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quinta-feira, 28 de junho de 2012

CPT e MST afirmam que novos conflitos podem acontecer no Pará


Por Leonardo Sakamoto 
A Comissão Pastoral da Terra e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra divulgaram nota, nesta quarta (27), afirmando que a violência pode aumentar se as negociações envolvendo governo, empresas e movimentos sociais não avançarem no Pará. Eles informaram que não abrem mão das cinco fazendas em que 1300 famílias do MST estão acampadas nas regiões Sul e Sudeste do Estado. “Não aceitaremos despejos em nossas áreas, intimidações e prisões, bem como a criminalização das lideranças e do movimento.”
O pano de fundo foi o conflito na fazenda Cedro, em Eldorado dos Carajás (PA), quando trabalhadores rurais foram feridos a bala por seguranças particulares na última quinta (21). A área está sob a responsabilidade da Agropecuária Santa Bárbara, que tem entre seus acionistas o banqueiro Daniel Dantas.
José Batista Afonso, da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra em Marabá, afirma que os feridos estavam se reunindo na porteira da fazenda para um ato contra a grilagem de terras, o trabalho escravo e o uso excessivo de agrotóxicos, como parte das ações paralelas à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Nesse momento, os seguranças atiraram contra eles. Segundo Batista, 12 pessoas deram entrada no Hospital de Eldorado dos Carajás, entre elas uma criança.
O MST informa que, tempos atrás, chegou a ser proposto um acordo judicial perante a Vara Agrária de Marabá, através do qual os movimentos sociais desocupariam as fazendas Espírito Santo, Castanhais e Porto Rico. Com isso, outras três (Cedro, Itacaiunas e Fortaleza) seriam desapropriadas para o assentamento das famílias. Segundo o movimento, os trabalhadores desocuparam as três fazendas, mas o Grupo Santa Bárbara tem se negou a assinar o acordo
Para as instituicões, o conflito “poderá se estender para outros acampamentos do movimento caso o Incra nacional não dê resposta positiva à pauta apresentada na sexta-feira à Ouvidoria Agrária e Superintendência [do Incra] de Marabá”. De acordo com a nota, para assentar as 1300 famílias, é necessário enfrentar interesses fundiários da Vale, do Grupo Quagliato e da Santa Bárbara.
“Nos últimos dois anos, o Movimento manteve as famílias acampadas e participou de mais de uma dezena de audiências na Vara Agrária e com a Ouvidoria Agrária Nacional, cumprindo com sua parte nos acordos. Durante todo esse tempo, o grupo do banqueiro Dantas vem, cada vez mais, expandindo suas propriedades na região a custa de desvio do dinheiro público contando com a conivência do Incra e da Justiça.” O MST afirma que a Santa Bárbara não cumpriu com sua parte no acordo judicial e que não irá se retirar da fazenda Cedro.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

"PCB" Em resposta ao convite do PCdoB:


Caro leitor, 
Mesmo que esta nota do PCB tenha sido publicada no mês passado, ainda assim eu a considero um fator histórico de importância vital para que os vários setores e a militância dos movimentos sociais possam ter um breve, mas objetivo  discernimento do real papel do PCdoB no cenário político nacional. Na verdade, um verdadeiro vira casacas contra revolucionário de viés capitalista.
Ora, eu faço essa publicação (na verdade, uma transcrição desse documento vital) pelo fato de eu ter sido militante do PCB de 1989/1998, inclusive de ter contribuído na condição de candidato a Vereador no ano de 1992. 


