Aproveitando essa matéria, na
verdade, esse documento histórico e esclarecedor da conjuntura nacional e
mundial que é elaborado pela LBI, eu aproveito e faço alguns comentários sobre essa estratégia contra-revolucionária e direitista do PSTU e
de outros partidos tidos como representantes da esquerda, (na verdade, partidos
revisionistas do marxismo), recorrentes nas redes sociais.
As ações do PSTU são um
verdadeiro “Canto de Sereias” com o objetivo único de desviar a juventude e os
militantes desavisados rumo ao espectro burguês da luta de classes, ou seja, a
rendição e a aceitação do capitalismo dentro da maior docilidade possível, sem resistências,
qualquer que seja.
Não tenham dúvidas, o PSTU é na sua essência um partido Social-Democrata com discurso pseudo revolucionário de engana incautos, semelhante ao PT dos anos 80...
Não tenham dúvidas, o PSTU é na sua essência um partido Social-Democrata com discurso pseudo revolucionário de engana incautos, semelhante ao PT dos anos 80...
A manipulação é tão forte que esse partido que se denomina "trotskista" não deixa por menos, e faz o uso (com maestria) das redes sociais
como forma de convencer a juventude, de que suas estratégias de lutas são marxistas-revolucionarias, pasmem...
Bem, por outro lado, eu não me
incomodo com as espionagens do ”Tio Sam” que, no alto dos meus praticamente 60 anos de idade (faltando apenas dois meses), quero
mais é que ele dê a “rosca” para o Putin (Presidente da Russia) e, sendo assim, sou um dos milhares de
cidadãos que utilizam e transitam pelos vários fóruns, pelas comunidades e grupos existentes na
rede mundial, incluindo ai o Facebook, os Blogues, os grupos do Yahoo e os grupos do Google, objeto do fanatismo Ianque pelo “buraco da fechadura” e, sinceramente, não tô nem ai...
Enfim, todo militante sabe perfeitamente que o debate é um dos fatores interessantes no mundo da política. É na verdade a força motriz que movimenta a
chamada democracia de base e os embates ideológicos entre as forças políticas
existentes no país, desde as esferas sociais.
Recentemente, após ter publicado
em um dos meus Blogues uma reportagem do Blogue da Liga Bolchevique
Internacionalista (LBI) numa das comunidades do PSTU (são mais de uma dezena),
eu fui sumariamente excluído.
Bem, eu sou simpatizante da LBI desde meados dos anos 90 (ainda como militante do PCB), quando iniciei minha trajetória na internet lá pelo ano de 1997.
Bem, eu sou simpatizante da LBI desde meados dos anos 90 (ainda como militante do PCB), quando iniciei minha trajetória na internet lá pelo ano de 1997.
Mas enfim, o ex presidente
estadual do PSTU/SC (Tarcísio, então proprietário de um sebo em Floripa) sempre
soube disso, até porque eu comparava as estratégias de lutas e os documentos políticos emitidos pelo partido
com os que lia no site da LBI, desde o período que militava no partido morenista 1998/2005.
Indo diretamente no assunto,
fiquei de cara com a atitude do “dono” da maior comunidade do PSTU no Facebook, que me excluiu, mas que de fato, não me
prejudica em nada, apenas me deixa boquiaberto diante de tanta fraqueza e intolerância
com a “pluralidade” ideológica que ali apresentei.
Isso na verdade, demonstra claramente, ou você elogia e fica replicando os documentos morenistas, ou simplesmente é excluído das comunidades existentes...
Dúvidas? Entre numa comunidade do PSTU no Facebook, fale contra, e verá o resultado. Debate? Não, expulsão...
Isso na verdade, demonstra claramente, ou você elogia e fica replicando os documentos morenistas, ou simplesmente é excluído das comunidades existentes...
Dúvidas? Entre numa comunidade do PSTU no Facebook, fale contra, e verá o resultado. Debate? Não, expulsão...
Ora, como jornalista e militante
político, eu jamais deixaria de publicar qualquer matéria que entendesse ser de
contribuição para o processo revolucionário, este, que esta sendo alinhavado já
há alguns anos pelas forças marxistas revolucionárias, em luta permanente
contra o Estado burguês Brasileiro e o imperialismo internacional.
