Secuestran y torturan a editor del periódico El Libertador
Ao sair para cobrir o fechamento e militarização da Radio Globo e do Canal 36 por ordens do governo fantoche e espúrio, o editor do periódico “Libertador”, Delmer Membreño foi seqüestrado e torturado por quatro homens encapuzados.
A ação criminosa aconteceu nas imediações da rua que conduz ao Bairro La Hoya em pleno centro da cidade, quando de dentro de um veículo pick-up cor vermelha desceram dois indivíduos vestidos de civil “encapuzados” e prenderam o repórter gráfico e editor do diário.
Delmer contou á defensoresenlinea.com, que hoje segunda bem cedo pela manhã chegou ao jornal e se preparou para a cobertura diária relacionada ao fechamento e militarização da Radio Globo e Canal 36.
“Sai do Jornal as 09:00 da manhã , fui pegar um taxi deixando a Radio Globo e indo pela rua perto de La Hoya, e apareceu um pick-up de cabine dupla e desceram dois indivíduos vestido com bala clava civil e com armas, com as pistolas nas mãos me obrigaram a subir na parte de tras da cabine disse nas suas primeiras declarações.
Membreño comentou que logo me agarraram e me encapuzaram, e até este momento não sabia aonde me levavam, andamos mais de uma hora e senti que o carro diminuiu a velocidade e entramos numa rua de terra, o carro parou e um deles falou para o outro me tiraram a bala clava porque queriam ver os meus olhos quando me matassem.
Me colocaram a arma no meu peito e um deles disse não, que não faria, que é melhor esperarmos, que melhor seria avisar o diretor do jornal El Libertador, que irá acontecer com uma sorte pior, declarou o editor gráfico.
“Os policiais me queimaram com cigarros”
Durante os minutos seguintes, Delmer foi vítima de pancadas, chutes, me colocaram de pé e na parte direita da cabeça começaram a me queimar com cigarros na cara, em três ocasiões me queimaram os braços, em duas ocasiões o peito e logo fizeram com que me levantasse e me colocaram novamente o “capuz” e me colocaram no carro.
Mais tarde Delmer Membreño foi deixado abandonado sem sapatos no quilometro 34 da estrada que conduz de Tegucigalpa ao Departamento de Olancho, zona oriental do país.
O editor gráfico ficou sem a sua câmera fotográfica e ao ser consultado sobre a experiência vivida, expressou que “senti muito medo, temor, terror, sentiu que morreria”.
Em relação à situação atual que o país atravessa e, onde a população se encontra em estado de indefinição pela suspensão de seus direitos e garantias Constitucionais, Delmer sente o mesmo medo que tem da ditadura que vai cair, vai cair pelas próprias mãos afogados, porque já não resistem as pressões que estão fazendo contra eles, e a única forma que eles tem de reprimir o povo.
O Libertador é uma publicação quinzenal e sua política informativa compreende o combate a corrupção e ao acompanhamento dos gastos das instituições governamentais.
A partir do golpe de estado perpetrado contra o presidente Manuel Zelaya Rosales, O Libertador tem denunciado as inúmeras violações aos direitos humanos executadas pelos golpistas títeres e fascistas.
Disponível em: http://www.medioscomunitarios.org/honduras/pag/index.php?id=33&idn=8162
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