Sinto-me também honrado de ter recebido o apoio massivo da companheira Marlene Soccas, durante os debates e embates internos no partido, fato esse que me tornou vencedor como candidato do PCB para aquele pleito eleitoral. Os motivos dos embates foram em decorrência do aparecimento de um candidato (não marxista) que representaria naquela eleição os acordos espúrios entre a cúpula dirigente do partido, formada por professores da UFSC, entre esses o presidente do partido e, o presidente do Sindicato dos Professores (APUFSC) com o grupo "Prestista" então chamado na época de MSR (Movimento Socialista Revolucionário) também formado por professores da UFSC. Marlene Soccas é uma lutadora e histórica comunista, foi integrante da VPR e, é ex presa política e foi torturada nas operações clandestinas desenvolvidas pelo aparato repressor da ditadura militar conhecidos como OBAN (Operação Bandeirantes) e Operação Barriga Verde, sendo essa ultima relatada no livro do jornalista, escritor e historiador Celso Martins com o titulo de "Os quatro cantos do Sol" 

Veja no link abaixo:


Segue a nota do PCB:
Recebemos a informação de que será realizado no mês de maio na Câmara de Vereadores de Criciúma um ato de comemoração de aniversário do PCdoB, e seriam convidados os camaradas Amadeu da Luz e Marlene Soccas para serem homenageados.
Em primeiro lugar gostaríamos de esclarecer que os camaradas acima citadosnunca militaram no PCdoB, inclusive hoje se colocam em um campo totalmente oposto ao referido partido. O PCdoB há muito tempo, deixou de ser um Partido Comunista de verdade, mantendo um nome que não coresponde, nem á ideologia, nem à prática dos comunistas. Deveria, sim, retirar o nome de “Comunista” de seu Partido.
O PCdoB atua hoje como linha auxiliar da burguesia, numa relação promíscua e contrarrevolucionária com o capitalismo.  Aliado ao Governo Dilma que só tem feito acelerar o crescimento capitalista no país, em detrimento do povo trabalhador que segue tendo seus direitos básicos negados, como a reforma agrária, a saúde, a educação, o transporte público de qualidade, etc.
O PCdoB é o partido que defende o nefasto Código Florestal, aliando-se aos ruralistas em defesa desta legislação que anistia os grandes latifundiários e ataca o meio-ambiente. É o partido que dirige as obras da Copa do Mundo, que tem favorecido meia-dúzia de grandes monopólios capitalistas, invertendo bilhões de dinheiro público para a construção de estádios, ao mesmo tempo em que desocupa milhares de casas de trabalhadores e criminaliza os movimentos que tem defendido uma Copa do Povo.
O PCdoB é o partido que no seu afã eleitoreiro fecha apoio com setores mais conservadores do cenário político brasileiro. Como é o caso da aliança com o PSDB nas eleições da prefeitura de Olinda, a possível aliança com o PP (herdeiro da Ditadura Militar, com vários membros que defendem as torturas praticadas contra os militantes que lutaram contra este regime, inclusive bravos e heróicos companheiros do PCdoB). Além da aliança com o PMDB na cidade de Criciúma, composta por lacaios do capital, como Pinho Moreira e Romanna Remor.
Os camaradas Amadeu e Marlene não compactuam com estas posições políticas e refutam qualquer homenagem que parta do PCdoB. Não aceitamos a falsificação da história como vocês vêm tentando fazer com outras grandes figuras históricas do movimento comunista que nunca militaram no PCdoB, como o caso de Luis Carlos Prestes e Carlos Marighela.
O PCdoB enquanto dissidência do PCB surgiu no ano de 1962, tendo comemorado este ano, no dia 18 de fevereiro, 50 anos de existência.
Criciúma, maio de 2012.
Base Roberto Cologni
PCB/SC