Bem, eu faço questão de comentar esse assunto, simplesmente porque é plenamente visível essa conduta "morenista" em todas as esferas das lutas sociais.
Na verdade, O PSTU está seguindo o mesmo caminho do PT (que tanto criticou) ao priorizar a via eleitoral em detrimento da luta de classes, e para isso não exita em utilizar todos os métodos e os meios possíveis para alcançar este objetivo, trilhando sem nenhum tipo de pudor, o caminho da Social-Democracia...
Para os militantes que se consideram marxistas revolucionários, prestem atenção: Quando adentrarem em leituras de documentos políticos publicados no Arquivo Marxista da Internet de autoria do PSTU, ou de "Editais" do mesmo partido publicado em seu Blogue (Molotov) e na sua Home Page, de "revolucionário", ali não existe nada, apenas manipulações rumo ao espectro politico e ideológico do pensamento burguês, como bem esclarece a publicação abaixo...
Como jornalista e militante, eu aprendi uma grande lição nos últimos anos, que se tornaram imprescindíveis como ferramenta na luta de classes: Quanto mais você estuda e quanto mais você se aprofunda em documentos históricos e legítimos de Trotsky, mais você percebe a falcatrua "revolucionária" existente no perfil morenista do PSTU...
Na verdade, O PSTU está seguindo o mesmo caminho do PT (que tanto criticou) ao priorizar a via eleitoral em detrimento da luta de classes, e para isso não exita em utilizar todos os métodos e os meios possíveis para alcançar este objetivo, trilhando sem nenhum tipo de pudor, o caminho da Social-Democracia...
Para os militantes que se consideram marxistas revolucionários, prestem atenção: Quando adentrarem em leituras de documentos políticos publicados no Arquivo Marxista da Internet de autoria do PSTU, ou de "Editais" do mesmo partido publicado em seu Blogue (Molotov) e na sua Home Page, de "revolucionário", ali não existe nada, apenas manipulações rumo ao espectro politico e ideológico do pensamento burguês, como bem esclarece a publicação abaixo...
Como jornalista e militante, eu aprendi uma grande lição nos últimos anos, que se tornaram imprescindíveis como ferramenta na luta de classes: Quanto mais você estuda e quanto mais você se aprofunda em documentos históricos e legítimos de Trotsky, mais você percebe a falcatrua "revolucionária" existente no perfil morenista do PSTU...
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Por Liga Bolchevique Internacionalista
Em meio às diversas passeatas e marchas
que sacodem o país desde junho ganhou destaque a presença de jovens
encapuzados, geralmente vestidos de preto, os chamados “Black Blocs” (Bloco
Negro).
Em geral eles se colocam a frente das
manifestações e junto com os setores classistas e mais avançados do movimento
de massas enfrentam a repressão policial, conformando uma espécie de “milícia
de autodefesa” em meio aos protestos populares.
Muitas vezes destroem bancos e símbolos de
ostentação do capitalismo.
A mídia burguesa, tão logo viu nos
“Black Blocs” o centro de uma resistência minimamente organizada aos ataques
policiais e o questionamento à sacrossanta propriedade privada, acusou-os de
“vândalos” e tentou isolá-los, insuflando nas manifestações o brado de “sem
violência” para assim colocar a maioria dos manifestantes contra os “mascarados
de preto”.
Que os porta-vozes da reação como a
Globo e a Veja tenham essa conduta venal não há nada a estranhar, afinal de
contas representam os interesses do grande capital, mas que um partido que se
reivindica “revolucionário” como o PSTU se some a esse coro arqui-reacionário é
uma conduta escandalosa que deve ser repudiada energicamente pelo conjunto do
ativismo classista.
Desde a LBI nos colocamos publicamente
em defesa dos “Black Blocs” diante dos virulentos ataques direitistas do PSTU,
que de forma abominável os acusam de “provocar a violência policial”.
Como leninistas dizemos claramente que tais
“críticas”, próprias do mais arraigado pacifismo pequeno-burguês, não fazem parte
da tradição do marxismo revolucionário.
