OS FILMES ESTÃO LIBERADOS PARA SEREM ASSISTIDOS NO VK.COM - mas vc terá que se cadastrar na rede social russa - DIVIRTA-SE...
sexta-feira, 27 de julho de 2012
LBI participa da reunião anual da SBPC realizando uma importante campanha de assinaturas do Jornal Luta Operária
Ocorreu entre os dias 22 a 26 de julho a reunião anual da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC) em São Luís, no Maranhão.
A LBI esteve
presente na atividade expondo suas inúmeras publicações,
acompanhando os debates políticos e científicos de maior importância. No curso
desta SBPC a LBI desenvolveu uma importante campanha de assinaturas de sua
principal publicação, o Jornal Luta Operária.
O JLO configura-se hoje no
cenário da esquerda brasileira como o periódico mais regular (quinzenal) e
dinâmico na análise e intervenção dos principais fatos da luta de classes.
A
recepção do JLO na SBPC surpreendeu até mesmo a equipe de editores que esteve
presente no evento, realizando em apenas três dias mais de cem assinaturas
anuais da imprensa operária.
Ainda que modesto, o êxito da campanha de
assinaturas do JLO na SBPC, é produto do reconhecimento da vanguarda militante
em nosso país, que mesmo divergindo de nossa linha editorial guarda um profundo
respeito pela seriedade do nosso trabalho de propaganda do marxismo
revolucionário.
O principal encontro
científico da América Latina contou com a participação de 10 mil estudantes e
professores de todo o país e aconteceu em meio à greve nacional dos docentes
universitários.
Várias palestras “alternativas” discutiram o processo de sucateamento
da universidade pública pelo governo Dilma e como organizar a resistência aos
ataques do MEC as instituições federais de ensino.
Durante a reunião, diversas
obras clássicas de Marx, Engels, Lênin e Trotsky foram adquiridas pelos
participantes da SBPC, com a banca de publicações da LBI constituindo-se em uma
importante referência na defesa do socialismo científico como alternativa a
barbárie imposta pelo senil modo de produção capitalista ao conjunto da
humanidade.
Em meio à completa
ausência de obras literárias referenciadas no marxismo na SBPC e da presença
quase nula de correntes políticas de “esquerda” atuando de forma organizada, os
militantes da LBI intervieram na reunião nacional aproximando uma série de
companheiros que tiveram os primeiros contatos com o marxismo e da sua luta
teórica e militante por tirar a humanidade do verdadeiro obscurantismo e da
crise social que o capitalismo e sua “ciência” impõem ao planeta, tanto no
terreno econômico, como político e ideológico.
Não por acaso, vários livros
sobre a necessidade da defesa de Cuba e sobre a guerra de rapina da OTAN na
Líbia foram vendidos justamente como parte desse combate político e teórico
contra a ofensiva que o imperialismo mundial leva adiante para dominar novos
mercados e destruir qualquer foco de resistência a seus domínios geopolíticos.
Nesse sentido, a ampla
repercussão do Jornal Luta Operária, particularmente o artigo intitulado “A
descoberta da ‘Partícula de Deus’: a ‘última fronteira da ciência’ a serviço da
reação contrarrevolucionária e ideológica do imperialismo”.
O debate em torno
desse tema vem sendo utilizado pela mídia e pelos cientistas a soldo do capital
para desviar o foco daquilo que realmente representa o “Bóson de Higgs”, ou
seja, a possibilidade da humanidade existir sem a necessidade de um “princípio”
religioso que dê sustentabilidade ideológica e política à permanência do
sistema capitalista como imutável e eterno (como Deus!).
Como explicaram os
militantes da LBI aos companheiros pretigiaram nosso banca na SBPC à resposta a
esse debate somente poderá ser dada quando a civilização humana estiver despida
dos preconceitos religiosos e da exploração alienante do homem, realidade que
será possível com um novo modo de produção oriundo de uma revolução proletária
voltado para o desenvolvimento material e intelectual de toda a sociedade e não
de alguns poucos burgueses como é a sociedade socialista.
Ao publicitar o
marxismo revolucionário na reunião anual da SBPC, os militantes da LBI
explanaram a uma série de companheiros que ao fundir dialética com o
materialismo, Marx e Engels criaram o materialismo filosófico que concebe a
natureza como matéria em movimento a partir da luta constante de forças em
conflito.
O contato com a luta proletária e com o socialismo levou Marx e
Engels a estender esta metodologia da natureza em geral à sociedade humana,
descobrindo a lei do desenvolvimento da história do homem.
Os homens exigem
antes de tudo comida, bebida, moradia e vestuário, antes de poder praticar a
política, ciência, arte, religião. A existência determina a consciência.
A
concepção materialista da História, base da doutrina marxista, exposta no
Manifesto Comunista, é a ciência que permite aos revolucionários comunistas
prognosticar, a cada época, as tarefas táticas e estratégicas para potenciar o
proletariado organizado em sua luta contra a exploração e a opressão
capitalista.
Foi justamente no terreno da estratégia proletária que residiu a
maior contribuição de Marx, como o próprio assinalou: “Historiadores burgueses
já haviam, muito antes de mim, apresentado o desenvolvimento histórico dessa
luta de classes e os economistas burgueses, a anatomia econômica das classes.
O
que fiz de novo foi demonstrar:
1. que a existência das classes está vinculada
meramente a determinadas fases históricas de desenvolvimento da produção;
2.
que a luta de classes conduz necessariamente à Ditadura do Proletariado;
3. que
essa Ditadura mesma constitui apenas a transição rumo à abolição de todas as
classes e a uma sociedade sem classes” (Carta a J. Weydemeyer, 05/03/1852).
Contribuições tão
caras ao pensamento humano, como a necessidade inexorável da revolução social
violenta assim como da ditadura do proletariado para que a sociedade humana
avance desta fase para a abolição de todas as classes são os legados de Marx
mais abominados pelos revisionistas oportunistas de todos os matizes que se
dizem marxistas, desde Bernstein até os pseudotrotskistas de nossos dias, como
o PSTU-LIT.
A LBI, ao contrário desses revisionistas não se furtou de usar o
espaço de debates na SBPC para defender essas teses, publicitando o marxismo
revolucionário e apresentando o socialismo científico como uma alternativa à
barbárie capitalista!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário somente será publicado se estiver dentro do contesto desta publicação.