Por Liga Bolchevique Internacionalista
De repente, a operação policial “Porto
Seguro” desaparece das manchetes da mídia “murdochiana” para entrar em destaque
a formação de um novo partido, encabeçado pela ex-senadora Marina Silva.
Como
em um truque de mágica o rosto da “amante” de Lula, Rosemary Noronha, saiu da
“telinha” para dar lugar ao da eco-imperialista Marina Silva, agora cotada como
a única possibilidade real de enfrentar o candidato do PT na disputa
presidencial de 2014.
Na mesma sequência política, Lula passa a ser “poupado”
pelos barões da mídia, depois de uma intensa chuva ácida de denúncias, logo
após anunciar que não seria candidato à presidência e que “estuda” a
possibilidade de disputar a sucessão do governo paulista.
A construção da
alternativa política da “verde dolariana” Marina diante de um esgotamento do
modelo petista de governar sob a base da colaboração de classes, foi apontada
pela LBI ainda no curso das eleições de 2010, naquele momento fomos a única
corrente da esquerda marxista a destacar que em 2014 o imperialismo não
apostaria na conservadora oposição Demo-Tucana para tentar quebrar a sequência
de quatro governos da frente popular no Brasil, considerada pelos ianques como
uma ameaça a seus “valores” da democracia mercantil.
As últimas eleições
municipais confirmaram plenamente os prognósticos da LBI realizados há dois
anos, forçado a disputar a prefeitura de São Paulo Serra assinou sua própria
sentença de falecimento político.
Restando como única opção para os tucanos, o “mauricinho cheirado” de Ipanema Aécio, agora no posto de senador da república por Minas Gerais, não reúne as menores condições de impor uma derrota eleitoral ao PT.
Restando como única opção para os tucanos, o “mauricinho cheirado” de Ipanema Aécio, agora no posto de senador da república por Minas Gerais, não reúne as menores condições de impor uma derrota eleitoral ao PT.
Marina Silva e seu “eco-programa” de governo elaborado diretamente pela
Casa Branca, sem sombra de dúvidas é a única alternativa da reação tupiniquim e
do próprio imperialismo global para pelo menos enfraquecer o PT na próxima disputa
pelo Palácio do Planalto.
Mas nem tudo é “céu azul” na rota política da “humilde ex-seringueira” Marina, apesar da compra de um moderno jato Legacy (avaliado em mais de 30 milhões de dólares) para ser utilizado em sua campanha eleitoral, a migração de “caciques” para o novo partido “ecológico” está bem abaixo das expectativas, principalmente pela importante vitória do PT na capital paulista.
Mas nem tudo é “céu azul” na rota política da “humilde ex-seringueira” Marina, apesar da compra de um moderno jato Legacy (avaliado em mais de 30 milhões de dólares) para ser utilizado em sua campanha eleitoral, a migração de “caciques” para o novo partido “ecológico” está bem abaixo das expectativas, principalmente pela importante vitória do PT na capital paulista.
Também o bom desempenho eleitoral do PSOL serviu como um
freio a possíveis transferências de alguns revisionistas ao novo partido do “capital
sustentável”, devendo ficar limitada a saída da vereadora Heloísa Helena.
No
campo dos tucanos e afins Marina agrupará o deputado Walter Feldman e o
vereador paulistano Ricardo Young (PPS) e do próprio PV apenas o deputado
federal Alfredo Sirkis que se recupera de um infarto sofrido no fim do ano
passado.
Com uma anturragem de quadros limitada a dois conhecidos picaretas do
PT, Pedro Ivo e Capobianco, a ex-ministra do meio ambiente terá muita
dificuldade em convencer a militância “eco-socialista” que seu novo partido
significa uma empreitada minimamente séria na direção de uma alternativa de
esquerda ao PSOL e PT.
De certo mesmo, Marina conta com total apoio do PPS e da
ala “Serrista” do PSDB, que já se prontificaram até a fundir as legendas em uma
nova sigla partidária.
Mas, a direção do MNP sabe muito bem que não pode
aceitar a oferta da velha raposa do PPS, sob pena de “queimar” completamente
seu “novo” partido com as velhas figuras mais corruptas da nação.
Por enquanto,
com ausência de uma rede maior de parlamentares de apoio, Marina vai se
escorando mesmo na família Marinho e no seu “protetor” milionário e biopirata,
Guilherme Leal, proprietário da Natura.
O entrave principal para o farsante MNP de Marina se converter em uma alternativa de poder da burguesia já para 2014 reside na desistência de Lula e na confiança política obtida pela “gerentona” Dilma (ex-poste) em setores estratégicos das classes dominantes (interessados na continuidade e estabilidade de seus negócios).
O entrave principal para o farsante MNP de Marina se converter em uma alternativa de poder da burguesia já para 2014 reside na desistência de Lula e na confiança política obtida pela “gerentona” Dilma (ex-poste) em setores estratégicos das classes dominantes (interessados na continuidade e estabilidade de seus negócios).
No atual cenário posto pela
própria dinâmica da luta de classes em nosso país, aponta para mais um mandato
do “novo PT”, sem Lula no comando do Estado e depurado da antiga liderança da
corrente interna “Articulação”, decepada pela reação no processo do chamado “Mensalão”.
A “cláusula” da renovação “democrática”, de no máximo três mandatos de um mesmo
partido, imposta pelo padrão do regime norte-americano, terá que aguardar mais
quatro anos no Brasil sob pena de desorganizar o pacto social “silencioso”
vigente desde a vitória de Lula em 2002.
Marina disputará com Dilma, em
melhores condições que na eleição passada, obtendo o segundo lugar na disputa
ao Planalto decretará o fim do ciclo petista de poder, abrindo desta forma o
jogo político para 2018 entre ela própria, Eduardo Campos e possivelmente o
playboy Aécio pelos Tucanos e Demistas.
O movimento operário atado até a medula às variantes sociais democratas e revisionistas não possui a mais elementar consciência do profundo retrocesso ideológico que atravessa nesta etapa de ofensiva mundial do imperialismo.
O movimento operário atado até a medula às variantes sociais democratas e revisionistas não possui a mais elementar consciência do profundo retrocesso ideológico que atravessa nesta etapa de ofensiva mundial do imperialismo.
Nas próximas eleições, frente ao
grotesco embuste de Marina, coqueluche da pequena burguesia urbana, o
proletariado industrial deve seguir majoritariamente as candidaturas do PT, na
ausência de verdadeiro partido operário e revolucionário.
As versões
liliputianas do revisionismo, como o PSTU , manterão seu “objetivo estratégico”...
de tentar eleger pelo menos um parlamentar a cada dois anos, nem que para isso
se rastejem ao programa do PSOL, que pouco se distingue da plataforma eco-capitalista
de Marina e seu “novo comando” partidário.
Os comunistas devem se manter firmes
na trincheira da denúncia política e publicidade marxista, resistindo e
acumulando forças em um período contra-revolucionário mundial, aberto após a
destruição das conquistas operárias da antiga URSS.
Em cada combate concreto os
comunistas devem sempre identificar o campo do imperialismo como sendo o inimigo
principal na atual etapa de reação, estabelecendo a mais ampla unidade de ação
para derrotar a ofensiva neoliberal.
No lançamento do engodo Marina e seu “novo”
(arcaico) movimento político, os leninistas identificam claramente as intenções
do imperialismo, agora em tempos de crise maquilado de “primaverista” e “ecológico”.
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