Como genuínos trotskistas, mesmo se
delimitando com o limitado programa anarquista dos “Black Blocs”, jamais
condenamos suas ações quando voltadas a atacar o Estado burguês, pelo
contrário, na medida de nossas forças militantes sempre estivemos em “frente
única” com estes companheiros para responder aos ataques policiais e questionar
a ordem capitalista no vivo campo de batalha.
Nossa crítica Leninista a este setor
anarquista sempre partirá do mesmo campo da batalha e nunca para justificar a
repressão estatal, como se esta necessitasse dos desvios “ultra-esquerdistas”
dos “Black Blocs” para atacar o conjunto do movimento de massas.
O Leninismo delimitou-se historicamente
do anarquismo sempre pela esquerda e nunca denunciando os métodos da
conspiração e clandestinidade na organização de ações, próprios do Partido
Bolchevique.
Também não passa de uma grosseira
falsificação do Trotskismo a tese Morenista (na verdade um misto
de espontaneísmo sindical e oportunismo) de que somente as “massas”
poderiam radicalizar ações contra o Estado burguês, negando a possibilidade de
destacamentos avançados da classe preparem ações como sabotagem e ataques
militares contra “símbolos” do capitalismo.
Trotsky comentando a conduta terrorista
de um jovem anarquista, Grynszpan, que atacou uma embaixada nazista, afirmou o
seguinte: “Todas nossas emoções, nossa simpatia estão com os vingadores
sacrificados, ainda que eles são incapazes de descobrir o caminho correto.” (Em
defesa de Grynszpan, L. Trotsky).
As acusações caluniosas do PSTU contra os “Black Blocs” jogam água no moinho da reação burguesa e ajudam na perseguição política e repressiva aos companheiros simplesmente porque parte de uma crítica própria do pacifismo pequeno-burguês que sempre busca isolar as ações mais radicalizadas das massas e de seus setores de vanguarda, condenando-as como “métodos que não constroem o movimento” simplesmente porque não estão ancoradas nos acordos podres que a Conlutas faz com a CUT e as demais centrais “chapa branca” para impor marchas “ordeiras e pacíficas” e atos de lobby ao parlamento burguês.
É a conduta do PSTU que ajuda a repressão policial
e não o contrário!
Sua
“delimitação” não tem nada de progressista porque acaba jogando os
trabalhadores e a população em geral contra os setores mais radicalizados que
se lançam contra o aparato de repressão e atacam as instituições burguesas
assim como os símbolos do grande capital!
Segundo o PSTU, os Black Blocs “Entram nas
passeatas e, sem que tenha havido qualquer deliberação por parte dos
manifestantes ou dos grupos que organizaram o protesto, atacam de forma
provocativa a polícia, que reage, sistematicamente, reprimindo e muitas vezes
acabando com as mobilizações.
Agem como provocadores da repressão policial, tendo
sido responsáveis, muitas vezes, por acabar com várias passeatas.
Foi o que
aconteceu no Rio de Janeiro, nas últimas manifestações pelo ‘Fora Cabral’”
(Sítio PSTU, Uma polêmica com os “Black Blocs”, 01/08).
Somente os canalhas do PSTU, completamente
adaptados à democracia burguesa, poderiam construir o amálgama de acusar
combativos manifestantes de “provocadores da repressão policial” quando todo
militante honesto sabe que é a polícia que infiltra P2 para tentar “legitimar”
suas barbaridades, valendo-se da ajuda da grande mídia para criminalizar os
“radicais”.
Quem na verdade abandona as manifestações ao menor
sinal de enfrentamento policial ou de uma ação mais radicalizada é o PSTU, como
vimos várias vezes no Rio de Janeiro, particularmente quando sabotou a
manifestação durante a final da Copa das Confederações.
Para trair, o PSTU não precisou de “qualquer
deliberação por parte dos manifestantes”, simplesmente desertou da luta como
covardes políticos!
Sobre o argumento de que os “Black Blocs” ou os
“radicais esquerdistas” agem como provocadores vejamos o que nos diz Trotsky
sobre questão análoga no capítulo intitulado sintomaticamente “A Milícia
Operária e seus Adversários” do livro “Aonde Vai a França?”: “Conclamar a
organização da milícia é uma ‘provocação’, dizem alguns adversários certamente
pouco sérios e pouco honestos.