quinta-feira, 21 de junho de 2012

[Não tem dinheiro pra tarifa zero?] Peugeot terá R$ 4,8 bilhões para fábrica




A PSA Peugeot Citroën assinou um acordo com o Estado do Rio de Janeiro para usar uma linha de crédito de R$ 4,8 bilhões, que está disponível por até 50 anos, com carência de 30 anos para pagamento.
Os recursos serão usados na construção de uma segunda fábrica no Estado, ampliação das instalações já existentes em Porto Real (RJ) e desenvolvimento de produto.
O anúncio foi feito nas últimas 14 linhas (eventos subsequentes) das demonstrações contábeis anuais publicadas pelo grupo francês no Diário Oficial do Rio de Janeiro no dia 6 de junho, véspera do último feriado.
O grupo PSA Peugeot Citroën não se pronunciou, até o fechamento desta edição, sobre a linha de crédito e sobre os resultados financeiros.
A empresa (Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda.) fechou 2011 com lucro líquido de R$ 148,3 milhões, queda de 31% em relação a 2010, e receita de vendas de R$ 6,60 bilhões, 7% acima.
O decreto do governador, datado de 13 de dezembro, foi aprovado na Assembleia Legislativa, autorizando a operação.
Segundo informou ao Valor a Secretaria do Desenvolvimento do Estado, trata-se de um incentivo financeiro previsto no chamado programa de atração de investimentos estruturantes (Rioinvest), criado em 1997, e sob o qual estão todos os grandes investimentos feitos no Rio nos últimos anos.
No caso da PSA, o incentivo prevê o financiamento de parte do ICMS que seria cobrado sobre a segunda fase de modernização do parque industrial. Na prática, segundo a assessoria da secretaria, a empresa paga 20% do valor do ICMS que incide sobre esta ampliação e financia os 80% restantes.
O programa permite usar o recurso até 50 anos, respeitando o limite de crédito equivalente ao valor do investimento a ser feito. O pagamento do financiamento se daria ao longo dos 20 anos finais do prazo, passados os 30 anos de carência. A Secretaria de Desenvolvimento informa que, na maior parte dos casos, as empresas têm antecipado o pagamento da dívida.
A montadora informa nas demonstrações contábeis que sobre o crédito utilizado incidirão juros de 1% ao ano e comissões que podem chegar a 1,5% do valor utilizado.
As características da segunda fábrica do grupo, que será erguida utilizando parte desses recursos não são detalhadas no demonstrativo. Especula-se no setor que o grupo se prepara para ter operação conjunta com General Motors, a partir da aliança mundial acertada em março, por meio da qual a GM ficou com participação de 7% no grupo francês. A montadora americana estaria, com isso, tentando reforçar presença na Europa.
Inicialmente, a parceria visa compartilhar plataformas de veículos, componentes e módulos e criar uma joint venture de compras para produtos e serviços em escala mundial, com volume total de compras de aproximadamente US$ 125 bilhões por ano. Cada empresa continuará a comercializar seus veículos de maneira independente. Segundo informações que circularam no mercado, a América do Sul poderia ser a primeira região a ter uma fábrica compartilhada pelas duas marcas.
O grupo francês inaugurou a fábrica em Porto Real há 11 anos. A instalação é responsável pela maior parte dos automóveis e motores vendidos no Brasil e na Argentina, onde há outra fábrica do grupo. As vendas das duas marcas no Brasil alcançaram 176 mil veículos, o que representou uma participação de 5,2% no mercado. Com 108 mil unidades vendidas em 2011, o grupo tem fatia de 13% no mercado argentino.
As poucas demonstrações financeiras publicadas pela indústria automobilística no país, que tem o quinto maior mercado de veículos do planeta, são insuficientes para dar um quadro exato da situação financeira do setor. Mas servem, quando somados aos dados revelados nos resultados publicados no exterior, para mostrar que as operações dessa indústria na América do Sul são rentáveis. O quadro positivo na região pode, de certa forma, ajudar a compensar os tempos de vacas magras em mercados como a Europa.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Tijoladas na mentira: Meu nome é Carlos Alfredo...



















Caro leitor,

Eu faço questão de republicar essa matéria do blogue "Tijoladas na Mentira", porque reflete exatamente aquilo que os petistas sempre foram, ou seja, representantes do pensamento burguês, incrustados nos movimentos sociais.


Tijoladas na mentira: Meu nome é Carlos Alfredo...

Lula Malufando...
O PT mostrando a sua cara camaleão...

...Desde a minha infância de judeu pobre que sou movido por um sentimento de contestação contra as injustiças sociais, do modo burguês de viver. Modo este, que não enxerga o seu semelhante, que não tem a capacidade de olhar o seu próprio umbigo.

