor que questione na prática sua estratégia pacifista pequeno-burguesa completamente adaptada ao regime burguês democratizante!

O que chama mais atenção é que enquanto os morenistas condenam os “Black Blocs” no Brasil por quebrarem algumas vidraças de bancos, concessionárias de carros e lojas de luxo, quando se trata de apoiar os “rebeldes” mercenários na Síria ou anteriormente na Líbia pedem que o imperialismo lhes forneça armas e apoiam inclusive os bombardeios da OTAN a população civil!

Em resumo, quando se trata de uma luta anticapitalista nada de “radicalismo”, porém quando apoiam abertamente forças reacionárias no Oriente Médio estes mesmo revisionistas não veem qualquer problema de pedir que Obama os arme até os dentes!!!

Em sua sanha contra os “Black Blocs” o PSTU recorreu mais uma vez a Valério Arcary para tentar convencer da justeza de sua teses pacifistas obviamente apresentando-as como uma política revolucionária.

Condenando a manifestação que ocorreu durante a final da Copa das Confederações ele afirma “se fossem um milhão de pessoas, e não apenas dez mil, querendo impedir a final da Copa das Confederações, daí sim estaríamos na linha de frente...” (Ver Vídeo -http://www.youtube.com/watch?v=mEiKxNlzOw8).


Em resumo, a tese do morenismo é que enquanto a “revolução” ou um período abertamente revolucionário não chega temos sempre que apostar todas as fichas no campo eleitoral e nunca na radicalização das massas e no uso da luta direta radicalizada para atacar as instituições burguesas.

Não temos dúvida que esta farsa “teórica” serve também para a Conlutas justificar porque até hoje o Sindicato dos Metalúrgicos de SJC não chamou a ocupação da GM para barrar as milhares de demissões.

A ladainha de Valério Arcary não tem nada haver com o trotskismo.

Mais uma vez o velho bolchevique demole tal “argumento” no livro “Aonde Vai a França?” : “‘Mas armar os operários não é oportuno, a não ser em uma situação revolucionária, que ainda não existe.’

Este argumento profundo significa que os operários devem se deixar espancar até que a situação se torne revolucionária.

A própria questão do armamento só surgiu na prática porque a situação ‘pacífica’, ‘normal’, ‘democrática’, deu lugar a uma situação agitada, crítica, instável, que facilmente pode transformar-se tanto em situação revolucionária quanto contrarrevolucionária.

Esta alternativa depende, antes de tudo, da resposta a esta questão: os operários de vanguarda se deixarão espancar, impunemente, uns após outros, ou a cada golpe responderão com dois golpes, aumentando a coragem dos oprimidos e unindo-os ao seu redor?

Uma situação revolucionária não cai do céu. É criada com a participação ativa da classe revolucionária e do seu partido”.

Como vemos o debate sobre o “Black Blocs” é bem mais profundo, ele está ligado à estratégia do movimento de massas para derrotar a burguesia e a necessidade da construção de um partido leninista conspirativo com influência de massas para tomar o poder e impor a Ditadura do Proletariado contra a antiga classe dominante.

Enquanto o PSTU alimenta o pacifismo pequeno-burguês para tentar capitalizar no campo eleitoral o descontentamento popular, os genuínos trotskistas apóiam todas ações que ajudam a avançar na consciência de classe e na denúncia da democracia burguesa, travando um debate desde a trincheira de luta acerca de quais são os melhores caminhos a seguir no combate de classe pela liquidação do modo de produção capitalista.