Isto não é um argumento, mas um insulto. Se a
necessidade de defender as organizações operárias surge de toda a situação,
como é possível não se conclamar a criação de milícias?
É possível nos dizer que a criação de milícias
‘provoca’ os ataques dos fascistas e a repressão do governo?
Neste caso, trata-se de um argumento absolutamente
reacionário. O liberalismo sempre disse aos operários que eles ‘provocam’ a
reação, com sua luta de classes.
Os reformistas repetiram essa acusação contra os
marxistas; os mencheviques contra os bolcheviques.
No fim das contas, essas acusações se reduzem a
este pensamento profundo: se os oprimidos não se pusessem em movimento, os
opressores não seriam obrigados a golpeá-los”.
Para melhor disfarçar sua conduta
asquerosa, o PSTU proclama que “Não somos, nem nunca fomos pacifistas.
Mas é a violência das massas, e não de um
pequeno grupo, que poderá fazer a revolução. As ações desses pequenos grupos
facilitam a repressão da polícia contra as massas nas passeatas”.
Esta afirmação trata-se apenas de um
oco jogo de palavras que não corresponde à realidade, já que as passeatas e
atos são manifestações de massas e abrangem amplos setores da vanguarda com
várias orientações políticas.
O PSTU opta por ficar disciplinado
pelas centrais “chapa branca” e o PSOL (que defende a prisão dos “Black Blocs”
como declarou o deputado Marcelo Freixo), já a vanguarda combativa e
anticapitalista agrupada em várias correntes, organizações políticas, coletivos
e militantes como os “Black Blocs” se negam a subordinar-se aos
limites impostos pela democracia dos ricos.
A LBI, por exemplo, é a favor de construir nas
manifestações milícias de autodefesa e não nos opomos a que no curso da luta se
ocupem prédios públicos e, muito menos, condenamos que se destruam bancos,
estas são ações que expressam o ódio de classe contra o capitalismo.
A grande batalha a ser travada é prover essas
ações no marco da adoção de um programa revolucionário, mas este debate
programático em nada significa condenar as ações dos “Black Blocs”.
Como o ataque político direitista aos
“Black Blocs” gerou um amplo repúdio da vanguarda classista, o PSTU foi
obrigado para se defender a fazer uma nova polêmica sobre o tema (Sítio PSTU, Uma vez mais, sobre a polêmica com o Black Bloc, 15/08) em que
afirma “Como condenamos as ações isoladas de vanguarda, muitos companheiros
concluem, erroneamente, que o PSTU teria uma posição passiva em relação às
massas.
Vamos ficar sentados esperando?, perguntam.
Não, respondemos. Somos a favor de que a vanguarda realize ações e atue
corajosa e praticamente. Com uma única condição: que cada ação da vanguarda
sirva para aproximar as massas do movimento e atraí-las. Nunca afastá-las.
A vanguarda combativa e consciente pode
e deve atuar: realizar atos, passeatas (mesmo que pequenas!), ir para a porta
das fábricas e das escolas convocar e agitar, promover campanhas, divulgar
denúncias etc.
Mas, tudo isso deve ser feito para se aproximar
cada vez mais das massas, captar seus anseios, esclarecer suas confusões,
imputar-lhes coragem e confiança em suas próprias forças.
O que condenamos, portanto, não são as
ações de vanguarda em geral, mas uma ação muito específica: a tentativa, por
parte de setores de vanguarda, de substituir as massas naquelas tarefas que só
podem ser cumpridas pelas próprias massas”. A escandalosa posição do PSTU não
representa a posição clássica do trotskismo, tanto que o velho bolchevique
novamente no livro “Aonde Vai a França?” escreve: “Necessitamos de autodefesa
de massas e não de milícia, nos dizem frequentemente.
Mas, o que é ‘autodefesa de massas’?
Sem organização de combate? Sem quadros especializados? Sem armas? Transferir
para as massas não-organizadas, não-equipadas, não-preparadas, entregues a si
mesmas, a defesa contra o fascismo, seria representar um papel
incomparavelmente mais baixo que o de Pôncio Pilatos. Negar o papel da milícia
é negar o papel da vanguarda. Nesse caso, para que um partido? Sem o apoio das
massas, a milícia não é nada.