Se perfeito fossem, não estariam criando regras sociais que lhes protejam no cerne da sua individualidade.

Não obstante, cruzam o caminho de agentes sociais de fato, discursando e manipulando um pressuposto objetivo coletivo, que, através de ONGs dissimuladas e de partidos de essência burguesa, escondem no seu âmago os verdadeiros interesses pessoais de objetivos privados.

Eu diria que conheci algumas ONGs que eram verdadeiras catapultas eleitorais de interesses particulares dos seus mentores.

Nas circunstancias dos fatos durante as lutas nos movimentos sociais recentes, pra mim, ficou evidente que os fatores ideológicos que propagavam, não passavam de artimanhas que ocultavam os seus verdadeiros amigos de um cenário previamente montado, que era naquele momento, o cerne do seu arco ideológico de sempre.

Basta olharmos no presente os arcos das alianças eleitorais que governam este país e, se fazem presentes nos processos eleitorais aqui no estado de Santa Catarina, principalmente na Capital. Os inimigos de ontem (?), são os amigos de hoje e de sempre.

Teologia da Mentira

Eis aí a camaradagem desenvolvida entre os velhos e os jovens dirigentes partidários da falsa esquerda, dos igrejeiros e dos “falsos pobres” com os velhos coronéis representantes dos partidos camaleões remanescentes da ditadura militar.

A igreja católica sempre foi um instrumento de manipulação a serviço da sociedade burguesa e do imperialismo internacional. Ela divide-se em duas alas, a secular e a progressista.

Infiltrada, busca através de sua participação nos movimentos sociais, o objetivo maior de se eternizar enquanto instituição. Na verdade, é a velha igreja católica e anticomunista, dos padres pedófilos, e dos inquisitores mentirosos, tentando sobreviver com as mudanças no mundo.

Ora, a sua opção pelos pobres a partir da Conferencia Episcopal Latino americana ocorrida no ano de 1972 na cidade de Puebla no México, é conversa para inglês ver no mais amplo sentido da palavra, um verdadeiro engodo ideológico.


Ai está à reforma agrária defendida pelos apêndices do capitalismo religioso, no marco capitalista da exploração de classe.

Defendem com unhas e dentes o pagamento de milhões de reais para latifundiários e grileiros, dentro das suas políticas de perfil ideológico, enganador, e previamente definido. Assim fazem também nas lutas políticas urbanas quando defendem o modelo capitalista de reformas.

Suas estratégias de luta estão a anos luz dos interesses vitais da classe trabalhadora, caracterizando-se como objetivos “oficiais” do clero excepcionalmente pedófilo e pernicioso.

As suas ações políticas, manipuladoras e criminosas, representam o fortalecimento do caráter democrático-burguês de viés capitalista das lutas do campo e da cidade.

Mais do que isso, tornam-se uma alavanca para a perpetuação das injustiças sociais, ao defenderem o modelo capitalista de reforma agrária.

Esse grupelho de teólogos católicos incrustados nos movimentos sociais está comprometido até a medula óssea com a eternização de sua instituição, maquiavélica e inquisitória.

Essa ingerência histórica também representa indubitavelmente uma vertente oportunista e anticomunista, baseada na teoria “exegética” mentirosa da opção pelos pobres. Eis ai o canto de sereia trombeteado pelos capitalistas de batina.

Os grandes depósitos de terras ociosas que aguardam valorização para a especulação imobiliária são os seus aliados ocultos.

Se no sistema capitalista brasileiro expresso na carta magna, a terra tem de cumprir a sua função social, a expropriação é a medida certa.

Historicamente são todos velhos amigos sentados em poltronas diferentes, com discursos diferentes, mas nitidamente, com objetivos siameses.


E, o povo?
Foda-se... São inocentes úteis para os interesses do pensamento burguês do qual a corja representa.

segunda-feira, 11 de junho de 2012