Mas, sem destacamentos de combate
organizados, as massas mais heroicas serão esmagadas, em debandada, pelos
grupos fascistas.
Opor a milícia à autodefesa é absurdo.
A milícia é o órgão da autodefesa”.
Na verdade, a política do PSTU tem com
base a negação de construir de um partido conspirativo, que organize as massas
para a tomada do poder pela via da violência revolucionária, daí
preventivamente isolar e atacar dentro do movimento qualquer setor que
questione na prática sua estratégia pacifista pequeno-burguesa completamente
adaptada ao regime burguês democratizante!
O que chama mais atenção é que enquanto
os morenistas condenam os “Black Blocs” no Brasil por quebrarem algumas
vidraças de bancos, concessionárias de carros e lojas de luxo, quando se trata
de apoiar os “rebeldes” mercenários na Síria ou anteriormente na Líbia pedem
que o imperialismo lhes forneça armas e apoiam inclusive os bombardeios da OTAN
a população civil!
Em resumo, quando se trata de uma luta
anticapitalista nada de “radicalismo”, porém quando apoiam abertamente forças
reacionárias no Oriente Médio estes mesmo revisionistas não veem qualquer
problema de pedir que Obama os arme até os dentes!!!
Em sua sanha contra os “Black Blocs” o
PSTU recorreu mais uma vez a Valério Arcary para tentar convencer da justeza de
sua teses pacifistas obviamente apresentando-as como uma política
revolucionária.
Condenando a manifestação que ocorreu
durante a final da Copa das Confederações ele afirma “se fossem um milhão de
pessoas, e não apenas dez mil, querendo impedir a final da Copa das
Confederações, daí sim estaríamos na linha de frente...” (Ver Vídeo -http://www.youtube.com/watch?v=mEiKxNlzOw8).
Em resumo, a tese do morenismo é que
enquanto a “revolução” ou um período abertamente revolucionário não chega temos
sempre que apostar todas as fichas no campo eleitoral e nunca na radicalização
das massas e no uso da luta direta radicalizada para atacar as instituições
burguesas.
Não temos dúvida que esta farsa
“teórica” serve também para a Conlutas justificar porque até hoje o Sindicato
dos Metalúrgicos de SJC não chamou a ocupação da GM para barrar as milhares de
demissões.
A ladainha de Valério Arcary não tem
nada haver com o trotskismo.
Mais uma vez o velho bolchevique demole
tal “argumento” no livro “Aonde Vai a França?” : “‘Mas armar os operários não é
oportuno, a não ser em uma situação revolucionária, que ainda não existe.’
Este argumento profundo significa que
os operários devem se deixar espancar até que a situação se torne
revolucionária.
A própria questão do armamento só
surgiu na prática porque a situação ‘pacífica’, ‘normal’, ‘democrática’, deu
lugar a uma situação agitada, crítica, instável, que facilmente pode
transformar-se tanto em situação revolucionária quanto contrarrevolucionária.
Esta alternativa depende, antes de
tudo, da resposta a esta questão: os operários de vanguarda se deixarão
espancar, impunemente, uns após outros, ou a cada golpe responderão com dois
golpes, aumentando a coragem dos oprimidos e unindo-os ao seu redor?
Uma situação revolucionária não cai do
céu. É criada com a participação ativa da classe revolucionária e do seu
partido”.
Como vemos o debate sobre o “Black
Blocs” é bem mais profundo, ele está ligado à estratégia do movimento de massas
para derrotar a burguesia e a necessidade da construção de um partido leninista
conspirativo com influência de massas para tomar o poder e impor a Ditadura do
Proletariado contra a antiga classe dominante.
Enquanto o PSTU alimenta o pacifismo
pequeno-burguês para tentar capitalizar no campo eleitoral o descontentamento
popular, os genuínos trotskistas apóiam todas ações que ajudam a avançar na
consciência de classe e na denúncia da democracia burguesa, travando um debate
desde a trincheira de luta acerca de quais são os melhores caminhos a seguir no
combate de classe pela liquidação do modo de produção capitalista.
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